Meu Doce erro -drarry-

★capítulo 4★

Draco não estava conseguindo dormir, ele acordou as duas da manhã suando e tremendo, ele não era acostumado a ter sonhos, muito menos pesadelos, e esse foi aterrorizante.

Ele estava na frente de um lago, deitado na grama verde olhando para o céu azul, tudo lindo e perfeito, até que o céu enegreceu com as nuvens pretas, tudo ficou escuro e a água do lago ficará gélida e fria, como se a felicidade do mundo tivesse acabado naquele momento. E havia uma pessoa nesse lago, era um garoto de olhos verdes e cabelos morenos, que Draco não reconhecia embora parecesse familiar, porém o loiro não teve tempo para se lembrar quem era pois no momento seguinte algo assustador aconteceu: ele viu o garoto sendo puxado pro fundo do lago que a princípio parecia raso porém era muito mais fundo do que parecia. O garoto dos olhos verdes pedia socorro, em vão, pois o loiro não conseguia levantar e não sabia o porquê.

Malfoy acordou muito assustado, ele não reconheceu o garoto mas ficou deverás preocupado, será que foi um sinal? Porque ele teve esse sonho? Quem era o garoto de olhos verdes? Bom, ele não sabia. Seus pensamentos foram interrompidos ao ouvir a voz de sua amiga, Pansy.

- Ei Draco acorda, o que aconteceu? Porque você tá assim? Vem, levanta.
- Não foi nada Pansy, apenas tive um sonho ruim. Bom hoje eu tenho que entregar a carta para o testa rachada, certo?
- Exatamente, só que eu não consegui pensar no que escrever então você vai ter que pensar nisso, e pelo amor de Merlin tenta fazer algo que ele não perceba que foi você que escreveu ok?
- Okay, okay, já vou escrever. Agora você e Blaise vão para o grande salão, qualquer coisa falem que eu estou estudando no meu dormitório, eu vou pensar no que escrever e colocar no dormitório do Potter. Eu esqueci de descobrir a senha da Comunal da Grifinória e espero conseguir enquanto estiver indo entregar a carta.
  - Para sua sorte eu ouvi um grifinório falando com um outro que tinha esquecido a senha, a senha é “pássaro-trovão”. Não esquece de tentar arrumar uma boa desculpa para a Mulher Gorda te deixar passar viu.
- Relaxe Pansy, eu vou okay? Agora vai lá, vai. – o garoto da um abraço na amiga antes da mesma ir para o grande salão e sorri para ela.
Logo depois Draco toma banho, coloca o uniforme e volta para sua cama pegando uma pena e um papel na mochila. O loiro se senta na escrivaninha no canto do quarto e começa a pensar no que iria escrever na carta.

“O que será que eu escrevo? Não vou escrever nada muito grosso e direto para ele não perceber fácil, mas também não quero que ele fique cheio de esperanças, é apenas uma brincadeira não é para ele ficar triste né? Não espera, o que eu estou pensando? Eu não ligo se ele vai ficar chateado ou não, afinal eu odeio ele né? Certo, vamos escrever.”
Draco estava confuso demais com seus pensamentos, ele não entendia porque por um minuto pensou que podia deixar Harry triste, ele não deveria se importar com isso.

★

Depois que Draco finalmente terminou a carta ele a coloca dentro da mochila e vai até as escadas da Grifinória, no caminho ele se a pensar sobre como seria a reação do moreno perante a carta “O que ele vai achar da carta? Eu devo mesmo fazer isso? De quem será que ele gosta? Afinal porque todo mundo se importa tanto com o tal dono do perfume que ele sentiu durante a aula de poções? Quem se importa com quem o Santo Potter gosta? É, ninguém, muito menos eu.”

Ele estava confuso demais consigo mesmo e com o que aqueles pensamentos significavam, porém, ele não conseguiu continuar seu raciocínio, ele finalmente chegou na frente do quadro da Mulher Gorda.

- O que um sonserino está fazendo aqui? Hmm deixe-me ver, olhos azuis, cabelos loiros e um ar de superioridade, você deve ser Draco Malfoy, os grifinórios falam bastante de você garoto - a mulher falava tudo isso com um sorriso no rosto.
- Ah, eles falam? Mesmo?
- Oh sim querido, falam e muito, principalmente um em questão!
- Quem? Quem fala de mim?
- Isso eu já não posso falar, só lhe posso falar que fala muito bem de você, mas afinal o que você veio fazer aqui? Encontrar alguém?
- Não ...Ah...na verdade eu vim deixar uma carta....será que...posso?- Draco não entendia porque mas ele estava nervoso por ter que falar isso.
- Claro meu querido, você só precisa falar a senha, você sabe qual é?
- Sei, óbvio que sei, bom, pássaro-trovão.
- Muito bem, espero ver você mais vezes – a mulher finalmente abre o caminho para o loiro poder passar.