o melhor amigo do meu irmão

f-i-m...💚

✨CAROLINA AZEREDO NARRAÇÃO✨

Eh...
Tudo que começa algum dia tem fim, e é onde chegamos!
As vezes o que pensamos de nós e de outro não se sai igual cremos.
Creio que todos ja passaram por uma fase de aceitação, tanto com o propio corpo, orientação sexual, e o caminho que trilhamos.
Nesse tempo, tive pessoas incríveis amo meu lado, que ve fezeram curar da depressão, me deixar alegre logo dps da morte dos meus pais, me fazendo aceitar que meu futuro seria incrivel.

Minha historia com o Gabriel, teve felicidades e infelicidades, quase 20 anos de momentos idiotas, de nervoso, de alegria, de tristeza, e um poco de sacanagem se é que vcs me entendem. A alegria que nenhum homem que estive ao lado me deu, ele me ensionou o que era ter um amor perigoso e radical. Em partes, me arrependo de ter traido meu ex, mas por outro lado, eu estava ao lado do homem que realmente eu queria.
Quando ele foi pra Alemanha, e descobri semanas depois que estava gravida, eu senti que todo o apoio que eu tinha por ele tinha acabado, mas ai, outras pessoas me ensinaram a crescer e ficar mais forte rm relação a amizade. Sou grata por ter conhecido essa gente tudo doida que estave ao meu lado!

A Chiara, minha filha, tantas aventuras que vivemos juntas foram o que eu pudi sentir o quanto minha mãe se orgulhava de mim, e como eu era como pessoa, e eu me orgulho tanto de ter criado uma menina forte, que não liga para a opinião alheia dos outros, que sempre esta com um sorriso no rosto, alegre, saltitante. Quando eu olhei pela primeira vez em seus olhos, um bebezinho tão pequeno, o medo que eu tinha de ser uma pessima mãe e não dar o tanto de amor que ela merecia, era muito. Minha filha é o sonho de qualquer um, saber que eu posso olha-la todo dia e dizer o quanto eu a amo, eu me sinto a mulher mais feliz do mundo.
Quando ela me disse que não sentia absolutamente nada por garotos igual suas amigas, mas sim sentia algo por garotas igual a mamãe Lela, eu a apoiei em cada segundo, ver minha filha sendo ela mesma na frente das pessoas. Mas na verdade, antes de ela pedir para conversar comigo e com o Gab sobre isso, ja tinha a escutado chorar diversas vezes dizendo que alguém não iria aceita-la, ou até mesmo, falando com a Lela sobre isso, era o que quebrava meu coração, por ter passado em sua pequena cabeça que eu não a aceitaria sendo sapatenis.

Enquanto as pessoas que eu conheci eu nunca vou esquecer, sempre vou guarda-las dentro do meu coração.

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Cherry: Carol, ta tudo bem? - Cherry diz se sentando na maca, me observando quando cai uma pequena lágrima de meu olho enquanto carrego o Henrique

Carol: Melhor impossivel. Só acabei lembrando de quando a Chiara nasceu - digo voltando minha atenção para a ruiva

Cherry: Eu não estava aqui, mas imagino o tanto que você chorou quando viu ela pela primeira vez - ela diz soltando uma simples risada

Carol: Eu tava observando ele, e mesmo com cara de joelho, ele parece muito com o Gomes

Cherry: Não é atoa que ele se chama Henrique Martins Gomes

Carol: engraçadinha - digo mostrando a ligua pra mesmo

Cherry: Mas é verdade, ele parece muito com ele - ela diz olhando para o pequeno bebe no meu colo

Carol: Como se sentiu no primeiro sendo mamãe?

Cherry: Eu não sei descrever a minha felicidade - ela diz abrindo um sorriso

Carol: Eu sei bem como é - digo olhando para Chiara dormindo encostada no meu ombro - Nem parece que ja faz 14 anos em que ela nasceu. Ela ja é grande, tem responsabilidade, não digo que ela é organizada porque ela não é, mas ela ja esta quase namorando

Cherry: O tempo passa rapido - Henrique acorda com fome e eu dou ele para Cherry - Eu não imaginava que isso doia tanto - ela diz se referindo a dor da amamentação