Minha Garota [Hiatus]

Capítulo 4

(Não esqueçam de votar na história).

•Diana Griffin

Ao chegarmos em casa passei uma meia hora ouvindo Josh reclamando sobre a nossa imprudência em dar mole para um bando de "homens otarios que só tinham a intenção de nos tratar bem por uma noite para conseguir ficar entre nossas pernas", Jessy obviamente trocou algumas farpas com ele durante o discurso dele afirmando que ele não era muito diferente dos homens que ele tanto reclamava.
Louis tentava arduamente fazer com que sua irmã não brigasse seriamente com Josh e Clarice e Erick mantinham os semblantes fechados.

-Olha sinceramente eu tenho mais o que fazer. Josh vai à merda, eu não sou sua irmã muito menos sua namorada pra ficar ouvindo você me dando esporro do que eu devo ou não fazer. Eu sou uma mulher independente e dona de mim, abraço. Vem Louis, antes que eu chame a mamãe pra te dar uns tapas pra você aprender a parar de se meter na minha vida, eu hein.
A loira disse pegando sua bolsa que estava no sofá e agarrando o braço do irmão puxando ele pra fora.

Josh encarou a cena com uma expressão "é sério?".

-Eu também vou indo, tchau Diane, foi um prazer revê-la, já não posso dizer o mesmo do seu irmão.
Clarice disse me dando dois beijos em cada bochecha antes de se virar e sair.

-Ei, como assim você não ta feliz em me ver? Clarice espera..!
Josh saiu atrás dela deixando somente eu e Erick na sala.

Eu queria poder dizer que após a saída de todos o clima ficou bem tranquilo e que começamos uma conversa bem leve e interessante mas não foi exatamente isso que aconteceu.
Eu estava sentada no sofá mais longo que ficava em frente à televisão, Erick estava em pé encostado na porta da sala. Eu sentia seus olhos queimando minha pele que nem brasa mas estava constrangida o suficiente para não conseguir levantar os olhos para confirmar minhas suspeitas. Em um momento de coragem eu dei uma rápida olhada e pude confirmar minhas suspeitas.

-A vista tá boa?
perguntei

Oh céus, se minha mãe me visse falando dessa maneira tenho certeza absoluta que ela estaria orgulhosa do tom de voz que eu usei.
Eu nunca fui aquele tipo de menina afrontosa que fala tudo o que quer na hora que quiser, muito pelo contrário, eu acho que ficar quieta e evitar qualquer tipo de problema e má impressão que as pessoas podem ter de mim e muito mais válido.
Ao contrário de mim, minha mãe sempre teve alguns parafusos a menos e odiava ver eu abaixando a cabeça para qualquer tipo de situação.

A risada debochada de Erick preencheu o cômodo.

-Não se iluda, você está no meu campo de visão.
ele respondeu secamente mantendo o olhar fixo em mim.

Eu sou obrigada a ter empatia por um imbecil desses? Tipo, eu só vi ele duas vezes e a única vez que eu o vi e tentei ser educada ele foi um completo babaca. Ok eu entendo, perder pessoas importantes pra você deve ser uma barra e tanto para se segurar mas isso não te da motivo pra sair destratando as pessoas. Ele quer jogar assim? Pois bem.

Me virei para encara-lo e então dei um sorriso convencido.

-Tanto quadro bonito nessa sala e você foi prender seu olhar logo em mim? Eu sinceramente não te julgo. Faria o mesmo se estivesse no seu lugar.
Respondi ele me levantando e saindo da sala indo para o meu quarto.

[...]

Na manhã do dia seguinte ao acordar dei graças por achar que meu dia seria tranquilo por não ter que aturar nenhum amigo chato do meu irmão. Fiz minhas higienes, prendi meu cabelo em um coque e calcei as minhas chinelas. Ao entrar na cozinha encontrei Josh comendo duas panquecas com leite e mel. Peguei 3, botei no meu prato e coloquei o mesmo que ele.
Antes que eu pudesse terminar de mastigar, Erick com todo esplendor entrou na cozinha vestindo uma calça moletom cinza, apenas uma calça moletom cinza. Sua barriga era exatamente do jeito que eu pensava, não que eu imaginasse ele sem camisa mas... vocês entenderam. Deslizei os olhos por todo seu peitoral, descendo pelo seus gominhos que eu não fiz questão de contar e parei somente quando sua entradinha me levou para o começo da sua cueca preta.
Erick podia ser um crápula, mas era quente como o inferno.

-Diane, você ouviu o que eu falei?
Josh perguntou me trazendo de volta a realidade.

-Hãn?

-A faculdade, você já escolheu qual vai entrar?
ele perguntou

-Eu ainda nem recebi a carta..
respondi cortando mais um pedaço da panqueca.

-Fred disse que você é bem inteligente.

-Ele é meu pai, a opinião dele não é 100% confiável.

Erick observava todo o diálogo comendo suas panquecas.

-Enfim, eu já acabei aqui, vou buscar meu celular no quarto. Já volto.
Josh disse colocando seu prato na pia e saindo.

-Tanto quadro bonito nessa cozinha e você foi reparar logo em mim?
Erick soltou de repente de maneira debochada, como sempre.

Revirei os olhos.

-Vai pro inferno.

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Capítulo não revisado!

Mil perdões pela demora, eu to com um bloqueio mental gigantesco. Estão gostando da história? Eu amo o feedback de vocês. Prometo que vou tentar escrever o próximo capítulo mais rápido que esse.

-Lea