Capítulo 01

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MARGARETT

Era uma manhã cinzenta e fria, aqui em Dublin, Irlanda. Eu vou me mudar de cidade para ser compositora.

Meus pais não querem que eu me mude de maneira alguma. Eles falam que eu canto muito bem e tenho muitas músicas boas, mas tambem falam que eu estou muito imatura para um mundo totalmente diferente do qual eu vivia.

Escutei meu despertador e levantei em um pulo. Fui para o banheiro e tomei banho.

Minha roupa já estava passada e pronta, então não tive que perder muito tempo escolhendo roupa.

Estava tudo preparado. Tinha arrumado minhas malas, meu passaporte e passagem uma tarde antes.

Ás vezes, me pego pensando como vai ser lá, sem minha familia, sem o apoio dela, sem o sorriso de cada rosto da minha casa. Entretanto, acho que vou me encaichar bem. Sou muito responsavel e independente. Sei cozinhar, cuidar de mim mesma, da casa - que é pequena - e do que vier.

O táxi, já tinha chegado e meu pai estava colocando minhas coisas no porta-malas, com muita má vontade, mas estava.

- Vou sentir sua falta filha! - ele me disse com tristeza olhando no fundo dos meus olhos e com a mão no meu ombro - Não vai! Fica aqui,comigo, com sua mãe, com seus irmãos.

- Pai, eu entendo o seu lado! Mas eu já sou grandinha, sei me cuidar! Esta na hora de crescer! Você não vai se sentir orgulhoso quando ver 'Margarett Parke compos para vários grandes artistas'? - respondi ele com alegria.

- Muito! Mas você é nova! Precisa entender, que você não tem esperiencia nenhuma, quase ninguem vai querer você!

- Eu preciso ser alguem na vida! Se um não quiser, o outro vai querer! Pelo menos uma das minha músicas! E sim, sou nova! E posso mudar de emprego várias vezes até me aposentar.

Ele me abraçou como se fosse a última vez. Mas não enterrompi! Pelo contrário, continuei o abraço!

- Te amo! - ele falou gagejando.

- Te amo mais! - disse.

- Posso abraçar minha filhinha? - interrompeu Gemma, minha mãe.

- Claro que sim! - sai dos braços grandes e quentes dos meu pai, para sentir o abraço materno e sereno a minha espera.

- Para de chorar mãe! - pedi.

- Não consigo! Você é minha filha e quero o melhor para você! E o melhor é ficar do lado de quem você conhece e confia! O melhor é você ficar aqui! - ela me disse no meu ouvido e me deu um beijo na buchecha. E meu apenas observou a cena.

O taxista buzinou, então tive que me despedir as pressas do meu irmão mais velho, Jonh e minha irmã mais nova Rachel.

A viagem até o aeroporto foi tranquila, coloquei o fone e apertei play e foi apartir deste instante que eu entrei em um mundo só meu.

Chegando no aeroporto,  fiz tudo que tinha que fazer e esperei uns trinta minutos a chamada do avião. Quando escutei, levantei rápido e fui direto para o avião.

Minhas malas já estavam guardadas, e eu estava na minha cadeira.

Apartir de agora, iria viver em Londres, em uma casa pequena,  aconchegante e simples mas o suficiente para mim.

Na minha cabeça, a viagem foi muita rápida. Tenho um segundo talento, que é desenhar, e não tirei o  caderno da minha mão em nenhum momento.

Já em Londres, tinha ligado para o táxi me buscar. Estava demorando, esperei ele por quarenta minutos, então resolvi comprar algo para beber. Na lanchonete, comprei uma garrafa d'água. Caminhando até a mesa, onde estavam minhas bagagens, e acabei trombando com um homem. Ele era baixinho, careca, com quarenta e poucos anos, com casaco preto, bem vestido e tinha olhos azuis muito claros. Ele tinha a expressão de confuso, não sabia se me ajudava a levantar ou saia correndo. Mas, ele acabou me ajudando.

- Desculpa! - disse rapidamente.

- Eu que lhe devo desculpas! - ele respondeu e sumiu. Não olhou para trás, nem nada.

Ele era estranho!

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