SCOTT
Fui almoçar com meus amigos em um restaurante não muito conhecido.
Eu dou muita risada com eles, eles são muitos engraçados.
Quando estavamos quase chegando lá, vi uma garota. Linda! Cabelos castanhos claros e cachos largos. Ela estava com roupas simples, camisa regata azul claro, shorts pretos e não muitos curtos, mas que destacavam as pernas que ela tinha. Ela deve ser alguma atleta ou se preucupa muito com a aparência.
Entramos no restaurante e ela estava meio assustada. Eu e meus amigos passamos e ela tentou se esconder atrás de mim e tentei ajudá-la. Mas não consegui, estava rindo muito. E ela saiu de perto deve ter se sentido ofendida.
Sentei na mesa e nem vi mais onde ela estava. Ficamos ali por mais um tempo e a policía entrou gritando e apontando a arma para todos, principalmente para a minha mesa.
- COLOCA A MÃO NA CABEÇA! - o policial gritava com raiva.
- O que foi que aconteceu? - perguntei desesperado.
- SE VOCÊ NÃO SABE A POLICÍA SABE QUE TEM DROGA ROLANDO AQUI!
Eu não sabia do que ele estava falando, mas resolvi obedecer.
Me deitei e olhei para o lado....
Mais ninguém dos meus amigos estavam ali.
O policial que estava lá fora, pediu ajuda para o que estava me olhando.
Quando ele saiu levantei e corri o mais rápido possivel. No meio daquela corrida, senti uns braços tentando me impedir, eu rolei a rua inteirinha, estou todo machucado e sujo, mas eu não deixei ninguém me atrapalhar. Não iria levar culpa do que não tenho.
Eu estava em Londres em uma viagem com meus "amigos", pensei em correr até o hotel, mas a chave do quarto não estava comigo e era muito longe da onde eu estava. Decidi então, pedir ajuda a algum que morasse por aqui, por esses lados.
Vi uma casa pequena de dois andares e com uma varanda fácil para subir... foi ali mesmo.
Bati na porta, apressado, mas ninguém deve ter escutado, toquei a campainha e ela abriu a porta, a menina bonita do restaurante - Por que ela? Queria conhece-la de outra maneira.... não dessa! Mas vai ter que ser desse jeito!
- Me ajuda! Por favor! Eu estou te implorando! - disse com medo da policía me ver.
- Por que eu te ajudaria? Não te conheço! - ela respondeu.
- Por favor! - me ajuelhei - Eu prometo que vou te compensar! De alguma maneira! Eu prometo que te explico tudo e falo toda a verdade! - disse rápido.
- Eu não sei se dev..... - quando ela ia terminar a frase, a cirene da policía tocou e cada segundo que passava ela ficava cada vez mais alta.
- Por favor! - disse quase chorando.
- Só um dia! Você entendeu? Só um dia! Mais nada! - ela me puxou pelo braço e me sentando no sofá novo.
Ela não falou nada e passou reto. Me deixou lá, sozinho, no meio daquela bagunça de mudança. Mas, com a casa não era minha, resolvi ficar quieto. Não demorou muito e ela voltou com um copo d'água na mão.
- Bebe! Se acalma e depois me explica. - disse ela, calma e depois sentou em um banquinho que tinha ali perto. Percebi a preucupação dela, e entendo. Se acontecesse isso comigo, eu tambem ficaria naquele estado.
- Obrigado! - tentei quebrar o gelo.
- Por nada! - ela deu um sorrisinho de lado meio envergonhado - O que aconteceu?
- A policía pensou que eu tinha envolvimento com droga, mas não tinha e não tenho. Eu acho isso ridículo, me fala qual é a graça? - continuei explicando - Estava com meus amigos e quando a policía chegou no restaurante apontando a arma para todos e gritando no começo eu não entendi, mas vi que estava sozinho.... e percebi tudo.
- Então seus amigos estavam se envolvendo com drogas, mas isso não explica por que você esta aqui!
- Tinha um policial cuidando de mim e quando os de fora pediram ajuda dele, eu levantei e sai correndo. Caí, me ralei todo. Mas era mais fácil a policía me pegar do eu chegar no hotel. E quando vi sua casa, resolvi tentar.
- Você mora aonde? - ela perguntou séria.
- A umas duas horas daqui. Estou nessa viagem para descontrair um pouco. - disse com dor. Os machucados estavam ardendo e tive a sensassão de que algo estava perfurando minhas costas.
- Grandes amigos! - ela disse se levantando e pegando o copo já vazio - Quer mais?
- Sim, por favor.
Ela foi e voltou. Eu não percebi, estava muito dolorido. Não conseguia nem mexer as pernas direito. Esta doendo de mais.
- Esta doendo muito? Tenho remédios aqui.
- Não muito. - disse pegando o copo e bebendo rápido a água.
Coloquei o copo na mesinha de centro e ela pegou minha mão e me levantou, com cuidado, e me levou até o banheiro.
- Senta ai! - ela disse apontando o dedo para o vaso sanitário.
Quando ela estava se virando peguei em sua mão e olhei bem no fundos dela, demorei um pouco porque me perdi neles, mas quado voltei a realidade disse:
- Obrigado! Muito obrigado!
Tem algo nela que eu não sei. Mas preciso disso. Não sei se é a beleza, a delicadeza ou a bondade. Mas ela roubou meu sentido da vida em minutos. Como ela faz isso?
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Roman d'amourISSO NÃO É UMA FANFIC!!!! Como você se sentiria se tudo tivesse dando errado, e de repente começasse a dar certo? Fácil, até demais para Margarett. Essa historia conta sobre uma menina que muda de cidade para seguir seus sonhos de compositora, mas c...