Rendida ao Prazer

Parte 1

Estou terminando de me arrumar para irmos há uma boate muito famosa aqui em Barcelona, em comemoração do fechamento da nova sociedade da empresa Sprouse com a Companhia González. Cole meu chefe e namorado está muito feliz com isso, e me sinto muito orgulhosa dele. Nos conhecemos quando eu fui contratada para ser sua secretaria substituta, já que a antiga secretaria havia entrado em licença maternidade.

No início ele era muito fechado e sério, mas eu realmente precisava do emprego e estava gostando muito de trabalhar na empresa, nós conversávamos somente o necessário e tudo era muito profissional, só que por conta da possível sociedade com os González acabamos trabalhando muito tempo juntos e nos aproximando cada vez mais, quando dei por mim já estava completamente apaixonada pelo meu chefe, eu tinha quase certeza que era recíproco, porém eu tinha um pouco de medo por tudo o que sentia, eu nunca tinha me apaixonado antes e nunca havia namorado. Ele é um homem que mesmo jovem já é tão maduro e cheio de si, um dos CEO's mais importantes da atualidade, será que era mesmo possível um homem de 28 anos todo experiente, se apaixonar por uma mulher de apenas 22 anos e que não conhecia praticamente nada da vida?

Mas acabou acontecendo. Os nossos sentimentos estavam muito presentes entre nós, e mesmo que a gente tentasse negar por conta do trabalho, isso foi se tornando algo impossível. Quando ele me beijava eu me sentia nas nuvens, mas depois ele dizia que tinha sido um erro e me pedia desculpas. Nós já sabíamos o que sentíamos um pelo outro, entretanto o problema era o fato de trabalharmos juntos, afinal eu era a sua secretária, mas o quê poderíamos fazer? No coração não se manda.

Os beijos se repetiam com uma frequência cada vez maior e ele continuava se desculpando a cada vez que acontecia, até que em um dia eu estava na casa da Camila a irmã mais nova dele, pois nos tornamos amiga depois tantas conversas no horário do almoço, Ela tinha acabado de se mudar para um novo apartamento e eu tinha me oferecido em ajuda-la na organização, só que eu não imaginava que ele também estaria lá, e ela nos deixou encarregados do mesmo cômodo, e é claro que ele me beijou novamente, mas quando ia se desculpar eu lhe dei um tapa e disse que se ele não queria me beijar, que não o fizesse, até porquê eu sabia que ele queria e ele sabia que eu queria também. Foi então que ele declarou que não ia mais se importar com o fato de ser meu chefe e me convidou pra um encontro.

Depois daquele encontro tudo mudou, ele me pediu em namoro e passamos a conviver cada vez mais, ele conhecendo minha família e eu a dele. O contrato foi ficando cada vez mais certo e em uma das últimas reuniões ficou definido que o acordo seria fechado, mas que para isso ele teria que viajar para Espanha com uma equipe principal de funcionários e claro que ele disse que eu víria também, ainda mais com a insistência da senhora González em me fazer deixar meu emprego na empresa Sprouse pra trabalhar na Companhia González aqui na Espanha, mesmo comigo deixando claro que isso não aconteceria, e depois que ela descobriu que Cole e eu estávamos namorando ela se deu por vencida de vez.

Passamos praticamente todo o dia de hoje na sala de reunião dos González e depois do fechamento do contrato a senhora González que é uma mulher de 34 anos, muito jovem e carismática, propôs que a melhor forma de comemorar era na tal da boate Opium mar. Então aqui estou eu no processo final da maquiagem passando um batom vermelho que só realça minha pele. Fiquei um pouco indecisa com a escolha de vestido, mas acabei optando pelo azul que é justo no corpo e deixa minhas curvas em destaque, quando coloco o batom dentro da bolsa, Cole aparece na porta do quarto e me olha como se eu fosse algo raro.

— Uau! Você está deslumbrante senhorita Reinhart.

— Obrigada senhor Sprouse, você também não está nada mal.— respondo olhando atentamente para aquele monumento de homem a minha frente.