Bônus I: Mudanças podem causar lágrimas.

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⚠︎ os três têm vinte e cinco anos ⚠︎

Felicidade; qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.

A vida tem seus altos e baixos, isso era um fato que Renjun já havia experimentado há um bom tempo. Já faziam dois anos desde que havia "ido embora", vinte e um meses desde que se resolvera com Jaemin e Jeno e um ano e meio desde o nascimento de seu primogênito, Lee Huang Chenle — sim Lee, já que todos sabiam que o ômega era (tecnicamente) filho de Jeno, mas tal notícia jamais afetou o relacionamento de ambos e não podiam estar mais felizes.

Chenle era um bebê esperto, mesmo com um pouco mais de um ano já conseguia andar pela casa e dizer algumas palavras e até mesmo pequenas frases, deixando Renjun orgulhoso e seus outros dois pais chorões, dizendo que o filho estava crescendo muito rápido.

Nem pareciam aqueles alfas de dois anos atrás.

Suas vidas haviam mudado, e para melhor, podemos dizer. Jeno continuava trabalhando na empresa de seu pai, Jaemin finalmente terminou sua amada faculdade de microbiologia e estava trabalhando em um hospital perto de casa e Renjun, bom, o ômega começou a ilustrar uma história em quadrinhos feita por Jaehyun — irmão mais velho de Jaemin — após o filhote completar um ano, tendo finalmente reconhecimento por todo seu esforço no curso de artes feito há alguns anos atrás.

Por mais que tenham passado por altos e baixos há dois anos, não podiam estar mais satisfeitos com o rumo que suas vidas haviam tomado.

Desde o casamento — também marcado pelo nascimento do mais novo ômega da casa — as coisas estavam mudando aos pouquinhos, como por exemplo a relação de Renjun com seus sogros. Os dois alfas eram completamente apaixonados por Chenle, então tentavam ao máximo possível serem presentes na vida do neto; até mesmo as mães de seus maridos sediam aos encantos do mais novo, mas só às vezes.

O pequeno Lee amava ter a atenção de todos os avós — até mesmo dos pais do ômega, que moravam em seu país natal — o que deixava o Huang mais do que satisfeito, afinal como Jaemin gostava de dizer, eram todos uma família.

E com esses pensamentos na cabeça, Renjun soltou um suspiro baixo, olhando com todo o amor do mundo para um dos porta-retratos na mesa do escritório que dividia com os maridos, batendo levemente a caneta do tablet em seus lábios enquanto lembrava-se perfeitamente do dia ocorrido na fotografia tirada no hospital.

Jamais se esqueceria do dia em que seu primogênito veio ao mundo, no dia de seu sonhado casamento, causando um susto nos papais que acabaram de terno naquele enorme hospital. O tempo estava passando tão rápido que Renjun murchava apenas de ver o quanto seu bebê estava crescendo; por mais que estivesse orgulhoso do avanço do primogênito, não podia negar que sentia falta da época que Chenle foi para casa após a saída do hospital.

Falando no quarto protagonista, o bebê dormia sereno sob o peitoral de seu pai Jeno quando o chinês chegou na sala naquela tarde. Não era comum o pequeno ômega tirar cochilos após o almoço, mas era inevitável não brincar até seus olhos cederem ao cansaço quando seu progenitor estava tão disposto a brincar em seu dia de folga, seria um desperdício e tanto.

— É bom que todo o seu gás volte quando ele acordar — Renjun disse, sentando-se ao lado de Jeno enquanto acariciava os fios pretos do filhote.

— É a vez do Jaemin, você sabe que o único gás que eu estou guardando é para você. — Piscou, recebendo um leve tapa no braço.

— Você é um idiota.

— Velhos hábitos nunca mudam.

— Saímos do cio mês passado, vê se abaixa a sua bola — murmurou, deixando um beijo na bochecha de seu marido e deitando a cabeça no ombro do mesmo, resolvendo mudar completamente de assunto. — Cada dia que passa o Chenle se parece ainda mais com você. — acabou por sorrir.

Meu ômega.Onde histórias criam vida. Descubra agora