Prólogo

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JAX

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JAX

Olhei para o relógio no meu pulso, 19h50. Logo ela estaria aqui, bem, ela e o tal empresário. Não podia negar que estava um pouco incomodado com o lugar, bar de stripers, sério? É difícil não olhar quando elas estão tirando as roupas e praticamente esfregando os peitos na sua cara. No entanto, minha mãe havia criado um bom menino e eu estava me saindo bem em ignorar toda essa luxúria. Já James, parecia estar de frente para uma árvore de Natal.

- Porra, isso aqui tá mais pra um bordel do que casa noturna. - Reclamei, pegando o meu copo de whisky e dando uma golada.

James varreu o local com os olhos, parecendo pensar em alguma coisa e riu. Ele estava assim desde que nos mudamos.

- Você sempre está reclamando sobre coisas relacionadas à sexo ou mulheres.

Falou, me lançando um olhar divertido. Era óbvio que fazia aquilo pra me irritar e tinha conseguido. Não preciso ficar ostentando meu desejo ou falando sobre ele o tempo todo, chega a ser desrespeitoso com a mulher, seja ela quem for. Isso não significa que eu seja gay, só não sou babaca como tantos caras por aí.

- O que você quer dizer com isso? - Perguntei, olhando pra ele com raiva.

- Exatamente o que você ouviu. - Falou, apertando meu ombro e me dando um sorriso. - E se fosse o que você pensou? Sabe que não temos preconceito, cara.

- Sai pra lá, porra! - O empurrei. - Eu não sou gay, valeu? Não tenho preconceito, mas não sou.

E realmente não tenho, mas certas brincadeiras do James me deixam louco. O cara não tem filtro.

- É, você só é um homem chato e resmungão.

Revirei os olhos diante daquela acusação. Alguém desse quarteto tinha que ser chato e resmungão, do contrário, viveríamos em um lixo completo. Tom odeia limpeza, James vive a vida sem lembrar das obrigações que tem. Bart cuida das suas coisas, óbvio, mas nem todos são tão focados em limpeza e o cuidado com a casa do que eu.

- Você não acha que está demorando demais? A assistente disse que eles iriam aparecer às 20h? - Perguntou, nervoso como sempre.

Eu tinha passado a noite em claro lendo aquele contrato. Não havia nenhuma ponta, nenhum furo, era totalmente confiável. Óbvio que eles nos dariam uma cópia, mas, estava me sentindo confiante com o que estava por vir.

- Disse, prontamente às 20h! - Ressaltei, olhando novamente em meu relógio. 19h55.

- Se isso for algum joguinho, eu já ganhei. - Sorriu, mostrando o quanto é egocêntrico.

Esse é o James de sempre, achando que a vida é uma aposta.

- Com certeza, você é o mestre das apostas, não é? - Falei com ironia.

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