Pare Em Nome da Lei

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roii, amores, como vão? Bem, espero que aproveitem a leitura dessa one tanto quanto eu aproveitei para escrevê-la (o que foi muito). Nos vemos lá no final! <3

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Terça-feira, 8:00- Quartel General.

Bakugou suspirava irritado com mais um documento imprestável que precisou assinar. Sua mesa estava lotada de papeladas sem sentido e o que mais lhe perturbava era o criminoso que dera fuga nele mais uma vez. Como detetive, Katsuki tinha uma certa obsessão por casos difíceis, só não acreditava que aquele era praticamente impossível. Kirishima Eijirou era o criminoso mais procurado pelo homem: o jovem tinha 23 anos, cabelos vermelhos que lhe escorriam pelos ombros, olhos repuxados e uma cicatriz na mesma, dentes pontiagudos e uma aparência formidavelmente atraente, não era á toa que enganava muitas pessoas.

Bakugou encara o cartaz de procurado do rapaz e suspira, franzindo o cenho para as dificuldades que estava tendo com um menino tão jovem; não que ele também não fosse, sendo somente dois anos mais velhos que o outro, mas sua perspicácia provavelmente era maior e isso o irritava: como era tão inteligente e habilidoso e ainda não havia pego aquele cara? Seu distintivo parecia totalmente controverso à sua atual situação.

—Baku, tu ta aí, cara?— Denki bate na porta, enquanto se aproxima com dois copos de café e uma pasta.

—O que é, Pikachu?— O outro rebate num rosnado, observando o amigo de cabelo loiro e mechas escuras se aproximar, com sua pose de descolado. Uma jaqueta lhe caía nos ombros, usava uma regata branca e calças escuras adornavam suas pernas e marcava sua coxa. Ele coça as orelhas como um gato, parecendo incomodado com o apelido, mas logo volta a proferir normalmente:— Eu consegui algumas fotos com aquele repórter das câmeras doidas, além de que um dos meus contatos me passou um pouco da rotina dele ultimamente.

Katsuki, que estava jogado na cadeira estilo "desisto da vida", se ajeitou com notável interesse enquanto se inclinava para receber a pasta com as informações que tanto infernizara os colegas de trabalho para que conseguissem.

—E onde ele estará quinta á noite?— O loiro pergunta faceiro, levantando e deixando à mostra sua calça tática que valorizava sua bunda, seu peito coberto por uma camiseta de mangas longas e cor preta e um sobretudo castanho a lhe esquentar. Seu sorriso denotava a empolgação que lhe enchia de êxtase ao pensar em por as mãos naquele idiota cabelo de merda. Mal podia esperar.

—Provavelmente, estará pelas redondezas do leste, trocando os materiais que utilizou essa semana. O golpe perfeito, chefe?

—Pode apostar. Te quero lá às 22:00 em ponto. Atualizo vocês do plano na reunião de amanhã.

[...]

Mesmo dia, 21:00- Casa do Bakugou.

Katsuki retira o molho de chaves do bolso e abre a porta do íngreme apartamento, puxando um pouco ao notar que ela—novamente—estava emperrada. Entrou empurrando um gatinho que miava, pedindo carinho, para que o mesmo não fugisse, e subiu as escadas de madeira do qual encontrara à sua frente. Um corredor estreito se apresentou, munido de portas cor de verniz. O piso chiou ao que seus passos foram dados e ele entrou na segunda porta à esquerda. Olhou ao redor, reparando que a cama de casal no centro do quarto continuava arrumada, com lençóis claros dispostos pela mesma, a janela estava aberta, dando lugar à varanda que encobria seus olhos de uma vista doce e arejada, com flores dispostas suavemente pela passarela mais ao longe, o fazendo sorrir minimamente.

O loiro suspirou, apertando as têmporas ao se aproximar da cama; ela lhe parecia grande demais para ser ocupada sozinha, o que o fazia pensar no quão seria melhor alguém ali. Como se lendo seus pensamentos, o gato negro pulou em seu colo, ronronando e se enrolando no próprio corpo. Katsuki o afagou, antes de alcançar o computador que estava no móvel do lado da cama. Após certo tempo, ele encontrou a pasta no seu Drive que ditava todas as investidas e os crimes de Eijirou, o fazendo ferver somente de pensar no quão tenso estava por aquela investigação; se sua vida não rodasse em torno daquele entediante trabalho, talvez ele não estivesse sozinho, entediado e exausto naquela terça-feira. Resignado, ele se dispôs à arrumar o próximo relatório do caso, antes de deitar e repousar num sono agitado e repleto de ansiedade.

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