Manual de Sobrevivência by Rafaela Muniz

Último final de semana de férias. Casamento da Lúcia! #lembrançasde14

Oiii *-----------*, esses olhinhos brilhando devem-se as mais de 500 leituras que o Manual atingiu em duas semanas, eu realmente amo ver as visualizações crescendo, e fico muito feliz com cada estrelinha, cada comentário, cada mensagem fofa no meu perfil e até com as críticas, isso me motiva a escrever mais e me ajuda a melhorar. Agradeço à vocês meus queridos por baixarem e me ajudarem a divulgar o Manual /amo vocês.
Desculpa pela demora nos capítulos, mas é que esse mês todas as pessoas que amo se revoltaram comigo e resolveram ir embora :'( ( sim. Eles são malvados ) e isso me causou um certo bloqueio de inspiração. Mas eu estou me esforçando pra não falhar com vocês. E essa semana nos teremos o primeiro capítulo do leitor #lembrançasde14, que foi inspirado na história mandando pela JessikAmorim
Uma superultramegapowerfofa leitora que tenho, jessik obrigado pela confiança em me mandar a sua história, e espero que você assim como as demais goste do do capítulo. E se você tem uma lembrança que acha que daria um capítulo é só deixar no meu inbox ou mensagem particular.
Bjs, amo vocês.
Boa leitura!

##########################

7 de Março, Segunda, 04:00 da madrugada.

Perai, eu já explico porque estou acordada.

Ontem, domingo foi casamento da minha prima Lúcia, aqui em Niterói, graças à Deus meu pai não quis vim de carro (meu bumbum agradece) como na última vez, o que tornou a viagem mais legal e menos cansativa.

Tudo estava correndo maravilhosamente bem. A viagem foi tranquila sem muitas turbulências na vinda do Rio pra Niterói. Chegamos na casa da tia Ana no sábado pela manhã e já que o casamento seria no domingo a casa estava um correria só. Pessoas passavam de um lado para o outro, telefones não paravam de tocar, minha tia mal deu atenção para nós, porém como a família estava praticamente toda lá não me senti deslocada. Como eu não tinha conseguido comprar meu vestido pro casamento em São Paulo, tive que sair com a chata da Íris assim que chegamos, pra tentar comprar.

Tia Ana deu umas dicas de onde poderíamos achar algo que servisse pra ocasião, já que estava atarefada e não poderia ir conosco, ela falou que haviam brechós que vendiam vestidos bem bonitos. Então, lá fomos nós, atrás de algo que agradasse à mim e a minha madrasta, algo que não fosse tão infantil (como papai gostava) e não tão adulto (como eu queria), teríamos que achar algo que agradasse as duas, o que era bem difícil.

Entramos em várias lojas, experimentei mais de 15 vestidos, dos mais variados modelos e cores, e nada! tudo o que eu gostava, Íris odiava, e vice-versa. Eu já estava perdendo as esperanças, já tinha pensado em qual jeans eu usaria no casamento ou qual filme eu ficaria vendo na hora da cerimônia ( Íris jamais deixaria eu ir de jeans), até que avistei em uma loja simples um vestido cor de perola, com alças fininhas e um tule de duas camadas por baixo, ele era meigo, foi amor a primeira vista. Corri pra loja e pedi a moça para experimentar, e adivinha?! ele caiu como uma luva, ficou perfeito, Íris também gostou, então compramos ele, o que eu agradeci muito. 

Chegando na casa da tia Ana, fui logo mandada para o quarto das meninas, ele tinha colchonetes espalhados por todo lugar, e eu cheguei a conclusão que tinha mais primas do que primos. Ficamos conversando sobre várias coisas, cinema, escola e fofocando sobre o Flávio, o futuro esposo da Lúcia, eu achava ele alto demais para ela, o que as meninas acharam bom pois assim ela poderia usar o salto que quisesse, sem preocupação. Todas nós concordamos que ele era bonito e até Rute que era conhecida como a "do contra" concordou também, o que era bem difícil. O clima estava tão agradável que nem vi as horas passarem, logo veio a hora do jantar e tivemos que sair pra comer algo fora, já que era muita gente pra pouca mesa na casa da tia Ana. Então lá fomos nós, igual a família busca pé. ( vamos pular a parte do jantar, porque a minha mão já tá doendo )

Domingo a noite - Dia do Casamento

Perfeito, isso descreveu o casamento da minha prima, foi lindo ver ela entrando com aquele vestido todo branco e um buquê na mão, o Flávio transpirava felicidade, e isso melhorou quando a Lú disse sim. O casamento terminou com chuva de arroz nos noivos, então fomos para o salão de festas, que ficava uma meia hora da igreja. Ele era simplesmente lindo, perfeito e se um dia eu casar quero fazer minha festa lá. Ele era todo de vidro, e de fora mesmo dava pra ver a decoração branca e dourada. Quando eu entrei tentando me equilibrar no salto 5 que usava, vi que o salão estava lotado, que não tinha onde sentar. Até que a minha prima/amiga/irmã da Lúcia Glenda me chamou pra sentar com ela e com uns amigos dela, então eu aceitei.

sentei espremida entre um gordinho e a Glenda, e percebi que o gordinho não gostou nada de eu ter sentado lá. As horas se passaram, juntos com as homenagens, músicas e valsa dos noivos ( coisa que foi surpreendente, pois a Lúcia não sabia dançar, mas arrasou ). Então chegou a hora do jantar, que foi servido à moda Franco-America ( o cerimonialista disse isso e eu não entendi nada também), que é aqueles jantares onde você mesmo se serve, então todos começaram a se servir e eu fiquei imóvel, até porque se eu já era desastrada sem saltos, imagine com, e eu preferia ficar com fome do que cair no meio do salão. Então a Glenda minha prima querida e amada se ofereceu pra buscar minha comida, e eu, claro, aceitei. Enquanto ela tinha ido buscar a comida eu fiquei conversando com os amigos dela, que eram muito simpáticos por sinal, a noite não pudia estar melhor, até que aquele gordinho filho de uma mãe voltou, todo sorridente, com o prato transbordando de comida, até ai tava tudo bem, eu não pudia falar "acho que tem muita comida ai" porque nem conhecia o menino, então ele sentou do meu lado e eu pude constatar quão nojento tava o prato dele, tinha comida misturada demais, aquilo tava mais parecendo uma vitamina de comida, resolvi virar meu rosto pro lado pra ver se a minha prima já vinha e também pra evitar olhar para aquela nojeira, foi então que senti algo em mim, e quando olhei me deparei com um monte de comida na minha roupa. O gordinho havia feito tanta força pra cortar a carne que acabou virando o prato em cima de nós dois. Ai você pode estar pensando que só era eu me levantar e deixar a comida cair no chão, certo?! Errado, porque no meio daquele mingau havia Estrogonofe, isso mesmo, estrogonofe, aquela carne de molho em um líquido que mais parece um vômito humano, acabou que o meu vestido novo cor de perola ficou com uma mancha terrível. Eu e a Glenda até tentamos limpar com papel higiênico molhado, mas isso só piorou as coisas, porque ficou parecendo que eu tinha feito xixi na minha roupa, e a minha noite que estava perfeita acabou se tornando um fiasco, eu até tentei ficar mais um pouco lá, mas não estava mais aguentando aqueles olhares curiosos destinados à mim na festa, então vim embora. E agora eu estou aqui, na casa da tia Ana, escrevendo nesse diário, enquanto todos ainda estão na festa de casamento da Lúcia, comendo, dançando e rindo. E o pior, rindo da minha cara.

Gostou?!

Então clica na estrelinha!

Clicou?!

Obrigado.