Quanto mãe-d'água cuidou de mim, deu-me de viver durante várias estações;
Nas doces manhãs de primavera vislumbrava a afabilidade da melanina de seus olhos negros, florescer de seus cachos e maciez de sua tez;
Refrescava e carinhava-me a careca no êxtase das longas tardes quentes;
Acompanhava-me ao lago todos fiéis dias de outono; folhas caiam, frutos renasciam e em corolário continuava a mais bela das criações de Deus;
Por fim, na senilidade das noites frias embrulhava-me incomensuravelmente
em seus braços como uma lisonjeada encomenda.O nome mãe d-água vem de uma figura fictícia "Sereia Iara" bem destacada no sítio do Pica-Pau Amarelo e também em muitos outros contos brasileiros, esta mesma sereia é vista como um símbolo da personificação da beleza feminina daí ter associado ela a pessoa do texto.
E neste texto poético falo de uma figura feminina que pode ser vista como: Mãe, Filha, Mulher, Amante e outras figuras femininas poderosas que o leitor pode imaginar.
Contudo tentei metaforicamente fazer menção ao "Amor" que um homem tanto pode expressar por uma Mulher como pela Mãe natureza 🌬 ,especialmente por estás duas figuras serem as mais belas das criações de Deus.
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Se não sentisse não escreveria
PoetryO título consigna o conteúdo da obra, é uma poesia lírica de confissões, desabafos e pensamentos de um homem e uma mulher que amam coisas, às vezes, esquecidas, principalmente na geração moderna, esta obra é a primeira da trilogia e é como mergulhar...