Medo

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Como uma cadeia, ele me prende á uma realidade deprimente...
Á uma realidade em que não sou valente
Muito menos idónea o suficiente
para materializar os projectos que idealizei em minha mente.

Quanto mais procastino a decisão de ultrapassá-lo, mais ele me corrói
mais ele me asfixia
mais ele me destrói.

Também posso ser valente
A intrepidez abraçar
Mas isto é um quebra cabeça que ainda ninguém ensinou-me a montar

Como faço para não me desesperar? Num universo em que estar parada é recuar, ele me paralisa quando o que quero é avançar.

E quem é ele?

Por ruas escuras
amargas e desprovidas de esperança
me força a andar
Pela experiência de patinar em lagos
cujo gelo é a insegurança
me faz passar.

Como farei para não me desesperar? Dele anseio me livrar, mas tudo o que sei fazer é o abraçar.

Mas quem é ele?
Ah! é o antônimo da coragem.

Poesia e eu.Onde histórias criam vida. Descubra agora