Estava terminando de rever o último contrato da noite, já exausta de um semana toda, no relógio já se passava das 21:00 quando escuto a minha porta abrir, não me dou ao trabalho de olhar, sabia que aquela hora só poderia ser uma pessoa.
- O que faz aqui ainda senhorita Mills? Eu já te dispensei faz algumas horas – Não escuto uma resposta só assim desvio o meu olhar em sua direção, ela estava com o seu cabelo soltou e perfeitamente arrumado, maquiagem leve no rosto, e batom vermelho, um sobretudo e um salto muito alto e fino, e na sua mão direita uma espécie de maleta. Franzi as sobrancelhas ao olha-la, não tinha visto ela com o sobretudo e muito menos o salto alto durante o dia. Não fazia a menor ideia do que estava acontecendo ali, me encostei na cadeira e cruzei os braços. Ela dava passos lentos ate a minha mesa.
- Hoje não é você quem manda aqui. – Levantei uma sobrancelha, o que caralho ela pensa que esta fazendo? - Hoje a poderosa Emma Swan vai ser minha! – Ela para em frente a minha mesa, coloca a sua maleta na cadeira e começa a abrir o sobretudo.
- O que você pensa que esta fazendo Regina? Perdeu o juízo? – Ela nada me respondeu, terminou de abrir o sobretudo, eu juro que não acreditava no que estava vendo, ela vestia uma lingerie vermelha cor sangue, sutiã de renda completamente transparente que dava pra ver de longe o bico do seu peito já duro, em baixo uma calcinha tão transparente quanto o seu sutiã, uma cinta liga grudada em sua coxa e pra terminar uma meia vermelha que finalizava em seu pé com o salto preto. Aquela altura minha calcinha já estava em estado deplorável, sempre imaginei a Regina nua, mas ver assim era muito melhor. Meu passeio pelo seu corpo provavelmente durou mais do que eu admitiria, até eu voltar a encara-la. – Você ainda não respondeu, o que pensa que esta fazendo ? – Minha voz já não era rude, eu não consegui mais me concentrar em nada que não fosse aquela mulher na minha frente .
- Achei que fosse um pouco mais inteligente que isso, e já tivesse entendido o que eu quero aqui. – Seu sobretudo vai para o chão, assim como a minha sanidade. – Mas eu vou explicar pra você o eu quero – Ela contorna a mesa passa a mão pelo meu braço, e para atrás da cadeira, e no seu tom de voz mais rouco e sexy ela se abaixa e sussurra no meu ouvido. – Eu vim te fazer gritar o meu nome, te foder tão forte que amanhã vai ser difícil até pra você andar, fazer você gozar inúmeras vezes vai implorar pra mim parar de te dar orgásmos, e só depois que eu estiver satisfeita eu vou embora. -
As palavras de Regina ecoavam em meus ouvidos, tudo que eu mais queria agora era que ela me colocasse sobre aquela mesa e fizesse tudo isso que ela acabou de falar, mas eu não ia ser tão submissa assim.
- O que te faz pensar que eu quero ser fodida por você? – Eu levanto da cadeira e fico de frente pra ela, que esta na mesma altura que eu por conta dos saltos.
- Os seus olhos escurecidos pelo tesão que você está sentindo, sua voz apesar de você não querer está tremula, e sem contar o seu mamilo que já te traiu e esta extremamente duro. – Ela se aproxima de mim, chupa o lóbulo da minha orelha e sussurra mais baixo ainda. – E a sua calcinha que eu aposto o meu emprego que esta encharcada.– E a desgraçada estava completamente certa, mamilo idiota, tinha que ficar tão duro assim ?
Sem que eu tenha tempo pra reagir, Regina já me pressiona contra a mesa e me ataca em uma beijo urgente, minhas mãos vão para o seu ombro afim de empurrar ela pra longe, o que fica entre nos eu não estava me esforçando tanto assim, sua mão direita puxa minha cintura pra mais perto, e a esquerda se embrenha entre os meus fios de cabelo, puxando-os com força o suficiente pra separar o nosso beijos, Regina me olha nos olhos com uma intensidade e um desejo que eu nunca tinha visto ninguém me olhar daquela forma. Ela se afasta e me encara.- Tire a camisa, Emma! – Ela ordenou de forma calma mas extremamente arrogante.
- Pra você é senhorita Swan, e você não manda em mim! – Eu disse firme, mas por dentro eu estava fraca com a sua postura inabalável.
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Fetiche Swanqueen
FanfictionTarde da noite, a porta é aberta. Ela entre com a voz autoritária e não posso fazer nada além de deixar ela ditar as regras.