|9| 11 Years...

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Onze anos depois...




"É dia de The X Factor, querido!" Anne sorri para seu filho, agora com dezesseis anos, que ainda está dormindo.


Ele geme sem dar a mínima enquanto a balança para longe, "Deixe-me dormir, mãe."


Ela ri e o agarra pelo braço, "Não posso fazer isso, Harry. Hoje é o dia que seus sonhos se tornam realidade."


Harry revira os olhos, mas ainda consegue sorrir para sua mãe. Ele se inclina para ela e da um beijo em sua bochecha, "Espero que sim."


Harry sempre teve paixão por cantar. Ele atualmente faz parte de uma pequena banda de escola chamada "White Skimo"


Ele é o cantor principal e a maioria das pessoas o elogiava por sua bela e forte voz. Então, sua mãe o inscreveu no The X Factor. Talvez ele pudesse se tornar um cantor mundialmente conhecido, é o que ela espera.


Sua mãe sai, logo o deixando sozinho. Ele suspira muito nervoso com o dia, pois definiria todo o seu futuro. Ele realmente espera poder impressionar os juízes.


Ele olha ao redor de seu quarto ansiosamente, tentando agarrar um pouco de confiança que ainda tem em si mesmo.


Seus olhos pousam em uma foto no canto oposto. Seus lábios se contraem em um sorriso quando pequenas memórias o atingem.


Ele certamente não se esqueceu de seu amigo de infância. Embora seu nome parecesse confuso em sua cabeça, ele nunca esqueceu o tempo que passaram juntos.

      

Ele se levanta da cama e vai até a foto, virando-a. Na escrita infantil ainda diz; Nunca se esqueça de mim, seu amigo. l.t

L.T? Ele não se lembra de seu nome. Mas isso deve significar suas iniciais, conclui Harry. Mas, honestamente, já faz tanto tempo que ele não consegue se lembrar. Onze anos para ser exato.


Ele suspira, colocando a foto para baixo. Ele pode se preocupar com isso mais tarde, porque hoje será o dia que marcaria seu futuro. Então, novamente, ele começa a pensar, talvez sua foto lhe dê boa sorte.


Então, sem pensar duas vezes, ele enfia a foto dentro do bolso. Ele espera que ela traga sorte para ele.


Ele fica pronto o mais rápido possível, os nervos o matando lentamente. Ele está preocupado com o que os juízes vão pensar, mas ele está mais preocupado com a competição.


Ele não se acha um cantor tão bom, mas a maioria acha que sim. Ele apenas espera impressionar os juízes.


No caminho para o estúdio onde as audições seriam realizadas, Anne para em um fast food e compra comida para Harry. Embora fosse dez da manhã, Harry mastiga um hambúrguer enquanto ela dirige.


"Mãe, eu não vou trabalhar no sábado", diz Harry com comida na boca, "Ensaio de banda."


Anne concorda com a cabeça, anotando mentalmente. Sua padaria havia se tornado um grande sucesso, aliás. Seus cupcakes são os melhores da cidade, assim como seus biscoitos.


Harry trabalha ocasionalmente enquanto tenta economizar para algumas coisas que quer comprar.


"Tudo bem, baby", diz Anne, fazendo Harry torcer o nariz.


Não particularmente por causa do apelido que sua mãe usara, mas sim porque Anne virou e já está procurando uma vaga para estacionar.


Eles estão lá.


Harry de repente começa a sentir náuseas. Arrependimento toma conta de seu corpo, ele deveria ter esperado para comer a comida. Pelo menos até que já tivesse se apresentado.


Anne percebe o estado em que ele se encontra e lhe diz que só precisa se inscrever e ele pode ir para o banheiro se precisar.


Ele concorda e, para sua sorte, a inscrição é mais rápida do que esperava.


Pode ser por causa do quão atrasados ​​eles estão quando já tinham que ter assinado por volta das nove.


É colocado uma série de números em seu peito antes de Anne instruí-lo a ir ao banheiro.


Ele sente que possivelmente não poderá fazer isso quando coloca as mãos sobre a boca, inclinando-se enquanto corre para encontrar os banheiros. Ele finalmente consegue encontrá-los e entra sem hesitar.


Mas ele não percebe que alguém estava saindo na hora, o fazendo cair diretamente sobre sua bunda. Tudo o que ele segurava dentro dele é jogado no chão.


"Oops", diz o cara se ajoelhando para ajudar Harry.


Ele não estremece quando vê o vômito, porque acabou de vomitar também. Ele também está muito nervoso.


"Oi?" É tudo que Harry diz em constrangimento.


Seus olhos se encontram com os olhos do estranho e ele é imediatamente cativado. Eles são tão azuis. Um azul brilhante. Ele é de tirar o fôlego, pensa Harry. E ele acabou de fazer papel de bobo.


"Deixe-me ajudá-lo", diz ele estendendo a mão para que Harry possa segurá-la.


Somente quando Harry a agarra, sente um leve choque percorrer seu corpo. O cara também percebe e olha para a bagunça que Harry fez.


Ele então localiza algo que felizmente não havia sido contaminado e se abaixa.


"Aqui, eu acho que você deixou ca-" Ele para no meio da frase enquanto olha a foto. Ele engasga, virando-a enquanto traça as letras atrás.


Harry olha para ele com estranheza e pega a foto, "Obrigado."


O cara então envolve seus braços ao redor do torso de Harry, não se importando com os respingos de vômito em sua camisa.


Harry o empurra com uma pergunta em sua cabeça. Embora ele tivesse que descobrir de onde, aqueles olhos não podiam ser esquecidos facilmente.


"Quem é você?" Ele pergunta mais como um esclarecimento.


"Sou eu! Louis!" Ele grita feliz por finalmente ter se encontrado com seu amigo de infância. 


Harry começa a sorrir porque todos esses anos ele vinha se culpando, tentando lembrar seu nome. Mas como ele pôde esquecer um nome tão bonito?


"Louis! Oh, Deus! Senti sua falta!" Diz Harry. Louis concorda com a cabeça, dando uma olhada em Harry.


A verdade é que ele sabia que parecia familiar quando o viu no chão. Ninguém poderia esquecer um menino de cinco anos tão desajeitado. Mesmo que já tivesse crescido e tudo. E seus lábios. Oh, Deus. Eles ainda são carnudos e rosados, tão beijáveis.


Mas Louis se controla. Ele não é mais uma criança. Ele se lembra dos pequenos beijos que trocaram.


"Você carrega a foto também?" Louis pergunta de repente. Ele alcança o bolso e tira uma foto branca dobrada.


Desdobrando-a, Harry percebe que Louis está carregando a mesma foto que eles haviam tirado no último dia juntos. Isso é bom demais para ser verdade.


"Achei que você seria meu amuleto da sorte", ri Harry coçando a nuca nervosamente.


"Acho que funcionou porque me levou a você", Louis sorri, envolvendo os braços em volta de Harry novamente em um abraço. Porque talvez desta vez ele não queira que Harry vá embora.

Ihop Buddy | l.s | Tradução ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora