♦️ LET 12 ♣️

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Victoria: Eu já te prometi algo e não cumpri filho?...- o olhei já sabendo sua resposta - eu sei que não tenho demonstrado meu amor... e eu não me alegro por isso... quer ir para lá!?...- o olhei e suspirei - se você quer, então está bem... pelo menos lá você terá mais companhia...- lhe sorri triste.

José: Lá eu terei o que não tenho aqui...- falei lhe olhando - eu sei que fui um terrível erro na sua vida e na dele... eu só queria não existir mais.

Victoria: Pode parar...- o fiz me olhar - você não foi, não é e nunca vai ser um erro José... eu te amo e sempre vou te amar... te amei desde que estava aqui filho...- toquei minha barriga - você foi a melhor coisa que me aconteceu meu amor... eu te adoro filho... não pense, nem diga que você é um erro e muito menos que não deveria existir... eu sei que não tenho sido presente, mas vou mudar isso meu amor... e o que não está tendo, você terá... vai ter muito, até você enjoar...- lhe sorri e o abracei apertado - eu só preciso que me dê uma nova oportunidade... você me dá?

José: Quando terminar seu trabalho e voltar? Ou quando eles estiverem na escola? Quando não voltar para gravar? Quando será isso? Os anos estão passando mãe e quando menos esperar, eu já não serei mais um adolescente - suspirei triste - vou arrumar minhas coisas... quero ir para casa da vovó... vai ser melhor, terá tempo de sobra para eles, sem se preocupar comigo.

Victoria: Não José... será quando me permitir se aproximar novamente...- disse levantando - eu estou tentando, mas você é mais cabeça dura que eu meu filho... acha que eu não queria ter você sempre junto a mim!?... mas eu não posso te tirar da escola, para te levar para todo lugar que eu for...- suspirei - não sabe o que diz... vou ligar para sua avó e dizer que você quer ir para lá... com licença...- falei e sai dali.

Vi ela sair e fui organizar minhas coisas. Iria me afastar de tudo aquilo, era o certo a se fazer.

Após sair dali liguei para minha mãe, lhe contei a situação e a mesma aceitou prontamente. José iria na manhã do outro dia para a casa dela. Após tudo aquilo, almoçamos e o restante do dia passou bem. Já era noite e após um calmo e relaxante banho, eu estava me trocando. Olhei para o espelho e sorri olhando minha barriga.

Após uma longa e cansativa viagem, cheguei em casa. Já era noite e tudo estava silencioso. Pela hora sabia que os meninos já estavam dormindo. Peguei minhas coisas e fui para o quarto. Ao meu aproximar vi a luz ligada e ali tive a confirmação de quem poderia estar ali. Vi que a porta estava entre aberta e parei, vendo que ela estava em frente ao espelho, se olhando.

Victoria: A vida aqui não está muito fácil meu amor... mas a mamãe, vai tentar arrumar toda essa bagunça que está a vida dela...- acariciei minha barriga - vou te proteger de tudo e todos...- olhei para o meu rosto com um olhar um pouco perdido - te amo meu bebê...- sorri feliz acariciando minha barriga.

Naquele momento senti todo meu sangue ferver e logo entrei no quarto. Tranquei a porta lhe assustando e me aproximei dela, sentindo tudo temblar.

Omar: Grávida sua vagabunda? Grávida do seu amante - a segurei pelo braço, lhe puxando para mim.

Quando ouvi a porta se fechar me assustei e me virei rápido. O que ele estava fazendo em casa!? Deveria estar em uma viajem... não acredito. O vi se aproximar e desbravar aquelas palavras. Tentei escapar, mas ele me segurou e puxou pelo braço, me juntando ao seu corpo.

Victoria: Me solta Omar...- segurei em seus braços e logo tentei lhe empurrar - por favor não me machuca...- falei implorando, com medo dele me bater e acabar machucando o meu bebê.

Omar: Não te machucar? - ri sem vontade - fica calma meu amor... nós só vamos nos divertir um pouco - apertei seu braço com raiva - ainda não respondeu a minha pergunta... está grávida do seu amante? Fala - gritei furioso - não vai escapar Victoria... você e esse maldito bastardo, vão me pagar.

Victoria: Omar, não... por favor...- falei desesperada - aai... me solta Omar... estou...- gritei o olhando - eu estou grávida... por tudo o que mais ama, não me machuca.

Omar: Não Victoria... não coloque os meus filhos nesse meio... você foi a única culpada de tudo... vagabunda - soltei seu braço e desferi um tapa com toda força em seu rosto, logo segurando em seus cabelos - como foi capaz? Como? - gritei com raiva lhe puxando.

Victoria: Para... aaa...- o olhei após aquele tapa - me larga Omar...- gritei - me solta...- segurei em suas mãos que estavam em meus cabelos.

Omar: Eu vou te soltar, mas só quando acabar - ri lhe jogando na cama - se gritar te juro que vai ser pior Victoria... nunca vai esquecer desse lindo momento meu bem - falei começando a tirar minha roupa - vamos celebrar o bastardinho.

Victoria: Aaai...- me ajeitei na cama sentindo uma dor leve - não Omar... não faz isso...- disse tentado me levantar - por favor não faz... vai machucar o meu bebê...- falei desesperada.

Omar: Machucar o bebê? - ri me deitando sobre ela - só vai dar prazer ao seu marido...- falei beijando o colo de seus seios - e nada de gritar... porque eu não vou parar Victoria... não mais - me ajeitei na cama e puxei sua calcinha, lhe rasgando... a virei de bruços e voltei a ficar sobre ela... afastei suas pernas e lhe penetrei, sem me importar com a dor que ela sentiria.

Victoria: Aaaaaaaa...- gritei apertando o colchão, sentindo minha carne ser rasgada - não... sai...- chorei sofrida - não Omar...- senti meu ventre doer - aaaiii... meu bebê...saaaaii... - me debatia - paraaaa... por favor... não faz isso...

Omar: Era assim que gritava quando estava com ele? Me fala - gritei lhe penetrando cada vez mais forte e rápido em seu íntimo.

Victoria: Não... porque ele não me machucava... Omar... para... você vai matar o meu bebê...- chorava em desespero - socorroooo...- gritei - Lolitaaaaaaaa...

Omar: Cala a boca Victoria - segurei em seu pescoço, lhe apertando com força - eu não vou parar, já te falei... não adianta gritar... ninguém irá te ajudar... ninguém - me movia cada vez mais forte e rápido - que delícia meu bem... huuuuum...

Sentir o ar me faltar e me debati debaixo dele.

Victoria: Hum... me... me solta... aaaiii... para...- gritei alto, ficando vermelha - pa... ra...- bati na cama sem ar.

Mesmo vendo ela se debater e contestar, eu não parei, não enquanto não obtive o meu prazer. Tempos depois sai de dentro dela, a deixando jogada na cama.

Omar: Ainda não acabou Victoria... tomara que esse bastardo morra e que vá junto com ele... eu nunca te deixarei viver em paz, serei sua sombra eternamente - terminei de me vestir e sai dali, batendo a porta com raiva.

Senti ele sair de dentro de mim e me encolhi na cama, sentindo muita dor em meu corpo, principalmente em meu ventre.

Victoria: Aaaaaaaaaaaaaa...- gritei sentindo algo descer por minha intimida - não... não meu amor, não me deixa filho...- chorava desesperada - Lolitaaaaaaa... Lolita me ajuda...

Ouvi os gritos dos dois, mas não pude fazer nada. Não podia entrar ali assim. Quando vi que o patrão saiu, corri até o quarto da patroa e lhe encontrei daquela forma. Corri até a cama e lhe cobri como pude.

Lolita: Estou aqui Sra...- toquei seu rosto - calma, vou chamar uma ambulância, precisa ir para o hospital.

Victoria: Rápido, por favor...- chorava sofrida - meu bebê Lolita... ele... aaaaaaa...- gritei de dor - me ajuda...

Lolita: Calma - peguei o celular e rapidamente liguei para a emergência.

Estava em meu quarto quando ouvi os gritos da minha mãe e logo a voz da Lolita. Finalmente ele tinha saído dali, abri a porta e corri até o quarto da minha mãe.

José: Mamãe... o que aconteceu? - corri até a cama, vendo ela daquela forma.

Victoria: Nada... nada meu amor...- lhe sorri sem forças e em meio às lágrimas - vai para o seu quarto meu amor... aaah....- me encolhi na cama, com as mãos em minha barriga - Lolita... Lolita rápido... meu amor...  vai para o seu quarto e se tranca... leva seus irmãos também... não deixe ele os levar e muito menos você... não deixa ele chegar perto filho...- disse desesperada.

Lolita: Vai meu filho, escuta sua mãe... tranca a porta e cuida dos seus irmãos... a tia Gaby vai vim ficar com vocês, não se preocupe, vou cuidar de sua mãe - lhe sorri.

Continua...

Llévame En Ti - Victoria y César (Português) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora