Nosso Relato; 3°
Além da quase discussão das duas, subi para o meu quarto com a Ana, para que eu pudesse conversar com ela.
— Então, Vai me explicar porque tia Michelle não pode me chamar pra cuidar da Bia? — me olhava furiosa enquanto trancava a porta do quarto.
Me virei olhando para a mesma, que me olhava como se eu tivesse culpa.
— Porque eu não gosto de envolver problema, com a Família. — Falei de saco cheio, e da briga mais cedo. — Não é querendo te ofender, mais já ofendendo, você e eu já não temos algo saudável. Eu e você força algo, que não vai ser construtivo. — Falei me sentando na cama, já cansado daquela conversa.
— Mais calma, quer dizer que eu sou problema? — me olhava indignada.
Ela escutou, o que eu falei?
— Ana, você escutou o que eu falei agora pouco?? — perguntei de braços cruzados.
— Eu te fiz uma pergunta primeiro, então responda. — Falou se aproximando de mim.
Permaneci fixo olhando para ela.
— O que eu estou tentando dizer a horas, é que não existe mais nada, esse é o problema. — Falei impaciente. — NA VERDADE, NUNCA EXISTIU. — Gritei e me levantei indo para mais longe o possível.
—Então iremos terminar, dessa forma??? — Perguntou rindo.
— Eu imaginei de uma forma civilizada. — Fechei os olhos decepcionado.
Não ouço mais sua voz, consigo ouvir o seu choro. A olhei, e foi a mesma cena que ela fez quando terminamos da última vez. No mesmo momento que eu iria abraçar, o celular apitou. Vejo no visor o nome da Bia.
"A comida chegô"
Sorri, e logo voltei meus olhos para ela.
— Terminamos, aqui, ok? — toquei em seu ombro. Ela me olhou.
— É por causa dela né? Ela mais bonita? Ela tem mais corpo que eu? — Falava instamente triste.
Eu neguei a cada pergunta sem sentido.
— Entenda, a gente não tem mais nada para dá certo. — Falei fazendo seus olhos cheios de lágrimas me olhar.
— Gabriel, mais eu te amo. — Disse passando a mão no meu rosto.
Eu continuei negando.
— Sinto muito. — Falei beijando sua testa. E me saindo de perto dela.
Abrir a porta do quarto. E assim ela entendeu e saiu, assim fui atrás dela, para deixá-la até a saída. Descemos as escadas e vejo Bia sentada na sua cadeira e fico bobo ao ver aquelas duas, juntinhas.
— Confessa pra mim que você não me ama mais! — insistiu.
Ela colocou suas mãos sobre minha nuca.
— Eu não sinto mais, nada além, da amizade e consideração. — confessei meus sentimentos.
Mais pelo seu impulso, me puxou para um beijo, e eu continuei, deixando sua língua se divertir com a minha. Logo sinto suas mãos debaixo da minha blusa. Eu sabia o que ela queria. Me afastei dela.
— Adeus Ana. — Falei e ela sorriu de lado.
— nunca é um adeus Gabriel. — Falou assim que saiu.
Fechei a porta em seguida e suspirei aliviado.
— Irmão? — ouço a voz fofa da Bia.
Sorrir, e fui em direção das duas, que estavam na mesa de jantar.
— Já começaram a comer? — perguntei e elas não me olharam.
Virgínia olhou para mim, e puxou a cadeira e me mostrou o prato, feito por ela.
— Espero que goste. — Falou finalizando sua janta.
— O cheiro é ótimo. — Falei e bia me olhou.
— Gostoso. — soltou aquelas palavras antes de colocar uma colher cheia na boca.
— Acho que alguém amou. — Virgínia diz pegando outra sacola do ifood e colocando em cima da mesa.
Virgínia estava entre eu e Bia.
— Gente, comprei umas sobremesas. — Falou super atenciosa.
Sorri para ela.
— Super atenciosa. — pensei alto. Ela sorriu pra mim e eu voltei a comer.
— Melhor que a Ana... — Bia falou assim que eu coloquei a colher na boca.
Me engasguei no mesmo instante. O olhares das duas, me deixaram mais tenso do que as palavras da Bia.
— Menino... — Falou Virgínia se levantando e massageando minhas costas.
Assim que passou, eu bebi o suco aliviado.
— Ai ai. — Falei voltando minha atenção para as duas que me olhava.
— Isso tudo porque, a Bia falou que sou melhor que a Ana? — Me olhou risonha. — Claro que não precisa levar a sério, tudo que a Bia diz. — avisou cruzando os braços.
Bia riu, mais logo em seguida correu para a sala.
— É que foi quase as mesmas palavras da Ana, lá em cima. — Avisei e ela entendeu.
— ah, entendi. — voltou a olhar para o nada. — Mais porque ela acha isso? — continuo.
Não me pergunta isso, não, pelo amor de Deus.
— É... é que ela tem muita insegurança. — Falei a verdade e ela sorriu sem mostrar os dentes.
— Sei como ela se sentiu. — Falou pegando o prato da Bia, e levou a pia.
Foi meio que curiosidade da minha parte.
— Você entendi? — Perguntei antes de colocar a colher na boca.
Ela voltou e sentou do meu lado.
— Eu namorei por 3 anos, afim de casar e tal. Mais como eu falei, a insegurança as vezes mata qualquer um. — Falou pensativa. — Pra entender melhor, ele me traiu e minha insegurança estava certíssima. — Falou com um sorriso brincalhão.
— Mais já a Ana, ela tem insegurança boba, muito boba mesmo. — Falei no resumo. — Sem contar do quão o nosso namoro me sufoca. — desabafei.
Ela me olhou, tocou em meu ombro.
— O certo mesmo é você correr atrás do seus sonhos. — Virgínia disse fazendo meu coração aquecer.
Meu coração se aqueceu naquelas palavras que me passam confiança.
— aliás, digo o mesmo. — Falei e ela sorriu.
— Então, vamos. — Falou animada e sorri.
Notas.
Beijo a vocês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
GAME OVER • Gabriel Lessa.
FanfictionA decepção vem, mais conforme o nosso entendimento, tudo fica bem, depois de tempos. - Aos que vieram Ler, por favor, entendam que é uma fic, apenas sobre o BAK. Peço que fiquem sempre me relembrando de postar os caps, se não eu esqueço.