beijos doces, tão amargos quanto seu sincero eu.

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PEQUENO DIABRETE, sua voz ecoa em meus pensamentos durante á noite, e eu não posso me livrar disto, eu continuo lembrando do seu corpo minucioso dançando em frente aos meus olhos, somente para o meu ver. seu sorriso endiabrado, seus lábios selados aos meus. sua alma que deflagra cada parte de mim.

- quando podemos nos ver de novo? - hyunjin dizia diante da chamada virtual que fazia com seu namorado.

- eu não sei. os meus pais vieram passar alguns dias na minha casa, mal arrumei meu quarto a tempo.. - yang conversava com o mais alto enquanto preparava algumas panquecas para si.

- estava muito bagunçado?

- não muito, só tinha algumas roupas e coisas suas na cama e na mesinha ao lado. a maioria eram meus livros e sapatos.

- mas eu não me recordo de ter deixado roupas aí, exceto quando chan veio em minha casa e eu estava contigo vendo bob esponja. - franziu o cenho, confuso.

- eu peguei algumas no seu armário, e o que havia na mesinha era o seu cinto, já na cama seu moletom rosa.. - o garoto interrompeu sua frase ao ver que sua mãe havia chegado. segurava a frigideira com a mão direita, retirando da mesma a última panqueca com a outra.

hyunjin adorava vê-lo cozinhar. era atraente, o deixava encantado.

- com quem está falando amor? - a mulher questionou ao de fios azuis.

- com o hyunjin.

a mulher se surpreendeu, e com seus olhos surpresos fixavam-se ao seu filho, que esperava com que o silêncio se corrompesse logo. - hwang hyunjin? - o loiro ao ouvir seu nome na voz da mãe do pequeno, fechou seus olhos esperando que nada se tornasse ruim para jeongin naquele momento.

- sim. ele está morando sozinho agora, acredita? eu fui lá algumas vezes, inclusive ele aprendeu a cozinhar. ele me alimentou bem, e eu gostaria que provasse algum dia.. - quebrou o clima estranho, movendo-se para lavar a panela.

- faz bastante tempo que não o vejo. - retribuiu o ar calmo da situação que sabia que seu filho planejava. - quanto tempo meu bem!

sorriu simpática, - de sorriso semelhante ao de jeongin. - ao seu filho virar seu notebook para que os dois se vissem melhor.

- oi tia! - hyunjin dizia sorridente. - já faz um tempo.. como você vem estado?

parecia nervoso, a mãe do pequeno jeongin reconhecia isso em qualquer um, apesar da distância, como aquela. - eu estou ótima querido. jeongin vem me dito que vem tido companhia em sua casa, não imaginei que seria você.

- ah, eu sei - riu expressando nervosismo. - ele é realmente precioso, cuidei bem dele.

- hoje mais cedo eu o ajudei a arrumar seu quarto, ele disse que haviam roupas suas. mandei ele o devolver, mas esse cabeça oca não quer. eu não te ensinei isso, querido.

- não tia, está tudo bem. jeongin pode ficar com tudo. - interrompeu. - onde está seu pai jeongin? gostaria de vê-lo. faz tanto tempo.

- ele foi visitar algumas outras pessoas, mas voltará logo, logo. - disse a mulher, segurando um garfo enquanto comia a panqueca que o filho lhe serviu.

- teria algum problema se eu fosse ver seu filho hoje? não o vejo faz quatro dias.

- por que teria, meu bem? - questionou a mãe do pequeno.

- obrigado tia! - desligou a chamada assim que recebeu tal resposta da mulher, indo até a casa de yang jeongin.

durou um tempo, e o pai de jeongin chegara antes de hwang. o homem logo ao chegar, acariciou os fios de seu filho, orgulhoso do mesmo. os três jogaram conversas fora, e enfim, mataram a saudade. os pais de jeongin se mudaram já fazem alguns anos, e não se viram mais desde aquele tempo. jeongin naquele período, estava feliz que seu pai tivesse encontrado um emprego, mesmo longe de si.

traces d'orchideesOnde histórias criam vida. Descubra agora