Episódio oito.

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- Volta um pouco. - Jihyo observava as câmeras do motel. O atendente estava ao seu lado, enquanto Joohyun, sua chefe, tomava café. - Fomos chamados por volta das treze horas... - Ela observava. - Ah, aqui está ela! A menina com o ursinho no chaveiro.

- E o que ela fez de errado? - Bae se aproximou. Encostando no balcão, mexendo em seu café.

- O que você acha que uma jovem feito ela fazia em um motel? Ainda mais durante o dia.

- Está me dizendo que jovens não podem fazer amor durante o dia? - Jihyo encarou Joohyun depois dessa fala. - Ah, você é mais conservadora do que eu pensava. - Park revirou os olhos.

- Se ela estivesse aqui com algum namorado eles subiriam de mãos dadas. Aliás, ela chegou e foi embora sozinha.

- Então você pretende acusar alguém de prostituição apenas por que ela veio ao motel sozinha? - Park respirou fundo.

- Escuta... - Jihyo se virou ao atendente que acompanhava tudo. - É comum jovens como ela virem aqui durante o dia?

- Bom, normalmente são idosos com camisas de caminhada. - Que profissão complicada esse homem tem. Jihyo pensou.

- Me disse que no oitavo andar não tem câmeras, certo?

- Isso é óbvio. Os clientes não sentiriam confortáveis caso houvesse câmeras em todos os lugares. - Joohyun disse, olhando ao redor. Jihyo suspirou.

- Isso significa que não tem como ver em que quarto ela entrou... - O que fazer? Pensou novamente, voltando a imagem o tempo todo, como se isso fizesse alguma diferença.

- Envie essas imagens por e-mail o mais breve possível. - Joohyun, pela primeira vez no dia, fez seu papel.

- Da pra ver que ela é uma adolescente... - Jihyo disse para si mesma, olhando a imagem no monitor.
Uma menina com cabelo curto loiro, usando um casaco rosa, uma mochila marrom e aquele chaveiro que a fez desconfiar de tudo.

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- Macarrão! - Tzuyu sorriu assim que recebeu o prato em sua mesa. Ela estava jogando no computador do estabelecimento. Aquela lan house era seu lugar favorito. - Obrigada, meu amor. - Beijou a bochecha de Sana que sorriu levemente com aquele ato de carinho.

- De nada, amor! Parece estar bom. Me da um pedaço?

- Claro, pega ai. - Chou disse ainda de boca cheia, voltando a jogar. Minatozaki suspirou. Estava cansada de ver Tzuyu tão concentrada que esqueceu a existência da mesma. - Sana, aumenta o tempo! - A taiwanesa cutucou a menina ao lado, que viu uma notificação azul avisando que faltava apenas cinco minutos. - Acabei de começar!

- Ah, calma calma. - Minatozaki abriu sua bolsa, pegando dez mil wons. Chamou uma funcionária, dando o dinheiro a ela. - Mais tempo pra ela.

- Todo os dez mil?

- Sim, por favor. - Sorriu levemente, voltando sua atenção pra Tzuyu. Uma pergunta chegou em sua cabeça. - Ei, Chewy...

- Calma ai.

- Olha pra mim! - Falou irritada, segurando o queixo da mesma, a fazendo olhar pra ela. - Me diz, se eu não tivesse dinheiro, você me largaria?

- Sim. - Falou simplista, voltando a olhar pro jogo.

- Nossa! Responde direito! - Falou puxando a menina novamente.

- O que foi?! Qual seu problema? - Tzuyu riu.

- Me diga. O que você mais gosta em mim? Por que namora comigo?

- Hm... seus peitos?

- Ah, sua desgraçada! - Disse, dando um soco leve no braço de Chou, que continuou rindo. - Me responda direito!

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⏰ Última atualização: Nov 24, 2020 ⏰

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