A Biblioteca Da Mansão Peverell

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Biblioteca Da Mansão Peverell

Harry andou devagar entre as estantes de livros, mas nada chamou de sua atenção, Harry suspirou e olhou ao redor.

- "[...] Eu realmente preciso daquele livro!" - Harry retornou a sua procura nas estantes e sorriu quando viu um livro de capa vermelha em uma estante no canto.

Harry pegou o livro e foi para perto da lareira, o livro tinha uma aura sombria e muito atrativa para Harry.

- Harry o diabos é isso nas suas mãos? - Charlie olhou assustado ele.

- Um livro! - Harry mostrou o livro e viu eles ficarem pálidos.

- Eles não aguentam esse tipo de magia negra. - Salazar sorriu e sentou na frente do Harry.

- Acabei de encontrar, vou ver se alguma coisa aqui pode nos ajudar a trazer o Maníaco Psicótico de volta, mas sinceramente o que aquele maluco tem que pode nos ajudar. - Harry bufou e começou a ler o livro.

- Sabe que ele não é maluco, aquilo é um efeito colateral das Horcruxes. - Salazar riu e olhou para o seu segundo herdeiro. - Às vezes você parece com ele.

- Salazar eu não gosto que me comparem com os outros, e eu não tenho nada a ver com o Lorde Voldemort. - Harry olhou para Salazar e pegou a xícara de chá que ele ofereceu.

- Não com Voldemort, mas com Thomas Marvolo Gaunt, ele era um garoto inteligente, solitário e também muito curioso, mas Dumbledore não facilitou a vida dele. Por muitos vezes eu queria me intrometer, mas o castigo era de um preço muito alto para mim pagar e Ravena nunca deixa eu me oferecer. - Salazar analisou a xícara.

- As vezes eu acho que vocês são melancólicos demais, além do mais Thomas Gaunt era só uma criança quando teve uma bomba de compulsões jogada nele, mas isso não quer dizer que ele é inocente ou que ele não poderia ter parado quando quis. - Harry voltou a sua leitura. - Querendo ou não, nem todas as ações de Thomas foram culpa de Dumbledore.

- Eu sei, mas não me sinto à vontade deixando as coisas assim. - Salazar olhou para a janela da biblioteca. - As vezes eu penso que...talvez eu poderia ter feito mais ou poderia ter desafiado a Ravena.

- Seria burrice, Ravena Ravenclaw com certeza ganharia de você com os argumentos dela e mais você não poderia interferir mesmo que quisesse. - Harry re-leu a página e bufou.

- Lordes não fazem esse tipo de expressão Harry. - Salazar riu quando harry olhou para ele. - Vamos não seja tão mal-humorado.

- Salazar, você não tem mais nada para fazer. - Harry suspirou e tentou se concentrar no livro.

- Não, mas se você quiser que eu faça algo? - Salazar andou entre as estantes e pegou um livro de poções.

- Fique quieto. - Harry falou baixo.

- "[...] Ravena estava certa, Harry tem um pouco da minha personalidade." - Salazar sorriu e abriu o livro que estava no seu colo.

Salazar parou de ler quando viu Harry analisando uma pedra vermelha.

- Venha! - Harry saiu da biblioteca e Salazar seguiu atrás do garoto.

- Para onde estamos indo? - Salazar olhou para as paredes.

- Laboratório de Poções, enviei um pequena nota para o Severus nos encontrar lá. - Harry abriu as portas e entregou a pedra para o mestre de poções.

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