O começo

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GENTEEE, essa é minha primeira fic então por favor me perdoa os erros e o mal jeito. me ajudem a melhorar também. Podem mandar ideias se quiserem, bjs


POV Brunna

Meu nome é Brunna Gonçalves e estou prestes a perder minha casa, bom vamos começar pelo começo né, vai ser bem mais fácil para vocês entenderem...

Como eu disse me chamo Brunna Gonçalves, tenho 20 anos e moro em Nilópolis, moro com meus pais, Jorge e Mia e meu irmão mais novo Brunno. Nós tínhamos uma condição de vida boa até que meu pai começou a jogar e o pior a perder dinheiro nesses jogos, no inicio era coisa pouca, 300 reais, 500... até chegar a seis mil. Foi ai que eu e minha mãe começamos a tomar as devidas providencias, porem já era tarde, ele estava cada vez mais viciado, perdeu o emprego, começou a vender nossas coisas dentro de casa e o que eu e minha mãe e ganhamos está sendo pouco pra pagar as dividas dele.

Eu trabalho em um escritório, que convenhamos, já está perto da falência. Mas gosto do local e das pessoas daqui pena que o salário é pequeno. Seu Antônio, o dono, é um senhorzinho muito simpático e já me salvou de muita coisa. Mas sinto que ele está perto de me demitir e isso está visível, pois ele anda bem afastado e sempre que passa por mim nem me chama mais de "minha menina" como ele sempre fez. As meninas comentaram que ele ainda não me demitiu pelo carinho que sente por mim, mas isso não vai durar muito tempo e é por isso que eu já estou me preparando e enviando vários currículos por ai.

Bom, como eu estava dizendo meu pai estava perdendo muito dinheiro com os jogos e depois que ele perdeu o emprego eu e minha mãe paramos de dar dinheiro a ele. E foi ai que ele começou a roubar coisas dentro da sua própria casa, foi horrível, não desejo isso pra ninguém.

Ele sempre foi um bom pai, extremamente carinhoso e atencioso, não tenho nada do que reclamar, igualmente com minha mãe os dois foram sempre muito incríveis comigo, me deram amor, atenção, carinho, me fizeram ser quem eu sou. Só que essa doença do meu pai fez as coisas desandarem, meus pais já não são um casal, ele se tornou violento e as vezes agressivo, mas nunca fez nada com a gente. Sinto que o amor que eu tive na infância o Brunno não tá tendo hoje, isso me dói bastante.

Meu pai em um desses jogos, não tinha mais o que apostar e acabou apostando nossa casa e adivinha? Sim ele perdeu, agora estamos lutando para conseguir um lugar para ficar, pedimos ao senhor que ficará com nossa casa para nos dar ao menos uma semana, mas ele não parece ser o tipo de pessoa que tem paciência, então estamos buscando um lugar para pelo menos passar a noite.

Eu e meu irmão vamos para a casa da minha melhor amiga de infância, Juliana (não posso esquecer do Mário Jorge, mas falo dele depois) e minha mãe vai tentar dormir no hospital onde ela da plantão. Não faço ideia de onde meu pai irá dormir, eu o amo, mas foi ele que nos colocou nessa situação, quando as coisas estiverem melhor e nós tivermos uma casa novamente eu penso em como as coisas irão ficar, por enquanto ficará assim. Bom deixa eu ir porque amanhã acordo cedo, boa noite!



Tenham paciência comigo, eu sou nova nisso e ainda to aprendendo como esse mundo funciona. Até mais 

me apaixonei de primeira - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora