Capítulo 13

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Desculpa a demora pra postar, to cheia de trabalhos e provas da facul e to sem capítulos pronto, mas aqui vai um fresquinho pra vocês

se cuidem e votem bastante na lud



POV Bru

Depois que ludmilla me viu almoçando com Ohana ela me deu um gelo total, eu passei a tarde toda tentando falar com ela, não só por interesse pessoal, mas também tinha coisas da empresa pra falar com ela e nada dela me atender. Tudo bem que uma parcela da culpa é minha, eu a ignorei pela manha, mas ela precisa entender que não pode fazer isso, ela não é minha dona. Acho que piorou porque deixei o celular na minha mesa e fui almoçar com Ohana e acabei não vendo sua mensagem pedindo pra esperar ela pro almoço e só pra ajudar, ela viu o momento em que Ohana pegava na minha mão, pela cara que ela fez ela não gostou. Fico mal porque ela parece estar demonstrando seus sentimentos, mas a gente não tem nada ainda e se eu não cortar certas atitudes agora se a gente tiver um futuro eu posso me prejudicar.

A tarde estava se passando lenta e nada dela voltar, comecei a ficar preocupada, principalmente depois que patrícia tinha dito que ela tinha ido pra casa porque não estava se sentindo bem, passou mil coisas na minha cabeça. Será que era tudo por culpa minha? As horas se passaram e meu horário terminou, estava numa dúvida cruel pra saber se ia ate o apartamento dela ou apenas esperava o dia de amanhã pra ver se as coisas voltavam ao normal. Resolvi então seguir pela segunda opção. Não porque eu quis, mas sim pois minha mãe pediu pra eu tomar conta de Brunno, então fui pra minha casa.

Cheguei e meu irmão estava eufórico brinquei um pouco com ele depois o mandei pro banho enquanto preparava algo pra ele comer, acabei pegando meu celular e ligando mais uma vez pra ela que não saia de meus pensamentos, mas ela mais uma vez não atendeu. Alguns minutos se passaram, meu irmão já tinha jantado e nós estávamos no quarto dele, ele tinha pedido pra eu contar uma história pra ele, coisa que eu não fazia há muito tempo, então assim o fiz. Quando percebi que ele caiu no sono apaguei seu abajur e me retirei de seu quarto indo em direção ao meu, mas antes de chegar ouço a campainha tocar. Quem será uma hora dessas? Será que é ela? Fui imediatamente em direção a porta e acabei não olhando no olho mágico, abri a porta as pressas e minha cara de felicidade se transformou em preocupação e desespero. A pessoa que eu menos esperava estava na minha porta.

Era ele, meu pai.

- Vejo que conseguiram um lugar bonito pra ficarem – ele disse já entrando e olhando todos os cantos da casa.

- Sim, com muito esforço e trabalho conseguimos nos reerguer, mas isso não foi graças a você – aquelas palavras saíram da minha boca sem ao menos eu pensar

- Nem se preocuparam comigo, onde eu estava ficando, se eu estava bem... só queriam mesmo saber do meu dinheiro – eu não estava acreditando no que estava saindo da boca dele

- E VOCE SE PREOCUPOU MUITO COM A GENTE NA HORA QUE PERDEU TUDO QUE A GENTE TINHA NAQUELA MERDA DE JOGO, SE PREOCUPOU MUITO COM O QUE NÓS IAMOS COMER, ONDE IAMOS DORMIR, VOCE SE PREOCUPOU DEMAIS COM A GENTE NE – não me aguentei e gritei tudo aquilo colocando pra fora tudo que estava sentindo e algumas lagrimas caíram em meu rosto.

- Você me respeita que eu sou seu pai e você me deve respeito – vi ele ficar exaltado e talvez um pouco agressivo, mas não me intimidei

- Você já foi meu pai, o homem que eu idolatrava quando era criança, o meu super-herói, o meu exemplo de vida e ser humano. Hoje eu já não te reconheço mais, não vejo nos seus olhos aquele mesmo homem que me criou e que me ensinou tudo que eu sei – vi ele hesitar um pouco, mas foi apenas por alguns segundos, logo ele voltou a ser aquele homem frio que eu desconheço

me apaixonei de primeira - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora