MacKenzie

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Chegamos na escola. Um tal de bigodinho olhou para Anne com cara de nojo. Definitivamente. É isso que sinto por esse homem. Nojo. Anne me contou muito sobre a escola e o "Terrível professor sem um pingo de Imaginação"
-Anne Shirley-Cuthbert! Por que a senhorita está atrasada?! E quem é essa...- ele olha para mim e perde as palavras, como se eu fosse um tesouro, uma peça rara! Mas segundo Anne, a única coisa rara nele era senso.
-Essa o quê?- digo de forma lenta exaltando o "que"- Sem palavras, não é mesmo, piccoli baffi?
-Como?- o sr. Bigode diz
-pic. co. li. baf. fi.- repito lentamente deixando-o constrangido -Italiano, bigodinho!- digo me dirigindo a mesa.
Durante os pequenos passos que foram necessários para eu chegar a minha carteira, percebi que um garoto loiro me olhava com um sorriso e olhos que mostravam a profunda felicidade dele com minha chegada! Em questão de segundos tudo acaba quando sr. Phillips grita batendo à mesa.
-Garota! Como ousa atrapalhar minha aula e ainda querer mais atenção!
Quando tive noção do ocorrido, me vi no chão, eu havia caído! E minha cabeça doía... meu cabelo estava com mais mechas ruivas que o normal. Mechas molhadas! Era sangue. Eu havia batido a cabeça. Vejo todos correndo até mim. O garoto estava lá. Bem na minha frente.
-Cole MacKenzie! Faça algo de útil e carregue-a  até sua casa, ao invés de ficar encarando-a!
-Cole?-disse em um suspiro, e tudo se escureceu.

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Eita...

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Piccoli baffi = Bigodinho

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