Thanks for staying, Ell...

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Pov Elliot Stabler

Passei o dia inteiro me perguntando onde Olívia está enquanto tentava me concentrar no meu trabalho, algo que não consegui por mais que tentasse de todas as formas possíveis. Fico tentando entender como e por qual razão eu estou tão obcecado, preocupado e querendo saber dela. Não tem motivo, eu mal conheço ela, mas algo dentro de mim tem sede dela, vontade de ficar perto dela, saber mais dela, conhecê-la melhor.
Termino de fazer um relatório, entrego ao capitão, volto para minha mesa e fico esperando, não sei bem o que estou esperando, só não quero ir pra casa antes de saber o que aconteceu com a Olívia. Ela passou o dia inteiro sem dar notícias, o capitão está nervoso pois ontem foi o primeiro dia dela na unidade, ela não poderia ter feito uma coisa dessas. Espero que ela tenha um bom motivo para me deixar tão preocupado e por sumir assim do nada. Espero que ela não tenha sumido por minha causa, droga, eu sou mesmo um completo idiota.
Já fazem duas horas que terminei meu serviço e estou aqui sentado esperando algum sinal de vida dela, qualquer coisa. Estou cansado de ficar esperando igual um panaca. Me levanto e vou até a sala do capitão, quando chego na porta ele está ao telefone, bato na porta, espero ele desligar e confirmar com a cabeça para que eu entre.

-Capitão, foi mal atrapalhar sua ligação, mas eu queria saber se o senhor tem notícias da Olívia. -Pergunto fechando a porta e me encostando na parede.

-A ligação era do hospital, a mãe dela faleceu, ela passou mal e foi para o hospital, por isso ela não veio, assim que acordou pediu para me avisar, ela desmaiou e passou quase o dia inteiro desacordada. -Cragen fala cruzando os braços e se recostando na cadeira, parece cansado.

Minha cabeça fica a mil, preciso ir vê-la, ela não tem ninguém. Céus, eu preciso ver a Olívia.

-E... Ela está bem? Em qual hospital ela está??- Ele me olha confuso, pega um papel e anota o endereço do hospital.

-Cuidado, Elliot, cuidado. -Se levanta e me entrega o papel, agradeço com a cabeça e saio da sala deixando a porta aberta.

Passo correndo pela minha mesa, pego meu casaco e as chaves do carro, desço o elevador e dirijo o mais rápido que posso.
Puta merda, o que eu tô fazendo? Ela pode não querer me ver, principalmente depois da noite passada, forcei a barra, não deveria ter feito isso, não deveria ter agido por impulso. Droga Elliot, desse jeito nunca vai conseguir ser mais próximo dessa mulher.
Chego no hospital sem aquela certeza que eu estava antes, não sei mais se é o certo ter vindo, ainda assim sido em frente, estaciono o carro e vou até a recepção. Mostro meu distintivo e pergunto qual o quarto da Olívia benson, ela me fala o número do quarto e corro até lá.
Ao chegar vejo ela deitada na cama, usando roupa de hospital, aparentemente está dormindo. Entro no quarto sem fazer barulho, puxo uma cadeira e coloco ao lado da cama e fico sentado lá. Fico alguns minutos admirando-a até que uma enfermeira entra no quarto.

-O senhor é o namorado dela? - Me pergunta falando baixo, para não acorda-la.

-Não... eu sou o parceiro dela, trabalho com ela. -Falo sem graça levantando da cadeira, mas sem tirar os olhos da Olívia.

-Ah sim, perguntamos se ela tinha alguém para vir ficar com ela, mas disse que não tinha ninguém, que bom que você veio! Ela está bem abalada, só vim conferir se está tudo bem. - Ela mexe nos aparelhos e anota algumas coisas em uma prancheta. - O senhor pode dormir aqui se quiser, o sofá vira cama, amanhã cedo ela deve ganhar alta. Boa noite. -Sorri amorosamente e sai pela porta.

Não deveria ficar, Olívia com certeza ficará nervosa e me mandará embora, mas preciso ficar só até ela acordar e ouvir da boca dela que está bem. Me sento novamente na cadeira e pego na mão dela, fico fazendo círculos na mão dela com os meus dedos, como a pele dela é macia, eu poderia passar horas fazendo carinho nela.

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