Do you want me?

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·      POV OLIVIA BENSON

Sinto minha cabeça doer, meu braço direito está formigando, devo ter dormido em cima dele, minha boca está seca, preciso beber água. Abro os olhos e vejo a luz do sol entrando pelas frestas da cortina, me viro para o outro lado pois me braço direito está formigando e vejo Elliot lá dormindo, então ele realmente ficou...

Me levanto da cama e vou até o banheiro, faço minhas necessidades, escovo os dentes e volto para o quarto. Quando abro a porta do banheiro Elliot está sentado no sofá cama.

-Bom dia, Liv. Ele fala assim que termino de abrir a porta.

-Bom dia, Elliot, obrigado por ter ficado. Falo sentando na cama e bebendo o copo de água que estava ao lado da cama. – A noite deve ter sido horrível nesse sofá cama, né?

- Dormi como uma pedra, afinal, estava cansado mesmo. Já avisei para o Cragen que você está bem e que não vamos hoje, ele disse que tá tudo bem, você tem o tempo que precisar. – Ele fala se levantando até o banheiro e fechando a porta atrás de si.

Acho que minhas roupas dobradas em cima de uma mesinha e como coloco antes que o Elliot saia do banheiro, pego meu celular e ligo para a agência funerária, combinando de ir buscar as cinzas dentro de uma hora, me sento na cama e fico esperando o Elliot sair do banheiro. Não acredito que ele ficou, eu não passaria a noite no hospital com alguém que eu mal conheço. Ele está sendo tão atencioso comigo, nem mesmo as pessoas que mais gostavam de mim na academia eram tão atenciosas comigo desse jeito. É uma sensação diferente, estranha, mas boa, muito boa.

-Liv? Ouço Elliot me chamando e me viro para olhar, eu só esperava não encontrar ele sem camisa, não olhar para mais nada que não seja esse tanquinho bem definido. – Eu acabei molhando a minha camisa quando fui lavar o rosto e agora ela está toda encharcada, tudo bem passar lá em casa no caminho? – Antes que ele termine de falar me levanto e fico parada a alguns centímetros dele.

Levanto minha mão e pego a camisa das mãos dele, procuro seus olhos até que nossos olhares se encontram, jogo a camisa em cima da cama sem parar de olhar para ele, ele chega um pouco mais perto de mim e eu coloco minhas mãos em seu ombro, ele segura minha cintura e cola nossos corpos. Não consigo pensar em mais nada além disso, de beijá-lo, de ter ele... Então nesse momento chego a uma conclusão, não vou ter medo, pela primeira vez na vida vou jogar de cabeça, se der errado tudo bem, depois eu dou um jeito. Levanto meus pés para conseguir alcançar os lábios dele quando escuto a porta abrindo e nos afastamos um do outro rapidamente.

- Bom dia, senhorita Olivia! – A enfermeira fala abrindo a porta, ela olha de uma forma estranha para o Elliot e depois para a camisa na cama. – Vim trazendo sua alta, a senhorita já pode ir embora embora, tenha um bom dia. – Ela fala meio sem graça, deixa o papel da alta no criado e sai do quarto deixando a porta aberta.

- Bom...

- Vamos, então? Elliot me interrompe, pega seu casaco e a coloca fechando o zíper, pega sua blusa em cima da cama e fica me esperando na porta.

Pego o papel da minha alta e meu celular e o sigo para a do hospital, quando chegamos no carro dele me lembro que o meu ficou na clínica.

-Elliot, você pode me deixar na clínica onde minha mãe estava internada? Meu carro ficou lá. – Falo frustrada pois não quero me afastar do Elliot.

-Ah, achei que queria que eu fosse com você lá no...

-E eu quero, só preciso buscar o meu carro. Você me deixa lá, passa na sua casa e nos encontramos no cemitério, pode ser? – Pergunto já abrindo a porta do carro dele.

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