Quero uma bebida
Daquelas fortes, de distribuição proibida
Uma dose ou talvez mais
Vodka ou "um tiro" pra mim tanto fazEm meio as doses que tomo sem dó
Em meio as vozes que ouço de lá
Me apresso em juntar os meus cacos do chão
Pois o futuro não vai me esperarNão posso ficar nessa porra de bar
Já tem gente querendo meu lugar
Preciso urgentemente me encontrar
Porque se eu me perder quem vai procurar?As horas passam e eu não me levanto
Entre uma bebida e outra já são anos e anos
Sempre brindamos por tempos melhores
Mas nem lembramos como era antesQuando começo a pensar que o bar é meu lugar
O dono avisa que já vai fechar
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Primeiro Caderno Do Frique
Poetryum monte de poema sem pé nem cabeça, porque né... São poemas e não pessoas