Feliz Aniversário!

Capítulo 05

Saio do salão, ficando só eu como a única sobrevivente naquele estabelecimento, ou era o que eu achava... Andei pelos corredores sozinha, e tive uma grande ideia de ir no corredor estranho, onde ficava aquele "segurança". Imaginei que ele podia me ajudar... Se ele também estiver vivo...

Caminhei até o lá. Ao chegar, vejo que a porta estava aberta, entrei no corredor imenso e passo minutos para chegar na porta do fim daquele corredor. Quando finalmente cheguei, vejo que ela estava meio aberta, e resolvo bater... Ninguém responde, eu abro um pouco a porta e falo "Tem alguém aqui?" não escuto nada, resolvo entrar e percebo que uma á uma luz iluminando uma mesa e uma cadeira virada para frente a parede, eu vou até lá indo com passos devagares e cuidadosos... Quando dou meu segundo passo percebo que há alguém sentado na cadeira, ela coloca a mão para o lado e se vira um pouco, só ficado de lado, ela olha para mim e fala:

— Olá!— Eu percebi que era o tal do "segurança" que tinha visto de manhã cedo

— Pelo menos você...— Sou interrompida por ele

— Eu falei que nós, três nos encontrariamos outra vez... Haha— Ele aponta para um lugar e começa rir, eu olho para onde ele aponta, e me deparo com... OS AMIGOS DO MEU IRMÃO! Eu olho para os quatros deitados no chão, e percebo que os animatronics estavam sentados no chão onde ficava cada criança. Mas eu não tinha entendido quando ele falou "Eu falei que nós, três nos encontrariamos de novo" ? Olho para ele, e vejo um grande sorriso em seu rosto, mas não estava olhando para as crianças mortas e sim para outro lugar, sigo seu olhar e vejo uma luz iluminando uns dos animatronics... Golden Freddy! Olho para o corpo que estava em sua frente, quando, olho, eu caio no chão em desespero...

Meu irmão, estava morto!

Uns de seus olhos estava aberto, e sua roupa estava toda suja de sangue, eu não conseguia olhar para aquela cena, meus olhos estavam cheios de lágrimas, eu só conseguia pensar nos momentos felizes com meu irmão.

Mas o homem estranho olha para mim e se levanta de sua cadeira, ele me dá sua mão, como se quisesse me ajudar, eu olho para ele e falo:

— Saí de perto de mim!— Grito e desvio o meu olhar ao dele

— Não tenha medo de mim, não vou te machucar.— Ele sorri

— Como posso confiar em você? Você, matou essas crianças, não foi? O MEU IRMÃO...— Limpo meu rosto e começo a me levantar.

— Eu!... Como pode me acusar de algo que eu nem fiz?!— Ele começa a rir.

— Mesmo assim não confio em você.— Jogo um olhar de raiva a ele.

— Tudo bem, tudo bem. Não precisa confiar em mim...— Ele tira seu sorriso de seu rosto e faz uma cara séria.

— An? Você só pode ser maluco!— Grito bem alto.

— Hahaha!— Ele pegou suas luvas roxas e a colocou em suas mãos, ele vem até mim em passos lentos, vou me afastando aos poucos, e percebo que há um canivete em sua mesa, mas ele não vê.

Então, ele vem correndo até mim com uma cara de maluco, e me joga contra a parede colocando seu braço em meu pescoço, ele queria me... Enforcar? Olho para ele com uma cara de ódio, e cuspo eu seu rosto, ele olha para mim e fala:

— Hahahaha... Você com raiva de mim? Por quê? Se eu estou te ajudando...— Ele sorri.

— Me ajudando em que... Você está tentando me matar...— Minha respiração estava acabando.

— Se você quiser viver... Se junte a mim...— Ele começa rir, mas ele empurra mais o seu braço em meu pescoço.

Naquele momento eu não tinha escolha, então eu tinha que aceitar. Hey! E se... Eu enganá- lo.