Ice Girl || n.h

Capítulo 3

Entrámos no café e sentámo-nos numa mesa e pedimos um café. Olhei em arredor e não vi o tal rapaz. Será que ele trabalhou só um dia?- pensei

" Procuras alguém, filha? "  o meu pai perguntou curioso e sério,ao mesmo tempo

" Não, não pai."   falei olhando-o, que mantinha o seu olhar sério.  Cerca de 2minutos depois, ouvesse os sininhos dos golfinhos que estão postos em cima da porta. Olhei, sim é o tal rapaz mas a sua cara não estava igual à de ontem. O seu olhar estava triste, estava com olheiras, os olhos não estavam assim tão azuis. Ele olhou para mim, mas rapidamente olhou para a frente.

" Bom filha, vou trabalhar. "   beijou me a testa  " Não queres mesmo boleia pois não? "

" Não pai. Descansa que eu vou bem. "     Assim que o meu pai saiu, dirigi me ao balcão.

"Olá"  falei. O rapaz, o qual eu não sei o nome, olhou- me e voltou a dirigir o olhar para a máquina de café    " Desculpa lá ontem, é que eu já estava atrasada para o trabalho--"  ele interrompeu-me

"Não faz mal"  disse frio.

"Passa-se alguma coisa?"    perguntei. Talvez o pudesse ajudar.

"Não tens nada a ver com isso."   falou ainda mais frio do que á pouco

" Não é preciso falares assim. Estou a tentar ter uma conversa civilizada contigo!  "   levantei me, e fui-me sentar na mesa onde tinha estado com o meu pai.  Faltava cerca de meia hora para ir para o trabalho. 

" Niall"  o rapaz falou enquanto retirava a chávena de chá e de café da mesa.

" Emily"  olhei-o. Este foi se rapidamente embora. Apareceu Mary.

" Bom dia Mary! "  sorri-lhe. Mary veio sentar junto a mim

"Bom dia. Então gostas do empregado que eu arranjei? "  encolhi os ombros  " Que se passa rapariga? "

"Nada de especial. Sim, é giro mas é bipolar."   disse aquilo e sai. Ainda ouvi Mary a perguntar "Bipolar?",  mas não lhe respondi.

...

Já se passaram dois dias, após aquela mini-conversa com o rapaz chamado Niall. Sempre que eu me dirijo ao café, ele nunca lá está. Mas também estou-me nas tintas. Hoje Zoe pediu que eu fizesse a noite no café com ela. Eu aceitei, mas o problema é que eu ainda não disse nada ao meu pai , só espero que eu esteja de bom humor.

" O pai?"   perguntei ao meu irmão que esteja deitado no sofá. Não faz nada, digo eu, mas prontos. Para o meu pai, ele faz tudo só não faz nada doméstico porque é um rapaz. E eu que sou rapariga tenho de fazer tudo. Ele respondeu que o meu pai estava na cozinha.  "Olá pai"  tinha de marcar território.