pov Sabina.
Bom, eu ja tinha trocado a Liz, ja havia me arrumado e nós tínhamos acabado de chegar nos Estados Unidos. Eu não vi a Linsey hoje, provavelmente já deve ter ido, então saí de lá com a minha filha e peguei um táxi até a casa mobiliada que eu havia alugado.
[...]
Coloquei Liz no sofá e deixei um beijo na sua testa, fui para a cozinha e comecei a fazer Waffles, a comida favorita da minha pitiquinha. Eu amava tanto essa garota... Fico orgulhosa de mim só de saber que fui eu quem fez ela, infelizmente não fiz sozinha. Depois de um tempo, escutei meu celular vibrar várias vezes seguidas, então o desbloqueei e arregalei os olhos ao ver várias mensagens do Bailey.
- Merda... - Vi a pequena me olhar com cara de interrogação e me levantei rápido, pedi um Uber e fui com a menor até o hospital mais próximo.
[...]
Falei com a moça da recepção e fui com Liz nos braços até o número do apartamento em que ela estava, pelo o que May disse, ela havia se perdido no barco e acabou batendo a cabeça depois de ter desmaiado, entrei no seu quarto e me sentei na ponta da cama depois de Bailey ter saído com a Liz para nos deixar sozinhas. Peguei na mão da loira e fiz carícias na superfície da mesma, olhando nos seus olhos que se abriram lentamente sentindo o meu carinho.
─ Você ta bem...? - Disse baixinho.
─ Uhm?
─ Sabe onde está? - Ela fez um gesto de negação com a cabeça e eu expliquei o que havia acontecido.
─ Eu acho melhor você ir...
─ Não, eu vou ficar aqui com você. - Me sentei na pontinha da maca e encarei os seus olhos.
─ Não quero que fique, acho que preciso de um tempo...
Bom, nós duas discutimos sobre isso até ela dar um berro, então me estressei logo e disse pro Bailey cuidar da pequena ja que eu estava estressada demais e ia acabar sendo grossa e não era o que eu queria. Então me sentei na calçada em frente ao hospital, passando as mãos pelo meu rosto totalmente confusa em relação ao meu namoro que eu nem sabia mais se existia. Fiquei um bom tempo lá, até que decidi me levantar e voltar pra casa, o único problema era que não sabia o caminho. Suspirei e olhei para dois caminhos, um lotado de pessoa e o outro escuro e vazio, então fui pelo escuro. Não sei se estava vivendo a minha vida ou se estava no filme da Chapeuzinho Vermelho, mas eu só queria um final feliz.
Assim que dou o quinto passo, sinto a presença de duas pessoas, que no mesmo segundo me puxam para uma porta, eu não consegui ver nada direito, apenas desmaiei com o susto.Acordei e olhei desesperadamente para os meus pulsos, estavam presos, assim como as minhas pernas a uma cadeira, que na qual eu estava sentada.
─ Olha a princesinha acordou... - Um homem falou se aproximando de mim e sentando em um banquinho na minha frente, minha vontade era de chutar a cara do moço, mas naquele momento eu estava mais calma do que o normal, olhei para a minha veia e vi uma marca de agulha, aqueles desgraçados haviam me drogado.
─ Namora? Tem filhos? - Os dois começaram a fazer uma sequência de perguntas, principalmente sobre a minha família e sobre a quantidade de dinheiro que eu tinha.
─ Acabou? - Perguntei e levei um vácuo enorme dos dois, que até que eram bonitinhos, eu não pude evitar de paquerar ambos com o olhar, e até que dava certo. Efeitos das drogas.
[...]
Bom, eu nem ligava muito pra a minha situação atual. A única coisa que me importava era a Liz e ela estava segura.
─ Tem como me desamarrar? - Perguntei por conta da dor que estava sentindo, eles fizeram um nó absurdamente forte e desconfortável, minha cabeça estava latejando.
─ Você não tem direito de reclamar, ninguém tá aqui pra agradar você. - Encarei o moço que disse isso e comecei a me mexer, meu tronco virava e virava, até que eu mesma virei e caí da cadeira.
─ Por deus Sabina - Ele se aproximou e me desamarrou pelo fato de saber que eu estava drogada a um nível tão alto que não duraria dois passos sem cair no chão.
Me levantei e me joguei no sofá que tinha alí, um dos homens tinha entrado em uma porta, só ficou um ali, ele era bem bonito.
─ Ala, me achou um gostosão né, que saco garota - Ele disse percebendo meu olhar queimar sobre seu corpo.
─ Poxa, achei que eu sabia disfarçar.
─ Você é péssima nisso, em disfarces - Eu ri e o garoto acabou rindo também, ali eu percebi que ele não iria me machucar, ele não aparentava ser desses, então meu medo abaixou.
─ Por que eu to aqui?
─ Isso não é da sua conta. - Chutei a sua canela com força e ele arfou.
─ Hm, deixa eu adivinhar... Vocês vendem drogas? - Vi vários pacotes e logo raciocinei tudo. ─ Querem o meu dinheiro, estão devendo alguém... Acertei?
─ Breno acho que ela é vidente - O homem falou auto para que o outro pudesse escutar sem nem perceber que havia revelado o nome do parceiro.
─ Hm, Breno...
─ Porra Gustavo você não se segura né - Breno fala e eu rio auto com a burrice dos dois.
─ Gustavo e Breno, hm. - O homem que estava comigo revirou os olhos e eu me sentei do seu lado.
─ Por que me drogaram? - Sussurrei olhando séria nos seus olhos.
─ Você ia sair do controle se estivesse sóbria. - Não pude discordar então fiquei quieta até ele quebrar o silêncio.
─ Nós não vamos te machucar...
─ Eu sei disso, vocês dois têm cara de urso de pelúcia. - Ele começou a rir e eu o acompanhei na risada.
─ Minha cabeça tá doendo.
─ Você quer que eu busque remédio?
─ Você pode fazer isso? Por favor
Ele foi buscar um remédio pra dor e eu tomei, ficamos papeando alí até o Breno chegar, que acabou se juntando na conversa e eu já nem sabia mais o que sentia, aquilo passou a ser legal.
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𝐌ιᥒhᥲ 𝐒ίᥒdromᥱ dᥱ 𝐄stoᥣᥴomo ⛓️
Fanfic𝐒αbınα erα umα dαs mαıores αssαltαntes dα Espαnhα, porém, depoıs de um grαnde αssαlto αs coısαs nα̃o fıcαrαm muıto boαs pro seu lαdo, entα̃o elα precısou fugır com α gαngue αté outro pαı́s, onde é sequestrαdα, só nα̃o contαvα com α possıbılıdαd...