Capítulo 22

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oi mo, voltei :)

P.o.v Ana Clara.

A real é que eu sempre estrago tudo com todo mundo sabe, e tipo eu queria muitoooo mesmo que fosse diferente, sabe—eu estava gritando, quase chorando pro loiro que eu quase tinha acabado de beijar.—por que eu sou assim? queria saber. Jesus me dá uma luz, por favor ilumina minha vida igual o cabelo desse moço aqui, Deus.

Eu já tinha bebido todas, achei fofo da parte do menino ficar lá me ouvindo. Acho que vai ser meu marido. NACLARA PARA COM ISSO PELO AMOR DE DEUS MULHER. Por que eu sou assim??Deus me leva.

—Você não tem que ficar me ouvindo igual louca aqui, pode curtir sua balada lá.—Falei, tomando mais uma dose da bebida que eu não faço ideia do que seja.

—Eu gosto de ouvir os outros, me faz esquecer meus problemas.

—Que problemas um menino tão lindo e fofo desses tem?

—Vários na verdade, princesa.

Princesa? Será que ele quer casar comigo tamb..PARA ANA, MDSSSS.

—Eu acho que é melhor eu ir embora, sabe. Ja tá tarde e amanhã eu tenho que acordar cedo sabe. Eu sou cantora sabe—falei sorrindo igual boba.

—Aah é? E você vai fazer um show? Por que eu não posso perder.

—Vou, vou sim. Vai lá me ver lindo. Bjo, você é muito lindo. —Me despedi com um beijinho no rosto e sai sem rumo. 

Deus ouvir minhas preces, assim que sai tinha um uber lá fora. Tive a sorte de lembrar o endereço do hotel. Fui pensando no que eu ia dizer pra Vitória me perdoar. Na hora eu não pensei que ela ia ficar triste, nem nada do tipo. Não sabia que a gente tava de casal. Ok, talvez eu soubesse. AI ANA CLARA VOCÊ É TÃO BURRA.

—Moço eu acho que é aqui, se não for reza por mim.

Foi bem difícil andar de elevador bêbada, isso deveria ser proibido.
Já fiquei pensando na possibilidade da Vitória ter trancado o quarto e não abri-lo pra mim. Iria ter que dormir com meu pai, e ele ronca muito.

Dei três batidas na porta. Gritei "Vitória". Pelo menos eu acho que gritei. Não tenho total controle de mim nesse momento.
Eu realmente achei que ia ter que aturar o ronco do meu pai, mas quando finalizei o pensamento, a porta abriu.

Eu imaginei uma coisa tipo:

Mas na realidade, ela só abriu e voltou a deitar

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Mas na realidade, ela só abriu e voltou a deitar. De costas pra mim.

—Ei–falei enquanto tirava meu tênis e deitava do lado dela.–Você quer conversar? Pq assim, eu não tô muito possibilitada, mas eu posso tentar fazer com que você me perdoe. Eu sei que tô errada, eu não ia gostar se fosse ao contrário. É que...eu só achei que você não via problema nisso, mas eu vi novamente que tô errada.

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