Estou tentando ter tempo para escrever os capítulos, por favor façam está história chegar em outras pessoas. Eu agradeço, boa leitura.
----x----Viro rapidamente e vejo o garoto com vestimentas surradas, com um avental coberto por terra, seu sapatos estavam pura lama ele era um mendigo? Como conseguiu entrar aqui? Consumida pelo medo de do que esse ser possa fazer comigo involuntariamente vou dando passos para trás, o mesmo não compreende minha atitude e com certeza meu rosto mostra meu nervosismo.
- Garota você está com medo de me? - fala usando o indicador apontando para si.
Eu não sei se falar com estranhos é o certo, mas o que mais me intriga é que… ele me parece um pouco familiar, o mesmo continua com sua carranca de interrogação.
- Eu não vou te machucar, dá pra amenizar essa sua expressão de nervosismo? Eu trabalho aqui junto com meu pai. - fala esticando as mãos um pouco para frente para me mostrar que estava tudo bem, e daí que vejo novamente suas vestimentas. É claro ele deve ser o jardineiro, como eu não pensei nisso antes.
- Ah… m-me desculpe não tive a intenção de te ofender - falo me sentindo mal por achar que ele poderia ser um mendigo ou até mesmo um sequestrador.
- Tudo bem não precisa se desculpar, é normal para nós funcionários sermos confundidos por coisas piores - gesticula tentando não demostrar seu incomodo e entendendo perfeitamente.
- Mesmo assim me perdoe, é que… eu não estou em um dia bom e preciso de um pouco de ar só isso. - falo brincando com as mãos de maneira envergonhada.
- Mas já está muito tarde, voc… digo, a senhora não pode andar por aí sozinha nessas ruas desertas, volte para dentro por favor.
- Mas eu preciso sair.
- Olha eu te entendo, porém eu sou o responsável por fechar toda a casa.
- Então feche, e depois quando eu voltar e ter respirado um pouco de ar puro você abre as portas para me. - falo simplistas
- A senhora acha que é fácil assim? - fala incrédulo e minimamente irritado, porém não entendi sua mudança de humor - olha tudo bem eu trabalhar pra vocês Miller, servir e tal, mas eu não sou seu escravo. Eu acordo às 04:30 da MANHÃ, para tirar as gramas que insistem em crescerem de pressa nas laterais dos muros, ajudamos a preparar o café da vossa princesinha aqui, que nosso serviço é, e assim que todos vocês Miller acabam de se alimentar é nossa vez com os resto. Depois de eu e meu pai termos passado o dia todo trabalhando duro, merecemos descanso e a vossa princesinha aqui quê dar uma voltinha, achando que eu sou de ferro? - cospe as palavras encima de mim, eu com certeza estou com uma expressão de medo no rosto.
Ao olhar para os olhos daquele garoto eu percebi, que tudo o que falava era a mais sincera verdade e está me fazendo massacrar-me mentalmente por agir tão infantil, eu mal o conheço e só por suas vestimentas achava que o mesmo era um pendinde depois fui insensível com ele.
- Me desculpa… eu não sabia disso, e-eu… falei sem pensar me desculpa mesmo - falo com a cabeça baixa, esfregando minhas mãos suadas contra o jeans azul escuro.
- Nenhum Miller sabem, certo? Porque os patrões se importariam com os funcionários mesmo.
- Ei! Não é bem assim, não coloquei no plural, só porque meus pais não se importam não significa que eu também não me importe, não é bem assim… - falo levemente ofendida, mas logo passa ao olhar seu rosto sereno, ele parecia está bem com o que eu falei, parecia que esperava por aquilo. - E-ee… me desculpe…
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Penhasco do Destino
RomanceOnde a sociedade diz o que eu tenho que ser, "mantenha sua postura", "sente igual uma moça", "olhe suas vestimentas". Lauren Miller com apenas 21 anos, carrega um peso enorme que sua carreira opõe. Ela só queria ser apenas uma mulher comum longe dos...