Capitulo 23

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Sem revisão

Nathan

Ver o quanto minha irmã esta feliz me deixa feliz também. Passamos um dia agradável na companhia dessa grande e maluca família. O Eric concordou em enterrar o tio Igor ao lado da sua mãe depois de eu dizer que a mãe dele foi só mais uma vitima da crueldade inimaginável do Andrew. Penso na Karen ela sempre quis enterrar o pai. Lembro das vezes que a levei ao cemitério para ver sua mãe eu sempre verificava se o Eric não iria aparecer por lá. Para não ter que explicar por que dois estranhos estavam visitando o tumulo da sua mãe. Ela sempre dizia. "Só queria saber onde ele realmente está, como ela, eu sei que ela está morta eu só queria essa certeza, não queria só as palavras do Andrew dizendo que ele estava embaixo da terra, eu queria olhar para uma lapide e dizer que meu pai estava ali, e o quanto sinto sua falta." E eu sempre refazia minha promessa de que o encontraria. Quando meu contato me disse onde podia estar o corpo do Igor fiquei impaciente. Fiquei irritado com a demora, mas logo veio a confirmação. Achamos um corpo pode ser dele. E era. Vi minha prima chorar de alívio e tristeza. Finalmente sabíamos onde ele estava.

Estava no meu escritório, vendo uns relatórios sobre um dos meus hotéis. O dia tinha sido ótimo ao lado da minha irmã e sua família. Agora eu estava aqui enfiando em um monte de relatórios. Levanto para ir a cozinha tomar uma água quando passo pela porta da biblioteca vejo a Karen la dentro deitada no divã com uns do diários do tio Igor na mão. Nunca soube com qual intenção ele escreveu esses diários, mas eles foram um alento para o coração machucado dela e o meu quando ele não voltou mais. Me escoro no marco da porta e fico a observando. A Karen se tornou meu mundo a parti do momento que tio Igor entrou com ela pela porta dessa casa. Ela era tão pequena e linda. Ela sempre foi uma alegria para nós me lembro de quando ela começou a andar tio Igor ria feliz. E ela como modo de agradar ela tentava andar mais e mais. Quando ele se foi eu achei os diários e usei-os para me agarrar em algo. Ela tinha mensagens para mim mensagens para Karen e fatos sobre a vida dele. Assim eu descobri quem era a verdadeira mãe da Karen, assim e descobri quem era meu pai.

−Ei não vi dormir ai. Você acorda toda mal humorada quando não acorda e sua cama.

Ela levanta a cabeça e sorri para mim.

−Estou me sentindo melancólica hoje. Acho que descobrir que ele está realmente morto mexeu comigo.

Vou até e me sento ao seu lado ela deita a cabeça e meu peito.

−agora sabemos onde ele está.

Sinto ela sorrir.

−sim. Posso dormi com você hoje?

Beijo o topo de sua cabeça. Ela raramente ia para minha cama. Só quando ela se sentia sozinha. Vulnerável. Me sinto incomodo, não quero que seus pesadelos voltem. Me atormentei muito com isso.

−Claro Flor.

Ficamos em silencio. Cada um perdidos em seus pensamentos. A Karen era como uma parte minha quando meu tio trouxe quando eu tinha dez anos. Foi como se ela fosse minha irmã e sempre tentei proteger ela de tudo, bom quase tudo. Quando olho para ela vejo que já adormeceu. Pego ela com cuidado e levo para meu quarto. Me deito ao seu lado e fico velando o seu sono o medo que os pesadelos dela volte começa a me atormenta. Acho que adormeci, pois quando acordei o sol batia na janela do quarto. Olho para meu lado e vejo a Karen dormindo pacificamente. Me levanto devagar para não acorda ela. tomo um banho e me arrumo. Desço e vejo a Clarice arrumando a mesa.

−Bom dia Clari.

Ela sorri.

−Bom dia Sr Filzen.

Entre a Dor e o Perdão #Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora