Crowley e Aziraphale estavam na livraria, apenas sentados, matando tempo, lendo extremamente concentrados, o local estava silencioso, até então Crowley repentinamente:
Crowley: É IRRITANTE!
Aziraphale: Deus do céu... O que?
Crowley: Esta enrolação em livros, em histórias, nunca é algo que vá direto ao ponto. Você já viu como enrolam descrevendo coisas?
Aziraphale: Querido. Eu tenho uma livraria, passei milênios lendo, eu acho que já vi sim.
Crowley: Então você me entende!
Aziraphale: Não.
Crowley: Como assim?
Aziraphale: Bem, é importante descrever as coisas em livros, os personagens, os ambientes, as situações, isso engaja o leitor, a escolha de palavras também é essencial...
Crowley: Eu não vou discutir sobre isso - em tom irônico.
Aziraphale: Você já pensou em um nome?
Crowley: Para o moleque? Sim.
Aziraphale: Qual?
Crowley: Lu-Ci-En - sorridente, fazendo gestos com os braços para o alto, como se fosse um nome incrível.
Aziraphale: Eu não vou colocar esse nome no meu filho.
Crowley: Nosso filho.
Aziraphale: Não vou colocar esse nome no NOSSO filho, por razões óbvias.
Crowley: Não é um nome feio, mas eu sei porque você não o quer. Mas escuta, eu sou um demônio, e não quero fingir que não sou um, eu quero algo que venha de mim nele.
Aziraphale: Vamos fazer um acordo?
Crowley: Diria que este é meu trabalho, mas que acordo?
Aziraphale: Se ele tiver seus olhos, ele vai se chamar Lucien, caso tenha meus olhos, Cassian.
Crowley: E depois reclama das minhas escolhas para nomes.
Aziraphale e Crowley riram e continuaram a ler seus livros, embora Crowley reclamasse e não admitisse, aquela velha serpente já havia lido todos os livros de Aziraphale, e já havia decorado a ordem de cada um na livraria.
Já pararam pra pensar em como é estranho o nascimento de um híbrido de um anjo e um demonio? Um pequeno nefalem, ele provavelmente seria mais forte que Crowley e Aziraphale, e com certeza muito mais imprevisível, neste momento Aziraphale estava prestes a dar a luz ao pequenino, uma imagem que não precisa de descrições, não queremos ser gráficos, Crowley estava extremamente tenso, se presume que seria porque ele estava prestes a se tornar pai, embora seja uma das razões, ele queria mesmo era ver os olhos do bebê.
Enfermeira: Olha, eu nunca vi nada como isto em toda minha vida, eu não sei nem o que falar.
Crowley: A que se refere?
Enfermeira: A criança é linda, é tudo que tenho a dizer, pode ir vê-lo.
Crowley entrou no quarto onde estava Aziraphale, que por sinal não estava amamentando o pequeno. Já notando o olhar de dúvida de Crowley, Aziraphale já respondeu:
Aziraphale: O garoto tem presas... Presas de cobra - rindo nervosamente.
Crowley: Vejo que ele tem seu cabelo, ele é tão fo... F...fo... Eu não consigo espera... Ele é muito f... Ele é igual a você, meu anjo.

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Good Ominhos
FanfictionAziraphale e Crowley provocaram o Céu e o Inferno novamente trazendo duas crianças ao mundo, Lucien de 11 anos e Cassian de 4. Tudo isso narrado por Deus.