Cedrico Diggory - parte 2.

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A aula estava quase no fim, a cada segundo que se passava meu coração acelerava mais e mais, e minha cabeça se enchia de pensamentos sobre o que Cedrico queria falar comigo.

– Estão liberados — o professor Snape fala me tirando do meu transe de segundos atrás.

Após ouvir o professor, meu coração começará a acelerar mais um pouco. Pego todos os meus materias, livros, anotações e sigo em direção a porta, antes de sair pela mesma, respiro fundo e logo após saio.

– s/n? Não pense que eu esqueci de hoje a noite! Te espero no jardim — ouço uma voz dizer após eu passar pela porta e murmuro um "Diggory!"

– Ahm... claro, se eu tiver tempo e terminar minhas lições eu posso tentar 'te encontrar la — falo em meio a um ataque de nervos.

– Qual é s/n, não vai fazer mal se você fizer suas tarefas amanhã, somente uma vez na vida — ele sorri para mim.

– Tudo bem então. Até o jantar, Diggory.

– Até o jantar, s/n.

Ja estava no salão principal, sentada na mesa da minha casa

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Ja estava no salão principal, sentada na mesa da minha casa. Cada segundo que se passava, novamente, meu coração parecia que sairia pela boca. McGonagall ja havia nós liberado para nossos aposentos.

Sentia um olhar queimando de longe sobre mim, olhando de canto de olho consegui ver Cedrico com um lindo sorriso, logo dando uma piscadela para mim e saindo do salão principal. Fico mais alguns minutos sentada na mesa, pensando sobre o que falaria e como explicaria o motivo de ter-lhe visto no espelho mais cedo. Me levanto da mesa, respirando fundo e logo seguindo em direção ao jardim.

– Ced? Onde você está? — falei em um tom de voz baixo, sentindo o vento passar por todo meu corpo e acabo por me abraçar, afim de que o frio podesse passar.

– Estou aqui, s/n — Cedrico disse com uma voz longe e logo vejo o garoto descendo de uma árvore – a vista la em cima é incrível, gosto de olhar as estrelas e pensar — diz o garoto dando de ombros e sorrindo.

– Ahm... sobre o que você queria conversar comigo? — pergunto mesmo ja sabendo sua resposta.

– Sobre o espelho, é óbvio — ele diz em tom de voz tímido – quer dizer que eu sou um dos seus desejos mais profundos?

– Eu acho que... ahm, eu... talvez seja só o seu reflexo que eu tinha visto, não significa que seja literalmente você, não é? — falo me atrapalhando toda e o garoto franzi a testa, provavelmente mais confuso que eu – não que você não possa ser o desejo mais profundo de alguém, afinal você é muito bonito e todas as garotas e ate garotos gostariam de ter uma chance com você, sabe? Mas não é por isso que você seja o meu desejo mais profundo, não que você não possa ser sabe, mas... não é! Quer dizer, eu acho — falo a última parte em um cochicho e coçando minha nuca, ouvindo uma risada do moreno – do que você esta rindo, Ced? Eu estou falando sério.

– Você não tem que se explicar pra mim, s/n. Eu também gosto de você, pelo que eu entendi isso pode ser recíproco, não? — ele diz e eu assinto.

– Sim, é sim. Eu também gosto de você, é recíproco, super recíproco, sabe? Recíproco é pouco e- — ele me interrompe com sua risada e se aproxima um pouco de mim.

– Eu ja entendi, não precisa ficar nervosa perto de mim — ele diz acariciando minha bochecha me fazendo sorrir. O garoto se inclina até mim e direciona o seu olhar para minha boca – Posso? — ele pergunta e eu apenas assisto, se abrisse minha boca provavelmente sairiam mil palavras derivadas de "pode".

Cedrico finalmente pressionava seus lábios macios sobre os meus. Podia sentir um leve gosto de menta ao trocar salivas com o moreno, podia sentir as borboletas em meu estômago enquanto nossas linguas dançavam juntas e em perfeita sincronia, depois de alguns segundos Cedrico da um passo para trás e continua com sua mão em minha cintura, nem havia percebido o seu toque a algum tempo atrás.

– Eu posso jurar que nunca gostei tanto de um espelho e da aula do professor Snape — Cedrico diz me fazendo gargalhar.

– Quem está ai? — uma voz masculina diz surgindo das sombras e se aproximando de nós, me deixando mais nervosa do que ja estava.

– Precisamos ir logo, não posso ficar de detenção, isso estragaria todo meu curriculo escolar! — digo me afastando dele – Tchau Cedrico, não quero ter que levar um sermão! — me viro, começando a caminhar até o dormitório da minha casa.

– s/n espera! — sinto sua mão em meu braço e me viro as pressas, ouvindo alguns murmúrios vindo dos arbustos – Te vejo amanhã?

– Acho que sim, quer dizer... sim, nós vemos amanhã — respondo e antes de começar a caminhar, Cedrico deixa um beijo em meus lábios  — boa noite, Ced. — digo novamente caminhando até minha comunal.

– Boa noite, s/n.

─── ♡ ───

Quem é vivo sempre aparece né
finalmente a parte dois, quem amou?

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Revisado em: 17/09/21


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