Prólogo

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-Como está se sentindo?

-Está frio.

-Isso é algo ruim?

-É estranho...

-Eu até que gosto desse sentimento.

-Eu também...

-Sentirei falta. - Disse erguendo a cabeça e observando as estrelas.

-Sempre sentimos. -Da um sorriso seco.

-É meio solitário.

-Estamos sozinhos, afinal.

-Tem razão.

Após um longo tempo observando as estrela, um dos garotos questionou:

-A gente deveria voltar? O velho está esperando a gente.

-Ele sabe que estamos bem. - O garoto no qual tinha o cabelo mais longo suspira.

-Eu também não quero perder esse sentimento, Heldy. - Desviou o olhar.

-Precisamos voltar... - Heldy abraça suas pernas e apoia seu queixo no joelho.

-Não que seja algo ruim. - força um sorriso.

-Tem razão. -Heldy se levanta. - Então vamos, Math.

-Ainda fumando velhote?! - Heldy provocou

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-Ainda fumando velhote?! - Heldy provocou.

-Ainda juntos? - Respondeu o velho, em seguida, deu uma tragada em seu cachimbo.

-E isso é algo ruim? -Questionou Math.

-Para algumas pessoas si- O velho foi interrompido.

-Meus pêsames para tais pessoas. -Heldy sorri ironicamente. - Vamos para nossa casa Math.

Os dois garotos caminham até a pequena casa de madeira.

-Esses garotos...- Seu cachimbo provocou uma tosse seca. -Há algo especial.

DENTRO DA CASA

-Não quero que você vá. -Math exclamou.

-Eu preciso ir, você sabe. - Disse Heldy desviando o olhar.

-Não precisa! Um nobre não pode te obrigar. - O rosto Math se entristeceu.

Heldy forçou o maxilar e abaixou a cabeça deprimido.

-O que há?! - Math se aproximou. -O que há Heldy?!! - Math colocou as mãos nos ombros de Heldy e o balançou.

Heldy engoliu seco e suspirou. Evitando olhar para Math, Heldy sussurou, no tom suficiente para Math lhe escutar.

-Não foi um nobre... - Heldy olhou lentamente para Math, era visível lágrimas escorrendo por seu rosto, Heldy não terminou sua fala mas Math sabia quem o havia chamado, e era impossível escapar.

Math fechou as mãos e fez força, força o suficiente para que as marcas de suas unhas ficassem em sua palma.

-O que o rei quer com a gente? O que mais ele quer tirar da gente?! -Math socou a parede. - Desculpe, vou tomar banho.

Math deixou Heldy na sala, o mesmo se sentou escorado na parede, cabisbaixo, após alguns minutos se levanta e vai até o banheiro, parado na porta, chama por Math:

-Posso entrar? Por favor...

-Tudo bem... - Disse Math em um tom triste.

Heldy então abre a porta, Math estava sentado na banheira abraçando suas pernas, Heldy se aproxima e entra na banheira com Math, Heldy o abraça por trás e coloca seu queixo sobre o ombro de Math, o quente peitoral de Heldy o conforta, e o mesmo se acomoda em seus braços.

-Não vamos nos separar... Nunca. - Heldy sussurrou.

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