Cápitulo 2

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Naruto - três meses depois

— Ela vem amanhã, pai.

— Que bom. Estou ansioso para esse jantar.

— Vai ser ótimo. Tenho certeza.

— Sua mãe estaria muito feliz por você, filho.

Dei um sorriso. Meu pai era o cara mais incrível que eu já pude conhecer.

— Amanhã é seu aniversário, e vamos passar com a família de sua namorada. Isso é bem legal, não acha?

— Acho, sim. Vai ser bem legal.

Ele sorriu, se recostando em sua poltrona. Conversar com meu pai era legal, falávamos sobre tudo. Assistíamos futebol juntos, cozinhávamos juntos e quase queimávamos a cozinha. Sempre foi um ótimo pai.

Quando fui me deitar, liguei para Hinata.

— Oi, princesa.

— Oi, meu bem. Como você está? Animado? Amanhã é seu aniversário, e vamos até fazer um jantar!

Ela estava animada, e isso me deixava feliz. Dei um sorriso, respondendo-a em seguida.

— Acho que estou mais animado por você estar animada. Sabe como é... nunca me senti muito animado no meu aniversário por causa de minha mãe. Mas meu pai sempre tentava me animar.

— Entendo... mas esse ano eu vou fazer ser divertido! Quer dizer, vou dar o meu máximo.

— Tenho certeza de que será ótimo.

— Sua cor favorita é laranja, né? — ela parecia concentrada naquilo.

— Sim. Se quiser comprar uma calcinha dessa cor e usar somente ela, pode ter certeza de que eu ficarei muito feliz.

Ela riu, se mexendo na cama.

— Você é tão safado.

— Você não reclama muito disso, na verdade, você também é bem safada.

— Somos um casal de safados, não é mesmo?

— Ah, somos sim. Mas, e aí, o que está preparando para seu namorado safado?

— É surpresa, amor, surpresa.

— Por que tem que ser surpresa?

— Essa é a graça, Uzumaki.

— Certo, docinho, segredo então.

— Docinho, hein?

— Você é a louca dos doces, existe apelido melhor?

— Hm, não. Doces são ótimos em qualquer momento.

— Você tem razão. E... eu estou com saudades.

Hinata deu um risinho.

— Eu também estou com saudade, e eu nunca imaginei que isso aconteceria.

— Eu também não, mas cá estou eu, querendo abraçar minha namorada enquanto ela me conta sobre seu dia.

— Se continuar falando assim, eu vou aparecer aí.

— Agora eu vou continuar falando. Se quiser vir, te esperarei com um abraço e muitos beijos.

— Só um abraço? — deu ênfase na palavra um.

— É que quando eu te abraçar não irei soltar mais.

— Hmmm, foi uma ótima escapatória, soldado.

Dei risada. Ela bocejou em meio aos risos.

— Quer ir dormir? — perguntei.

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