A Estagiária

||BUSCA POR EMPREGO||

Essa nova vida não estava fácil, fui do céu ao inferno em menos de que, Uma semana? Meu Deus minha vida virou de ponta a cabeça, em uma semana. Eu me formei, meus pais foram assassinados junto com meu irmãozinho, eu trabalhei com a UAC tipo minha inspiração da vida inteira . E essa semana eu tenho um novo nome, uma nova identidade. E isso era o tipo de coisa que eu assistia nos vídeos das aulas de criminalista e nos filmes; Eu nem cheguei a usar uma arma. Quando eu penso nisso tudo, ai que raiva, estou depressiva as 7 horas da manha e eu ainda nem desci para o banheiro da pensão... e pelo barulho que esta la fora... creio que já esta lotado. Pois bem hora de levantar esse bum bum da cama e ir para a labuta (Acordei decidida a arrumar um emprego) e eu vou.

Sai do quarto, as 7:30 nesse horário todos da pensão que tinham que trabalhar cedo já deveriam ter tomado, seus respectivos banhos e seu café. Eu não me importava em ser a última do banho ou tomar café,pelo contrário eu até gostava... o silêncio sempre me dava algo inspirador sabe, é difícil de explicar mas a minha mãe sempre pegava muito jo meu pe pelo fato de eh sempre preferir a companhia dos meus livros ao invés de festas de adolescentes. E por um momento eu senti falta da minha mãe, queria que tudo isso fosse diferente mas não é. Rsta na hora de encarar essa linha nova realidade esta minha nova vida de cabeça erguida, sem tempo a perder.

Como já tinha imaginado o café já tinha acabado quando eu desci, a dona da pensão estava no caixa anotando as contas.
- Isso são horas de acordar? O café da manhã já acabou mocinha, agora se quiser tomar café vai ter que ir até o outro lado da rua.

- Desculpe, eu já estava acordada, não quis descer porque o banheiro estava cheio e eu adoro o silêncio, a senhora não?

- Não, o único silêncio que eu gosto é do barulho das notas na minha mão, aliás você já me pagou?

- Sim senhora, eu paguei um mês adiantando. Queria pedir um favor, se não for incomoda-la.

- Se for dinheiro, já adianto logo que não tenho.

- Não senhora, eu gostaria de ver os classificados dos jornais. Vou procurar um emprego.

Não sei se foi impressão minha, mas pude ver um brilho no olhar dela, assim.quw falei o nome emprego a senhora se levantou e foi pegar os classificados, me pediu pra sentar, até me perguntou se eu queria um cafezinho.

Passei horas olhando os classificados, mas nada me chamou atenção. Decidi sair para caminhar um pouco, tentar colocar os pensamentos no lugar essa era a primeira vez que eu saia, desde que eu cheguei aqui. A rua da pensão ficava perto de uma praça não muito grande então eu decidi sentar ali, para refletir e como eu iria fazer para conseguir um emprego.
Depois de uns 10 minutos sentada eu tive a leve impressão de estar sendo observada por alguém, mas ainda era tarde e eu estava concentrada nos classificados. Tinha vaga para balconista em uma lanchonete, mas achei que seria um pouco perigoso e bem voltar a ser balconista em lanchonete, seria voltar ao passado e tudo o que eu mais quero é desvincular o passado.

Estava tão concentrada lendo, os classificados que não percebi, um leve fungado como se alguém estivesse chorando, e era o choro de uma garotinha de cabelos loiros, que estava sentada na grama. Rapidamente olhei para os lados para ver se achava seu pai ou mãe, mas não encontrei ninguém.
Logo decidi conversar com ela para saber se estava perdida, ou o que houve.

- Oi, qual o seu nome? Você esta perdida? lembrei que tinha um chocolate na bolsa decidi oferecer.

- Meu papai, me disse para não falar com estranhos, e nem receber chocolate.

- Seu papai esta certo, e você também meu doce. Meu nome é Victoria qual é o seu?

- Ella.