鬼滅の刃(Kimetsu no Yaiba)- Your Flower (TomiokaXOc)

XXVI- Doll- Parte 3 de 3

Recordou das palavras que o doutor lhe dissera, quando passou na seleção de glicínias e retornou para o hospital. Naquela uma semana, sentiu-se tão próximo da morte que pensou que estava em um vínculo entre a vida e a morte incontáveis vezes, porém, conseguiu passar com vida e voltou em uma caminhada de dois dias até chegar ao lugar em que sua única família estava.

Estava suja e cansada, estava com fome e com sede, mas tentava ignorar. Mostrou, novamente, aquele olhar de cansaço enquanto abaixou sua cabeça, ouvindo as palavras do homem.

"ーEvite de visitar sua tia, Shiragiku Hanami. Pode dar flor ou vê-la à distância, mas evite em ter contato com ela."

"ーOs batimentos cardíacos de sua tia, ao lhe ver, acabam acelerando de forma anormal e começa a gritar, esses fatores podem ser de grandes riscos. Ela pode ficar aqui em cuidados ao tempo que desejar, contudo, se evitá-la, seria o melhor."

Aquelas palavras... foram à tona até ela como uma bala. Colocou a sua mão em seu peito esquerdo, sentindo uma forte dor, pior que os machucados que possuíam.

Já fazia-se, especificamente, dois anos em que Sayuri e Shiragiku estavam aos cuidados do hospital. Todos que trabalhavam no pequeno hospital (que eram poucos) pensavam-nas como uma família digna de pena e que possuíam condições fracas de interações e condições mentais. As enfermeiras cuidavam da menor, pensando que era uma pobre e coitada autista, enquanto sua única parente estava sendo cuidada em relação as suas reações, pensando apenas como uma louca gélida.

O médico alto e barbudo sempre a olhava como alguém supérflua, então o que ele pedia era algo favorável embora dolorosa. Viu que a garota estava extremamente imunda e machucada, então a indagou enquanto sentia-se incomodado pois iria sujar o local:

"ーO que aconteceu? Está toda machucada e suja."

"ーAs enfermeiras podem lhe cuidar, mas prometa que irá fazer o que eu falei?"

Não conseguiu respondê-lo, não conseguiu engolir aquela promessa e concordar.

Naquele momento, sussurrou por dentro:

"Queria ter morrido no lugar de meu tio."

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.....

ー....

Queria enxergar mas não conseguia...

Queria falar mas a sua voz parecia abafar-se e se transformava em um silêncio...

ー....

Era tudo tão escuro, mas sentia. Estava ajoelhada, sentia raízes de flores, os lírios-aranhas, prendendo o seu corpo e sentia a cada segundo as suas fibras da pele, de seu rosto, prendendo-se com a máscara.