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Noah||

1 SEMANA DEPOIS.

Depois da noite no pub, eu e Sina nos aproximamos ainda mais. Ah, meu deus, eu sou mais que apaixonado por aquela mulher.

Hoje, marcamos de sair novamente, mas só eu, ela e Abby. Só eu e as mulheres da minha vida.

-Papai, eu tô bonita? - Abby aparece na porta do meu quarto.

Ela usava uma jardineira longa, com uma camiseta amarela por baixo. O cabelo bagunçado, num penteado que eu não sabia decifrar o que era. Certeza que foi o Lamar que arrumou. Mas ela está perfeita.

-Você tá linda, meu amor. - Digo com um sorriso e ela vem até mim. - Quem arrumou seu cabelo?

-Tio Lamar, mas ele não sabe arrumar cabelo. - Ela senta na cama. - Arruma pra mim.

-O que você quer que eu faça? - Pergunto, e ela se ajeita na cama, ficando de costas para mim.

-Qualquer coisa, só arruma isso que o tio Lamar fez. - Ela dá de ombros e eu solto uma risada.

Durante meus anos como pai solteiro, eu tive que aprender a fazer todos os penteados de cabelo possíveis. Abby todo dia queria um penteado diferente, então eu fui obrigado a aprender.

Salões de beleza, me contratem.

Amarro o cabelo dela em um simples rabo de cavalo. Minha filha é linda de todas as maneiras mesmo.

-Pronto, filha. - Ela se vira para mim. - Está linda.

-Você também tá lindo. - Sorrio e ela me abraça. - Você é o papai mais lindo do mundo.

-Você é a filha mais linda do mundo. - Dou um beijo em sua testa.

-Mas é claro, você só tem eu de filha. - Fala e eu rio. - Quando vai me dar irmãozinhos?

Nunca parei para pensar nisso. Não quero mais filhos, não agora. Abby é o meu bebê ainda. Quem sabe quando for mais velha ganhe um irmão.

-Daqui bons anos. - Respondo e ela faz beicinho. - Você ainda é meu bebê, eu tenho que cuidar de você.

-Se bem que eu também não quero deixar de ser o seu bebê. - Ele pega no meu rosto e faz carinho nas minhas bochechas. - Sou a única mocinha possível na sua vida, não é?

-É, By. Você é. - Solto uma risada. - Papai ama by.

-by ama o papai noah. - Fala e eu dou um beijo em sua bochecha.

-Bom, agora vamos passar na casa da tia Sina. - Digo me levantando. - E depois vamos para o parque.

-Quero que compre bastante doces para mim. - Ela se levanta também, pegando na minha mão.

-Ok. - Sorrio para ela.

Saímos de casa e vamos até Sina.

Durante o caminho, by cantava todas as músicas da banda perfeitamente.

Ela sabia todas de cor e salteado, enquanto eu que canto na banda, já tinha até esquecido a letra de algumas.

Realmente minha filha é mais que perfeita.

Assim que chego na casa de Sina, posso ver ela vindo até nós. Meu deus, ela tá linda.

-Oi Noah. - Ela beija minha bochecha e eu sorrio. - Oi Abby.

-Oi titia! - Abby diz animada. - Você tá bonita.

-Ownt obrigada, by. - Sina fala colocando o cinto. - Você também está linda, princesa.

-By não mentiu. - Falo dando partida. - Você está linda, Sina.

-Obrigada. - Ela sorri para mim. - Você também.

-Papai, quando você vai pedir a titia Sina em namoro? - Abby pergunta e engulo seco.

Essa menina me mete em cada uma.

-Abby, volta a cantar as músicas, filha. - Troco de assunto. - Olha, vai tocar a sua favorita.

-Você tá fazendo o sonso. - Ela fala e Sina ri. - Até o tio Josh finge melhor quando pega meus brinquedos.

-Abby! - A olho pelo retrovisor.

-Tá, tá bom, eu fico quietinha. - Minha filha suspira. - Ainda vou juntar vocês dois.

Tento esconder o sorriso.

Abby dizendo isso, fez meu dia.

Pelo menos, ela ia gostar se eu estivesse com Sina.

Logo chegamos no parque de diversões da cidade. Mal entramos e Abby já me puxou para a barraca de pipoca. Minha nossa, é hoje que eu vou falir.

-Quero ir no carrossel, papai. - Abby fala juntando nossas mãos. - Titia Sina vem comigo.

-É brinquedo para criança, Abby. Não posso ir. - Sina ri

-Você é pequenininha, nem vão notar. - A menina da ombros e eu rio alto.

-Poxa, by, até você me chamando de baixinha? Já não basta o seu tio Josh. - Sina faz beicinho e Abby solta uma risada.

-Você é a baixinha mais fofa que eu já vi. - Dou um beijo na bochecha dela.

-Tão lindos! - Abby bate palminhas e eu rio.

Sinto os dedos de Sina encostar nos meus, e ela entrelaça nossas mãos. Sorrio.

Abby ia em alguns brinquedos enquanto eu e Sina ficávamos de olho nela. Pelo o tanto que eu conheço a minha filha, é capaz de ela se perder em um piscar de olhos.

Percebo que Sina está distraída, então pego meu celular e tiro fotos dela.

-Noah! - Ela ri. - Não gosto que tirem fotos minha enquanto estou distraída.

-Por que? Você fica linda, Sina. - Mostro uma das fotos que tirei. - Olha isso, a própria perfeição.

-Fiquei feia. - Fala e eu reviro os olhos. - Vai, tira umas fotos boas. - Ela se levanta e eu faço mesmo, apontando a câmera do celular em sua direcão.

Eu já sabia que as fotos tinham ficado boas, pelo simples fato de quem está nela.

-Ficaram ótimas. - Digo e ela vem até mim, e eu mostro as fotos. - Linda, perfeita, maravilhosa.

-Noah Urrea, pare de ser perfeito. - Ela brinca e eu solto uma risada. - Mentira, não para não. Eu gosto do Noah romântico.

-Bom saber disso. - Puxo ela para um selinho. - Muito bom.

-Sem beijos na frente da sua filha, Urrea. - Ela separa nossos lábios e eu reviro os olhos. - Abby tá vindo aí.

-Abby não se importa. - Dou de ombros.

-Papai, quero algodão doce. - Ouço a voz da by e me viro. - Pode pegar para mim?

-Eu pego, eu pego. - Digo por fim, indo até a barraca de algodão doce.

Pego dois algodões-doce coloridos volto até elas.

Fico com um sorriso bobo no rosto quando vejo Sina com Abby no colo, dando beijinhos no rosto da menor, e fazendo ela rir.

Sina tem jeito. Imagina nossos futuros filhos...

Não Noah, não sonha muito alto.


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𝗯𝗮𝗹𝗹𝗲𝘁 𝗰𝘂𝗽𝗶𝗱 | 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora