1/5Sophie
— Chegou ? — Eu estava andando de um lado para o outro com o nervosismo.
— Calma, tem várias cartas aqui. Para de andar, assim você vai fazer um buraco no chão. — Henry me repreendeu.
— Não consigo, estou ansiosa. Olha e vê se chegou! — Eu pedi enquanto mordia a ponta do dedo.
— Espera. — Ele se sentou e começou a olhar a correspondência que o carteiro havia acabado de entregar. Ele estava quase acabando quando puxou uma e ergueu. — Achei!
Eu já estava formada e há um mês eu fiz a prova para a faculdade de astronomia. Eu dei o meu melhor, mas tenho medo de não ter sido aceita. Desde que eu soube que estavam entregando as respostas eu fiquei vigiando o correio. Henrique já não aguentava mais os meus surtos quando o correio chegava.
Eu e a Mel fizemos prova para as mesmas faculdades. Ela fez para medicina e eu fiz para astronomia. Quero fazer na mesma que ela, então as duas estão nervosas com o possível resultado.
— Aí meu Deus! Chegou! — Pego a carta rapidamente e vejo o selo da faculdade. — Mas e se não for algo bom ? Não consigo abrir. Abre pra mim. — falei rápido e devolvi a carta pra ele.
— Calma. — Ele abriu e começou a ler. Seus olhos passeavam pelas palavras impressas na folha e eu estava me corroendo de ansiedade. — Soph...— Ele fala com um semblante triste.
Meu coração parou.
— Você é a mais nova aluna de astronomia ! Parabéns! Você conseguiu amor! — Ele disse sorrindo e eu demorei para assimilar as coisas. Quando me dei conta eu dei um tapa em seu braço. — Aí! O que foi ?
— Você me assustou!! Eu achei que não tinha conseguido, você não pode me assustar assim !! — Ele riu e me puxou para seu colo.
— Eu só queria brincar com você, desculpa amor. — Eu virei o rosto quando ele foi me beijar. — Vai ser assim é?
Eu não respondi e ele começou a beijar meu pescoço, ele não estava jogando limpo. É um ponto fraco meu, sentir seus lábios n aninha pele.
— Me perdoa, amor...— Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e eu arfei. — Eu não fiz por mal...— Ele colocou as mãos por baixo da minha blusa e apertou a minha cintura.
O meu celular começou a tocar, eu não ia atender já que estava absorta naquele momento, mas o safado atendeu o telefone e colocou no viva voz.
— SOPHIE!! EU ENTREI!! — A voz animada da Mel ecoou pela cozinha.
— Eu também entrei. — Falei ofegante já que Henry me fez começar a rebolar em seu colo.
— Está tudo bem ? — Ela pergunta confusa e eu contento o gemido quando Henry aperta a minha bunda.
— Responde ela neném. — Ele sussurra no meu ouvido e retira a minha blusa.
— Mel, posso ligar para você mais tarde ? — Gemi sem querer quando ele colocou meu seio na boca.
— Vocês estão...? Minha nossa, eu não acredito nisso! Tchau, me liga mais tarde Soph. Usem camisinha!! — Melissa desliga rapidamente e Henrique ri.
— Não acredito que você fez isso. — apoio minha cabeça no seu ombro e solto uma risada.
— Vem, vamos terminar isso no quarto. Temos que comemorar. — Solto um gritinho quando ele se levanta comigo e não perco tempo em beijar sua boca.
○○○
— Não quero ir Daddy! — Eu falo enquanto ele prende o meu cinto.
— Nós temos que ir, precisamos saber se você está melhor. — Eu nego e ele beija a minha testa. — Prometo que te levo para tomar sorvete se você se comportar como uma mocinha.
— Plomete ?
— Prometo. — Ele coloca a minha chupeta azul na minha boca e fecha a porta.
Ele disse que eu tenho que ir no hospital para fazer alguns exames e descobrir e eu já estou livre da anemia. Já faz sete meses que eu venho aqui para fazer o acompanhamento. Eu não aguento mais ir lá, eles sempre me espetam e eu não gosto.
Chegamos e ele entra segurando a minha mão. Ele fala algo com a recepcionista, ela fica dando em cima dele e eu reviro os olhos. Peço colo e ele me pega rapidamente. Eu tirei a chupeta e dei um selinho nele. A mulher ficou surpresa, logo fazendo uma careta.
— A médica está esperando no consultório dela, podem ir. — Ela fala sem graça.
— Obrigado. — Ele sai andando comigo e quando entra no corredor ele começa a rir. — Minha Baby é ciumenta.
— Chato. — deito a cabeça no seu ombro e ele nos leva até o consultório.
Ele bate na porta e recebemos um "entre" em resposta. A sala é um ambiente claro e possui vários desenhos de animais nas paredes, além dos brinquedos.
Nos sentamos e a médica começa a fazer perguntas ao Henry. Ela fala algumas coisas comigo e eu respondo, mas de resto eu fico quieta segurando a blusa do meu namorado. Não me sinto bem indo em médicos sozinha, nem ia saber o que dizer aos médicos.
— Posso de examinar? — Henry levanta comigo e me coloca na maca. Ela passa algum tempo me examinando. — Parece estar tudo bem. Vamos tirar sangue?
Eu olho pro Henry apreensiva e ele sorri para me passar segurança, funciona. A moça vem tirar meu sangue e eu aperto a mão do Henry. Não gosto de agulhas, fiquei muito tempo no hospital e eles tiravam meu sangue o tempo todo para analisar.
Ficamos esperando até nos chamarem de novo. Henry me dá meu celular, os fones e eu coloco no desenho Scooby Doo. Fiquei chateada quando ela nos chamou e eu não consegui terminar o episódio.
— Bom...— Ela faz suspense e eu fico nervosa. — Parabéns, os seus exames estão perfeitos. Você está saudável!
Eu tenho vontade de rir de alívio e Henry me dá um selinho. Ela me disse para continuar com a alimentação saudável, mas que eu poderia parar de tomar os remédios para a reposição de ferro.
— Viu neném? Está tudo bem! O que vamos fazer agora ?
— Soveti! — Eu pulei animada e ele riu.
— Vamos logo comprar o seu sorvete.
Nós fomos até uma sorveteria que era perto do parque. Eu pedi sorvete e chocolate e morango, Henry de flocos e pediu para colocarem calda de chocolate.
— Você está toda suja! — Ele passou me limpou com o guardanapo. — Eu esqueço que você faz sujeira quando come sozinha.
— Eu sei comer sozinha! Sou mocinha. — falo emburrada e ele ri.
— É sim neném, você é a minha mocinha e se comportou muito bem no hospital. Estou orgulhoso. — Eu sorri.
— Bigada Daddy!
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A maratona começou amores! Espero que gostem, fiz com muito carinho para todos vocês!!
Bjs, espero que gostem. 😉❤🥰
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My little star
General FictionSophie Collins era uma jovem que não tinha carinho ou amor. Vivia apenas com a sua mãe e ela nunca aceitou a filha da forma como ela era. A menina se via como uma aberração, até que chega um dia a sua vida muda e ela recebe a família que merece. He...