Tormentos do passado

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Tempos atuais...

Era noite, um homem com as suas belas madeixas negras estava em seus aposentos tendo uma noite terrível e muito conturbada por causa de seu sono, eram os pesadelos voltando novamente. Pesadelos esses que deixava-o ensopado de suor e ele sempre acordava de madrugada por causa desses pesadelos.

O homem se pôs a levantar e seguir para o banheiro tirando as suas roupas encharcadas de suor jogando numa cesta de roupas sujas que tem ao lado da lixeira do banheiro, abriu as torneiras de sua bela banheira colocando alguns sais de banho num tom verde e escorregou adentrando em sua banheira para em seguida relaxar. Permitiu-se por um breve momento fechar os olhos, olhos esses na cor verde bem marcante num tom de uma pedra preciosa, remetendo a belas orbes esmeraldas.

Enquanto estava de olhos fechados na sua banheira, as imagens de seu sonho foram aparecendo, nele havia uma mulher ruiva com o rosto todo borrado e uma mão vindo em sua direção e depois tudo ficou preto. Ele ficou intrigado pela ruiva que sempre aparecia em seus sonhos, imaginou-se tendo uma vida com a mesma e pensando como é que seria se estivesse ao seu lado. Ele abriu os olhos querendo entender o porque desses sonhos ficarem sempre se repetindo toda noite, ele já não aguentava mais isso. Os remédios para dormir nem se quer lhe foram úteis, parou de tomar logo na primeira semana. Ele queria achar um jeito de dar fim aqueles malditos sonhos e achar a ruiva, pensando assim que teria um algum final feliz.

Ele saiu da banheira pegando o seu belo roupão em tonalidade cinza e colocando-o foi para o seu quarto, ele abriu uma gaveta pegando uma cueca box na cor preta e colocou-a depois foi até o seu guarda roupa pegando uma camisa cinza colocou-a, foi até uma outra cômoda do seu quarto pegou uns lençóis branco e indo e em direção a sua cama, tirou os lençóis que lá haviam todos encharcados e os trocou, pelos que estavam em suas mãos, jogou num canto qualquer do quarto e deitou-se em sua cama adormecendo mais uma vez.

O belo rapaz das madeixas negras acordava ao som do despertador já que a cortina estava toda fechada impossibilitando o sol de adentrar com os seus raios de luz. Pôs se a levantar mesmo que contra sua vontade, já que não dormiu bem a noite. Foi em direção do armário abriu tirando uma camisa social branca, um calça social preta e um paletó preto e se vestiu. Saiu do seu quarto descendo as escadas da sua bela mansão foi a cozinha tomar o seu desjejum matinal, comeu pão com omeletes e tomou um café preto, subiu as escadas novamente em direção ao seu quarto e indo direto para o banheiro escovar os seus dentes para finalmente ir para o seu trabalho.

Foi até a sua garagem e pegou o seu carro de última geração um Toyota branco e começou a dirigir em direção para a sua empresa cuja qual comandava.  A Schiffer Enterprise era uma empresa de negócios bem sucedida, onde todos almejavam trabalhar e ter o privilégio de trabalhar com o dono da empresa, Ulquiorra Schiffer um rapaz muito elegante, muito inteligente, tinha todas as meninas da empresa aos seus pés só que ele  só se importava em ter aquela bela ruiva de seus sonhos e não dava muita bola para outras mulheres, tinha um habilidade em fazer negócio vantajoso para empresa não é atoa que ele é um dos empresários mais renomados de Tokyo que por sua vez quer abrir algumas filiais na cidade de Karakura e com isso está a um passo de mudar totalmente para lá.

Ele iria comandar a filial na cidade de Karakura por algum tempo e depois voltaria para Tokyo permanentemente. Seus dois sócios  o esperavam em sua sala para decidir quando iam para Karakura levando a nova filial. Um dos sócios era o segundo homem mais cobiçado da empresa, ele tinha uma aparência um tanto excêntrica, seus cabelos eram azuis assim como os seus olhos seu nome era Grimmjow Jaegerjaquez o braço direito do chefe e seu segundo sócio tinha um cabelo bem longo batendo no fim de suas costas só que no momento encontrava-se preso, a cor do cabelo era um vermelho bem chamativo e seus olhos eram da cor de castanho amendoados e era o terceiro homem mais cobiçado da empresa.

O trânsito de Tokyo sempre fora um inferno para Schiffer, além de não ter dormido bem, estava irritado e o trânsito piorava isso, pois, odiava chegar atrasado no trabalho e a qualquer coisa que tivesse.

Ele ligou para secretaria do seu carro avisando que estava no trânsito e que avisasse os seus sócios para esperarem e terem um pouco mais de paciência e com isso ele encerrou a ligação e o tráfego voltou a funcionar normalmente, é que tinha acontecido um acidente não muito longe dali.

Schiffer chegou à sua empresa e se redirecionou ao elevador, dando "Bom dia" fazendo um leve aceno com a sua cabeça. Schiffer era muito calado, um cara bastante observador e um tanto anti-social na maioria das vezes, um pouco rude e grosso quando se redigia para algumas pessoas. Eterno apreciador do silêncio. Saiu do elevador rumo a sua sala onde estava os seus sócios.

- Vamos para Karakura no final desse mês para abrir a nova filial por lá. Ainda estou resolvendo algumas burocracias chatas, mas nada que impeça de abrir a filial, vou querer alguém para comandar a filial de lá, alguém de minha inteira confiança. Não pretendo ficar lá por muito tempo. – Dizia Schiffer sentando-se em sua cadeira. – Alguma objeção quanto a isso? – Dizia ele completando.

- Não. – os dois responderam em uníssono.

- Você já sabe quem vai ser o escolhido? – perguntou curioso o azulado.

- Ainda não me decidi. – Disse Schiffer.

- Assim que se decidir nos avise. – Falou o ruivo.

- Ok, ligarei para vocês ainda hoje com um nome.  – Dizia Schiffer. – Reunião finalizada. – Complementou.

Nisso os dois sócios saíram de sua sala para que Schiffer pudesse trabalhar em paz. 

E logo era a hora do almoço, Schiffer saiu de sua sala e pegou o elevador, saindo da empresa foi até um restaurante no outro lado da rua. Depois do almoço ele voltou para a empresa onde ficou até o final da tarde em sua sala até o horário de ir embora.

Depois de ter saído do elevador da empresa, foi pegar o seu carro para ir para sua casa. No caminho de casa parou no mercado e comprou umas coisas que faltavam para levar para sua casa. Estacionou o seu carro em sua garagem e abriu a porta de sua mansão tirando os seus sapatos e adentrou na casa. Deixou as compras na cozinha  para a governanta guardar e subiu as escadas indo para o seu quarto.

Entrou logo para o banheiro tirando as suas roupas e depositando no cesto de roupa sujas que já se encontrara vazio. Ligou a torneira de sua banheira e entrou. Precisava de um bom banho para relaxar depois do dia estressante que teve. Depois disso ficou de roupão e pediu para o jantar ser servido em seu quarto. Ele comeu tudo e colocou o carrinho de comida para fora do quarto. Tinha um frigobar em seu próprio quarto onde se serviu de whiskey antes de ir para sua cama descansar e quem sabe assim sonhar com a sua bela ruiva.

Esses sonhos o deixava apreensivo. Queria tentar entender de qualquer maneira. Esses sonhos sempre vinham com uma dor de cabeça muito forte que nem com remédio terminava.

Aquilo era o seu tormento. Tormento de um passado cujo qual não se lembrava, mas que em algum momento tudo iria mudar. Só não sabia que esse tormento ia acabar no finalzinho do mês e justamente na cidade de Karakura. O "tormento" tinha "cara" e um "endereço". Só não sabia que era a ruiva que iria conhecer.

Ele só queria apenas ter uma noite de sono tranquila e em paz, mas aqueles pesadelos persistem em continuar acordando-o.

Ele só queria que aquilo parasse. E assim adormeceu mais uma vez.

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