Achei que ficaria constrangido por ele ter me visto fazendo algo assim, mas, apesar do susto que levei por perceber não estar sozinho como eu pensava, lembrei que ele mesmo já me masturbou também, então não tive vergonha dele, e não fiz nada além de tirar as mãos das minhas partes intimas e me sentar melhor no sofá.
- Sabe que não entendo nada de francês, Chris, por favor... E.. a quanto tempo estava aí?
- Certo, tudo bem, perdão, vou tentar me conter. E cheguei um pouco antes de você começar a se dedar. Eu até ia te oferecer uma ajudinha, mas não quis atrapalhar esse espetáculo - é incrível a naturalidade com a qual ele faz e diz as coisas, depois que ele falou aquilo, foi quando se desencostou da parede e veio andando até mim, com seus olhos felinos observando-me atenciosamente; como se estivessem analisando o momento certo para me atacar, então ele pega o controle e desliga a tv sem precisar olhar para ele, para logo depois poder se encaixar entre minhas pernas, ajoelhando-se na beirada do sofá e me prendendo contra o encosto, com minha coxas apoiadas sobre as suas.
- Edward disse que ficaria com ciúmes se fizéssemos algo sem ele - vendo que o ruivo estava prestes a me beijar, digo sem pensar duas vezes. Não é que eu não quisesse beija-lo, eu só não queria sentir como se estivesse traindo a confiava de Edward King.
- Ciúmes?!... Sei... - mas como ele não é ninguém menos do que Christopher Hills, ter dito aquilo para ele foi o mesmo do que nada, ele ignorou minhas palavras e levou seus lábios até meu pescoço para começar a beijar, chupar e morder por ali, enquanto suas mãos; que antes passeavam por minhas pernas, começaram a explorar por debaixo onde a camiseta cobria, chegando até a região da minha virilha.
Não é que eu não estivesse gostando ou me sentindo violado, eu apenas não estava achando tão bom quanto seus toques pareciam ser antes de eu vir para o encontro.
- Oh minha nossa!... - não entendi o que aconteceu, Chris só parou tudo o que fazia e disse aquilo quando olhou no fundo de minhas íris. - Dylan, o que Edward fez? Gozou Feniletilamina pura em você? Só tiveram um único encontro e já está apaixonado por ele?! - isso me surpreendeu muito, eu não tinha feito nada demais e ele começou a dizer aquilo com tanta convicção e certeza, como se me entendesse melhor do que eu mesmo.
- Fenile... o que? Chris, do que está falando? Eu não... - ele não me deixou continuar, apenas se afastou de mim, levantando-se do sofá, e continuou a falar.
- Nas vezes em que te toquei até ontem, você era como uma gata no cio desesperada por mais, e agora você não soltou nem um único suspiro por mim. Além de que seus olhos estão tão caídos quanto os de uma mascote que foi deixado sozinho em casa pelo seu dono - ele não estava usando nenhuma palavra em francês, mas seu sotaque ficou ainda mais forte por ele estar alterado, e tive que pensar um pouco para conseguir entender algumas partes.
Eu não soube o que dizer, Christopher parecia tão chocado quanto eu por perceber isso, então ele mesmo continuou falando mais.
- Eu já sei o básico do que rolou, mas vai, me conta tudinho, quero saber quando foi que o Sr. Edward King te fez ficar de quatro por ele.
- Christopher, eu não sei dizer, eu só... Bom, eu o achei muito bonito quando o vi no carro, e quando nos cumprimentamos eu senti algum tipo de eletricidade assim que a mão dele tocou a minha, aí meu coração acelerou e eu me senti quente, mas...
- Hé! Parando aí mesmo. Feniletilamina, o hormônio da paixão, faz você sentir tudo isso que descreveu. Mas paixão à primeira vista, sério? Jura mesmo? Não foi nem mesmo depois de uma chapada?
- Não, Chris, por favor! Eu ainda não entendo o que aconteceu e por que me sinto assim, eu só... não sei de mais nada... - suspirei cansado por causa dessa conversa confusa e me recostei melhor no estofado, já estava passando em passar as mãos nos meus olhos, como costumo fazer quando me sinto assim, mas lembrei a tempo que elas estão sujas de lubrificante e parei a tempo.
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9 Regras Para Ser Um Sugar Baby Gay (Livro 1)
RomanceNove regras, eram apenas nove regras básicas que eu precisava aprender e seguir para ter um homem muito poderoso fazendo qualquer coisa por mim, disposto a me dar o mundo. Era para ser tudo tão simples e fácil, eu só precisava ser eu mesmo e seguir...