25. tu m'as comme donné l'envie d'être moi, donné un sens à mes pourquoi

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"Você me deu algo como o desejo de ser eu mesmo. Deu um sentido aos meus questionamentos."

-  Amir (J'ai cherché)


9h50min

Sohye estava recostada na parede, ao lado da porta principal do apartamento de Taehyung. Já fazia algum tempo desde que ela passou pelo vão dizendo que o esperaria do lado de fora, mas ele ainda não tinha aparecido.

O conhecia o suficiente para saber que o Kim demorava certo tempo para conseguir sair da cama pela manhã, mas naquele sábado em específico, ele demorou mais que o normal. Talvez a hora em que foram dormir na última noite, justificasse.

Tirou uma das mãos do bolso da parka, checou a hora no celular e ao ver que a ideia de sair antes para ver se apressava Taehyung não tinha funcionado, ela suspirou. Sohye desistiu de esperar e digitou a senha na fechadura digital. Abriu a porta, mas antes mesmo que pudesse entrar, encontrou o namorado sentado no degrau do hall de entrada, de olhos fechados.

— Tae? — ela o chamou e ele abriu os olhos, sonolento — Estamos atrasados.

— Atrasados para o quê? — ele a questionou, enquanto ainda lutava com as próprias pálpebras.

— Para tomar café.

— Mas hoje é sábado. Precisa ter hora para isso?

— Claro que sim? — ela o encarou com uma careta indignada. — Se eu não tomar café na hora certa, desregula todos os outros horários do meu dia e eu me enrolo toda. — "Hm", Taehyung murmurou em resposta, já de olhos fechados de novo. — Taehyung?

— O quê? Eu estou com sono, Sohye — ele resmungou, se deitando no chão e se encolhendo em posição fetal. Sohye rolou os olhos.

— Você quem disse que queria ir comigo. Podia ficar dormindo, mas ainda me fez esperar. — reclamou, dando as costas e saindo novamente do apartamento.

Já no corredor, apertou o botão para chamar o elevador. Ela disfarçou um sorriso quando Taehyung apareceu ao seu lado, depois de uma corrida desajeitada enquanto terminava de vestir o sobretudo. Ele ajeitou os óculos no rosto e ela encarou a numeração que indicava que o elevador já estava próximo.

Assim que chegou e eles entraram, Sohye apertou o botão para o térreo e as portas se fecharam. Taehyung a abraçou por trás, pela cintura, e apoiou o queixo na cabeça dela, fechando os olhos logo depois. Ela achou a ação do rapaz bonitinha e pegou o celular para registrar em uma foto. Sorriu sozinha ao ver a tela do celular, diferente de Taehyung que deixou algumas risadas escaparem quando viu a imagem.

— Se você fizer qualquer comentário sobre a minha altura, nem precisa sair do elevador. Vou tomar café, sozinha. — ela disse, o encarando pelo espelho.

— Meu Deus, Sohye — Taehyung reclamou. — Eu te defendi em todas as vezes que a Gaeul disse que você tem um humor péssimo pela manhã, mas eu já estou começando a achar que ela tem mesmo razão.

— Não pedi para me defender — ela retrucou, lhe dando um sorriso divertido. Taehyung sorriu, também a encarando pelo espelho.

— Verdade, você tem razão. Kim Sohye, 1, Kim Taehyung, 0. — ele deu um beijinho rápido na bochecha dela, poucos segundos antes do elevador parar e as portas se abrirem.

Assim que eles saíram, com Sohye puxando Taehyung que insistia em andar devagar, passaram pela pequena recepção, cumprimentaram o zelador com sorrisos educados e seguiram para a rua. O asfalto ainda estava um pouco molhado, devido à chuva da noite anterior, e o ar da manhã ainda estava úmido. O céu, apesar de bem azul, ainda haviam algumas nuvens que em alguns momentos bloqueavam os raios de sol.

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