boa noite

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de bancos pretos, e bem no final se encontrava a juíza, uma mulher muito bonita , mais com uma cara de poucos amigos.

E lá foram eles, os únicos que estavam no tribunal naquele dia, forma se sentando nos bancos da frente, e eles já começaram a brigar até que a juíza, bateu se grande martelo, que parou a grande confusão.

-venham os dois aqui na frente, e apresentem os seus depoimentos-a juiza parecia estar com muita pressa, e cada um deles apresentou um depoimento mais absurdo que o outro, logo a juíza bateu seu grande bastão novamente, para pedir ordem.-está bem claro para mim que essa menina deve escolher com quem quer ficar.

Penelope olhava para um lado e para o outro como se fosse atravessar a rua, olhou para o pai e para mãe com olhos assustados , e foi até a frente , todos os olhos do tribunal olhavam curiosos para penelope, no entanto penelope não se decidia , ela amava os dois e não queria decepcionar a nenhum.

-bem...- penelope falava tão baixo, que era preciso todos ficarem quietos para ouvi-la-eu cheguei a conclusão que eu não quero ficar com nenhum dos dois -penelope necessitou de muita coragem para dizer isto ela estava com um pressentimento ruim.

-E com quem você sugere ficar ?-a juíza começou a ficar curiosa também.

-bem... a minha tia... katy, vai ser melhor assim- penelope tinha medo, mais estava decidida doeria menos nos pais daquele jeito.

-está feito então, você ficará com sua tia -a juiza bateu o seu grande martelo com muita força, que ensurdeceu penelope por um tempo e viu as expressões desesperadas na cara dos pais, e em meio a confusão ouviu-se a juíza murmurar a seu motorista " leve essa menina até a casa da tia, está muito claro para mim que estes tolos não farão isso "

então o motorista levou a penelope até o carro, enquanto os pais dela enfrentavam dois grandes guardas para tentar falar com ela, ela olhava para baixo, a viagem foi mais longa quanto ela poderia imaginar, mais então penelope viu uma coisa que reconheceria em qualquer lugar , "a casa do duende" , eram como as pessoas daquela região chamavam aquela pedra, por ser pequena e parecer uma casa, isso só podia significar que estava chegando até a casa de sua tia., logo se pode ver aquele alinhamento de casas iguais.

penelope quase deu um sorriso ( coisa que não fazia a muito tempo ) quando viu sua tia katy sentada na escada da porta, katy era uma mulher vaidosa, com cabelos e olhos iguais aos de penelope , só que não era branca e sim parda.

quando o carro parou, penelope abriu a porta com o máximo de força que juntou desde que saiu do tribunal, mais com certa dificuldade, ela queria sair correndo ao encontro da tia , mais suas pernas dormentes não autorizavam sua partida, sua tia percebeu que ela não conseguia se locomover direito, então foi direto ao seu encontro, as duas não seguraram a emoção deram um grande abraço uma na outra.

Domingo.

Penelope ainda se lembava do quarto de visitas, cheirava a defunto, e a velhas aborrecidas, com o papel de parede verde com flores verde claras, e o teto com várias rachaduras, melhor dizendo, a casa toda tinha rachaduras, ela não gostava muito, mais não tinha outra escolha, e não podia ser ingrata, em vez disso ela deveria agradecer de joelhos a hospitalidade da tia.

Penelope abriu a janela com certa dificuldade, e o vento frio entrou no seu quarto, e ao longe podia se ver um tornado, graças a deus ele estava indo na direção oposta de penelope. Ela desceu as escadas , que rangiam como nos filmes de terror, e foi até a cozinha, uma cozinha bonita com azulejos azuis nas paredes e chão totalmente branco, com armários tão brilhantes que pareciam novos.

Penelope decidiu então como agradecimento a tia, ela mesma preparar o café da manhã:pão na frigideira, panqueca, omelete, e suco de maçã, e quase coo coincidência sua tia apareceu na cozinha, ainda de pijama, quando penelope tinha acabado de por tudo a mesa.

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