cloverys

suspiros...

Sophia contou a pior história que um ser humano poderia ouvir, seu rosto encharcado de lágrimas, e mãos que tremiam mais que um terremoto, penélope pensou em correr o mais rápido que se podia depois de ouvir a história aterrorizante de rebeca, de sua morte horrível que aquela árvore demoníaca havia causado, (eu faria isso sem pestanejar e chamaria um hospício para Sophia) mais em vez de se submeter a essa tentação, penélope se pós a chorar junto com sua amiga, a abraçando e reconfortado todo o sofrimento que ela carregava, não dando atenção as lágrimas salgada que saiam sem parar de seu rosto.

–não se preocupe, eu estou aqui e não vou deixar que nada acontece com você!- dizia penélope numa tentativa de fazer as lágrimas descontroladas de Sophia cederem (sem sucesso)- que tal entrarmos para o dormitório feminino em?

penélope não teve resposta, mais conseguiu guiar Sophia até o quarto delas, quando as pessoas do saguão as viram se preocuparam e foram até elas em uma tentativa meio idiota de fazer o que penélope não conseguiu.

Logo após essa confusão, elas entraram no quarto, penélope não teve sucesso em fazer Sophia parar de chorar e de em hora em hora penélope entrava lá com um copo de água (uma garrava de 3 L) para reabastecer lágrimas de Sophia, penélope só conseguiu tirar Sophia da cama para tomar banho, e Sophia chorou a noite inteira feito louca, (o que não atrapalhou o sono de penélope já que ela dorme como uma pedra)

e no meio daquela noite um vento frio foi adentrando até chegar em penélope, ela nunca havia se incomodado com o frio de uma noite, mais por alguma razão ela se importou seu corpo inteiro se mexeu até seus olhos se abrirem, ela se sentou na cama e buscou pelo quarto o que havia causado tal frio, até ela ver a janela aberta.

se levantando foi até a janela, e antes de fechar a janela viu aquela árvore demoníaca que havia matado rebeca (amiga de Sophia) e nela havia algo que não podia ser identificado, um portal giratório, todo brilhante e bonito penélope se assustou com aquilo e se abaixou em baixo da janela, estava paralisada, com a respiração acelerada, e seus pensamentos se dirigiam a uma única palavra "morte".

ela ficou em baixo daquela janela por muito tempo até criar coragem suficiente para se levantar e olhar para a árvore, e sua postura imediatamente mudou, seu respiração desacelerou, e em vez de espanto em seus olhos, só havia um vazio, sem pensamentos sem medo, não tinha nada de humano naquilo, ela com certeza estava hipnotizada .

ela saiu de seu quarto e andou pelo corredor escuro, sem se importar se alguém a veria naquela hora da noite fora da cama, o que cai entre nós é muito estupido, desceu pela escada (árvore esperta ela deve saber que pegariam ela se fosse pelo elevador árvore filha da...) andou pelo saguão até chegar para fora do dormitório feminino, a noite era de lua cheia (cuidado com os lobisomens) ela foi andando para o portal giratória que mudava de cor, que era brilhante ( esse portal é mais bonito do que eu).

ela passava por entre as mesas até ficar frente a frente com o desgraçado do portal que é mais bonito do que eu e sem ao menos hesitar, entrou no desgraçado, de repente seus olhos recuperaram o brilho que só ela tinha, e se deu conta de que estava dentro do portal em uma sala totalmente cinza e quadrada ( ela não morreu , ou talvez esse é o céu) naquela sala cinza havia muitas portas cada uma escrita alguma coisa, penélope aos poucos se aproximou das portas.

ela pensou que talvez uma delas a poderia levar para casa, e como não sabia qual era ela decidiu tirar na sorte, tapou os olhos e levantou o braço juntamente com o dedo indicador da mão direita e sem mais nem menos começou a girar, depois que ela girou três se viu apontando para uma porta que estava escrita monssiri (péssima escolha! péssima escolha!) ela respirou fundo e entrou naquela porta ( vai garota você consegue) de repente ela se viu em um lugar onde o céu era vermelho, as árvores em volta estavam mortas e bem a frente havia um castelo gigantesco maior do que todos já vistos, com sua pintura negra, e a sua volta estátuas de gárgulas.