Yeong:
Yeong olhava pelo retrovisor interno do carro, as expressões do amigo.
Dae-Soeng estava calado e taciturno. A cabeça tombada no vidro da porta do passeiro, e ele estava calado. Se bem que, Dae-Soeng era mesmo calado. Essa é a sua natureza. Ele não era muito de falar. Mas, esse silêncio de agora, vinha acompanhando pela tristeza, e Yeong observava seu rosto e percebeu seus olhos inchados e vermelhos. Ele havia chorado. Coisa rara de acontecer. Dae-Soeng, era um homem forte, talhado na pedra, era duro, as vezes duro demais. Por mais que algo o machucasse, ele não se dava o direito de chorar, ou se lamentar, ele passava por cima do problema e seguia a adiante.
Yeong o conhecia desde de jovem. O pai dele, trabalhou para o pai de Dae-Soeng. As famílias deles eram próximas, e por isso se tornaram amigos.
E depois se tornaram irmãos quando foram morar juntos em baixo do mesmo teto.
Yeong era uma das poucas pessoas que conhecia Dae-Soeng, como ninguém, e sabia quando algo incomodava o amigo. E vê-lo chorar era algo realmente sério. Yeong só viu Dae-Soeng chorar uma vez. Foi quando ele perdeu o grande amor da sua vida. E foi assustador. Ele chorou e se desesperou como uma criança perdida. Ele gritava o nome dela, como se aquilo, a trouxesse de volta.
Foi uma noite terrível aquela.- Dae-Soeng... - Yeong o chamou pelo nome de modo informal. Por hora, as formalidades poderiam ser dispensadas,os dois estavam sozinhos no carro. Yeong preferiu assim. Não queria que os outros seguranças, presenciassem a fragilidade do patrão. - Você está bem?
Ainda olhando pelo vidro da janela, ele balançou a cabeça dizendo que sim.
- Tudo bem, então.
Yeong voltou a sua atenção totalmente para o trânsito, quando ouviu: - Yeong.
- Sim?
- Antes de irmos para o gabinete, vamos passar no cemitério.
- Cemitério?
- Sim! Preciso visitar See-You. Faz tempo que não vou até lá. Ela deve estar sentindo sozinha.
Yeong suspirou. Já sabia aonde isso ia dar. Mas, não contestou. Ao invés disso ele disse: - Tudo bem.
Então Yeong comunicou aos outros seguranças que vinham atrás, sobre a breve mudança de curso. Ele falava atravéz de uma pequeno microfone que havia na manga do seu paletó
- Mudança de planos. Não iremos para o gabinete por hora. Apenas me sigam.
- Sim senhor!
Ele ouviu a voz do seu subordinado responder atravéz de um fone que tinha em seu ouvido.
Comunicada a mudança de planos, ele seguiu em direção ao cemitério de Hangul.
Lá chegando Dae-Soeng passou em uma floricultura e comprou algumas flores, e depois entrou no cemitério.- Entrem no cemitério e fiquem por perto, mas, não muito. Apenas perto o bastante para detectar o perigo.
Eu, e o primeiro ministro, iremos sozinhos até a lápide.- Sim senhor.
Os seguranças seguiram as suas ordens e ficaram perto o bastante para evitar que algo ruim acontecesse. Enquanto Yeong, foi andando pelas lápides, e logo encontrou Dae-Seong, em uma delas.
Ele se aproximou e viu o amigo ajoelhado na lápide que continha o nome e a foto de uma bela jovem. Alguém deixou um pouco de comida aqui como oferenda para consolar seu espírito. Dae-Soeng, depositou as flores e fechou os olhos. Yeong imaginou que ele estaria rezando para alma da amada.- É uma bela foto! Quem a escolheu, escolheu bem. Essa foto capturou a bela alma de See-You. Uma moça alegre e gentil. E é assim que devemos nos lembrar dela.
- Eu sou um desgraçado Yeong.
Yeong sabia que isso iria acontecer. Por vezes presenciou essa cena. Dae-Seong ajoelhado aqui, chorando, se culpando e se sentindo a pessoa do mundo.
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PRIMEIRO MINISTRO
RomanceOla gente! Olha eu aqui de novo! Em uma nova história. Um novo romance. E dessa vez irei contar a história de Amélia Maldonado e Kang Dae-Soeng (Eu sei é um nome difícil que quase dá um nó lingua, mas, vai valer a pena). Amélia é uma jovem órfã que...