𖤐˖ ࣪ ꜝꜞ 𝒂𝒕𝒆𝒏𝒂 ꜞꜝ ࣪˖ 𖤐
SEIS MESES APÓS, o surgimento repentino de seu pai. A vida de Maya parecia ter voltado ao eixo, seu relacionamento estava ótimo, seus amigos felizes e ansiosos pelo fim do ano letivo e nada parecia estragar. Ao menos, er...
——— Harry pra que isso – reclamei vendo que o mesmo havia me dado um óculos de sol e uma máscara
——— Maya, você lembra que a única metade que sobreviveu do planeta sabe da sua existência? – assenti ——— e você quer conseguir ver sua amiga sem paparazzi ou coisa do tipo?
——— não quero usar a máscara, é sufocante – peguei o óculos ——— meu cabelo ta castanho, ninguém vai me reconhecer.
——— se você diz – ele deu de ombros e saiu do carro.
Sai também e coloquei o celular no bolso da calça, andamos até a área de desembarque do aeroporto. Era umas dez da manhã e Riley disse que chegaria as dez e quinze.
Me sentei em um dos bancos que tinha ali e em um ato involuntário, comecei a bater a perna.
——— Relaxa – Harry me olhou ——— o máximo que ela pode fazer é dar um tapa na sua cara por não ter mandado nada em três anos.
——— ei, mas ela também não me enviou nada, a única coisa foi aquele comentário na nossa foto – deitei minha cabeça em seu ombro ——— acha que vamos conseguir, sabe... trazer todos de volta?
——— claro que vão e pensa pelo lado positivo, mudar o passado não altera o futuro, vocês vão apenas criar linhas temporais
——— desde quando você é inteligente? – senti um tapa dele na minha coxa e ri ——— mas cachinhos, eu não morri da primeira vez que matei ele, então significa que posso reencontrar com ele e morrer. Eu não quero morrer
——— você não vai morrer, loirinha. Preciso do seu serviço pra acumular mais dinheiro – foi a minha vez de dar um tapa na coxa dele
——— babaca, você já é herdeiro de muito dinheiro
——— vem, acho que é ela
——— Perai, eu fiz uma coisa – tirei um papel do bolso e desdobrei
——— que coisa brega, Maya
——— cala boca – o olhei e andei um pouco mais pra frente com o cartaz em mãos que estava escrito "lindinha trovão"
A menina sorriu e andou mais rápido, fiz o mesmo e assim que cheguei perto o suficiente nos abraçamos.
——— como assim você ta morena? – ela disse e eu ri
——— como assim você voltou para o cabelo comprido? – ouvi sua risada e me afastei ——— é bom ver você aqui denovo
——— é bom estar de volta – ela olhou para Harry ——— saudade de você, riquinho.
Os dois se abraçaram e eu peguei a mala da menina e saímos do aeroporto indo em direção ao estacionamento.
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Abri a porta do apartamento que continuava o mesmo de cinco anos atrás, eu não havia mudado nada apenas tirei as comidas e uma faxineira vinha aqui duas vezes ao mês.