10 . A luz escondida nas nuvens

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Não sabia muito o que fazer naquela tarde, por tanto Denver teve a brilhante ideia de mudar drasticamente sua casa, começando pelo quintal que, como dito por ele naquele mesmo dia.

"Artificial demais"

Juntou e jogou fora varias das plantas falsas do pequeno jardim o que chamou a atenção de quem passava pela rua e comentava sobre o novo morador, uma delas foi Tereza que voltava com um broto de Orquídea para sua casa e se deparou com o novo vizinho tentando arrancar uma pequena árvore de plástico.

__Uau você conseguiu.

Denver se assustou um pouco com a voz repentina, mas ficou aliviado ao ver que era uma jovem comum.

__Desculpe, sou Tereza moro na terceira casa.

Ela apontou para a casa com detalhes em azul marinho ao lado da casa de Cleo.

__Ah sim você é uma das meninas que veio junto da minha irmã, eu sou Denver.

__Irmã?

__Sim, a Cleo, sou Denver Alim.

Tereza não pode não se chocar com aquele detalhe bobo mas ao mesmo tempo bem surpreso.

__Bem reparando agora vocês se parecem.

Denver sorriu e se aproximou do pequeno cercado marrom que muito em breve planejava pintar de verde, estendendo a mão para cumprimentar Tereza que retribuiu o aperto de mão sorrindo gentilmente.

__Mas quando chegou? Estranho não terem te anunciado.

__Longa história, cheguei no mesmo dia que vocês e meio que... Eu fugi do hospital

__Como assim? E a Central? Eles estão atrás de você?

__Não mais, eles até me deram uma casa própria, mas isso é realmente uma longa história...

Ele olhou de relance para casa atrás de si e depois retomou atenção a Tereza.

__Que bonita flor, essa é de verdade?

Tereza riu sabendo e notando pelo quintal do jovem que ele já não aguentava mais plantas de plástico.

__É sim, as falsas são só essas ai, aliás gostaria de tirar as da minha casa, acho que achei alguém pra fazer esse favor.

__Quem sabe, estarei abrindo um espaço na minha agenda.

Os dois riram e depois de mais alguns comentários aqui e ali, Tereza se despediu com um "até logo" e Denver continuou seus afazeres.

"

Emily não havia recebido nenhum tipo de serviço naquela tarde e aquilo estava lhe sucumbindo em tédio, em seu escritório com os pés apoiados sobre a mesa podia-se ouvir o click da caneta em sua mão que Emily apertava freneticamente enquanto encarava o teto branco mas sua cabeça ia e vinha somente em algo, ou melhor, alguém, Cleo Alim tinha de fato alugado um complexo inteiro na sua mente mas o que causava um certo estranhamento em Emily era como sua própria mente desenhava a garota.

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