12 . Fragmento de Memórias

44 17 48
                                    

⊰

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.







Era mais uma noite de chuva em Vilela, e mais uma noite de jogos que as irmãs Willians tinham como tradição de noites chuvosas, Emília atirava mais uma carta recebendo um resmungo de Emily lhe dizendo que aquele jogo não era justo e como resposta mais uma gargalhada de Emília que se aquietou quando de repente a casa se apagou por completo.

__Que droga caiu a luz.

Emily se levantou cautelosa para não bater em nada, chegou até uma gaveta com dificuldade e encontrou uma lanterna que milagrosamente tinha um pouco de bateria.

__Vou ver o painel, já volto.

__Cuidado.

Emily assentiu indo até aos fundos, abriu a porta, já não chovia tão forte somente um vento gelado fraco que a arrepiava por inteira, Emily já familiarizada onde o painel de energia se encontrava o achou sem problemas, abriu com um pouco de dificuldade a tranca que armazenava toda a energia da casa e quando iluminou o painel por dentro conseguiu perceber uma linha estranha estando pendurada entre as alavancas do painel, Emily seguiu com os olhos aquela estranha linha e assim que percorreu seu quintal inteiro até pararem em um objeto deitado sobre a grama, ele piscava freneticamente uma luz tão esquisita quanto ele próprio, com cuidado Emily se aproximou daquilo e assim que perto o suficiente sua lanterna desligou a bateria aparentemente não era tanta quanto pensava fazendo Emily bufar de frustração, guardou a lanterna em seu bolso da jaqueta agora Emily tentava analisar aquele objeto, ele era completamente preto mas dava para perceber estar quebrado, além do cheiro forte de queimado.

Não sabia indentifica-lo com precisão ainda mais sem uma luz nítida naquele momento, foi quando em um ato de coragem Emily tocou aquela coisa, assim que suas mãos entraram em contato Emily se impulsionou para trás o objeto deu-lhe um choque grotesco, Emily agonizava de dor não tardando a vinda de Emília para ver o que houve, Emília levantou a irmã que segurava a mão dolorida.

__O que aconteceu?

Emily nem conseguia responder, apenas conseguia sentir dor, muita dor.

__Emily, deixe-me ver.

Emília tentou tocar sua mão, mas Emily não permitiu e a única coisa que podia fazer era negar com a cabeça, claramente pra Emília não encostar.

Emily então se levantou da cadeira e tentar andar até uma prateleira onde as irmãs guardavam os primeiros socorros, Emília notou sua dificuldade e foi ajudá-la, assim que se aproximou Emily sentiu seu corpo enfraquecer e sua visão ficar turva até ela bambear e cair involuntariamente no chão, Emília gritou de susto e tentou levantar a irmã, mas assim que a tocou suas mãos queimaram Emily estava febril seu corpo queimava tanto que Emília não conseguia toca-la, mas não podia deixar sua irmã naquele estado em um ato desespero Emília correu para fora, queria chegar a casa de Railey o mais rápido possível, porém, a amiga morava uma rua abaixo da sua, mas Emília não se importava correu o máximo que podia já sentia seu rosto congelar por causa do vento que parecia não estar a seu favor, assim que finalmente e exausta chegou a casa de Railey, não demorou a amiga lhe receber extremamente preocupada com a situação de Emília que as pressas explicou o que aconteceu e sem demora as duas voltaram correndo a casa das gêmeas.

PROJETO H1Onde histórias criam vida. Descubra agora