Capítulo 49 - Maya

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Sinto meu sangue ferver nas minhas veias com o que acabei de ouvir.

-Uma pena eu não ter conseguido matar você também. -Fala me provocando e anda até onde estou e pega a minha arma que estava no chão e o colete. 

-Onde estão as outras? -Pergunta e olho para ele com raiva.

Tiro as duas pistolas da cintura e jogo nos seus pés.

-Acha mesmo que vai conseguir assumir a máfia? -Pergunto.

-Eu já assumi. -Fala arrogante e joga as armas longe.

Começo a rir e isso irrita o maledetto. 

-Enquanto houver um Matarazzo vivo nessa terra você jamais assumirá a máfia. -Falo com raiva. 

O ódio em seu olhar me faz temer pelo minha família mas não posso baixar a guarda preciso ganhar tempo para que o Pietro consiga chegar aqui e proteja nosso pai  nem que isso custe a minha vida. 

-Sorte a minha ter dois bem aqui na minha frente se bem que se pode considerar apenas uma já que seu papà não serve para nada a muito tempo. -Fala e aperta o botão de pânico que fica na cabeceira da cama e uma porta de aço se fecha atrás de mim e em seguida a janela se fecha. 

-NÃO! SENHORA! -Ouço o grito do Diavolo. 

Pietro sempre se preocupou muito com a segurança do nosso papà por isso ele transformou esse quarto em uma fortaleza, a porta e a janela de aço são blindadas e impenetráveis e a única forma de abrir a porta e pelo lado de dentro. 

-Quando eu acabar com vocês dois vou atrás do Pietro. -Fala se preparando para atirar no meu papà.

Consigo pegar a minha faca que estava na minha bota e arremesso ela e consigo acertar sua mão, o maledetto grita de dor e puxa a faca que atravessou sua mão.

-Sua vadia. -Fala jogando a faca na cama e avança até onde estou. 

Me levanto e me coloco em posição de ataque.

-Acha que pode contra mim? -Fala rindo e enrola a mão com um lenço.

-Posso não ter a mesma força que você querido tio mas tenho inteligência e treinamento. -Falo e ele vem pra cima de mim e consigo desviar. 

-Porque lutar se no fim vai morrer? -Pergunta e vem pra cima de mim. 

Ele consegue me derrubar e me dá dois tapas no rosto. 

-Eu sempre odiei sua família Maya e você não sabe como eu esperei por esse momento. -Fala e dessa vez me dá um soco. 

Fico tonta por uns segundos mas mesmo assim consigo dar um chute no meio de suas pernas e o covarde se encolhe de dor e tento me levantar. 

-Vai aonde sua vadia? Quer pegar sua arma? -Debocha mesmo com dor. 

Acerto um soco no seu rosto e o maledetto cospe sangue e me obriga a ficar em pé. 

-Eu queria muito matar você bem lentamente... -Fala e antes que termine de falar eu puxo a faca que estava no meu cinto e enfio ela na sua perna. 

-VADIA! -Grita e cai no chão me levando junto. 

Me levanto e tento correr mas o maledetto puxa a minha perna me fazendo cair e como sendo o covarde que é, ele sobe em cima de mim e me dá um soco no peito, sinto falta de ar mas mesmo assim consigo apertar onde esfaqueei sua perna e o covarde grita de dor 

-Eu vou te matar. -Fala e começa a me estrangular. 

Tento me soltar e não consigo e começo a entrar em desespero pela falta de ar. 

Pelo seu perdão ( Keeper livro 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora