Capítulo bônus • Universo alternativo.

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ATENÇÃO: este capítulo não tem conexão com o resto da história e não afetará o epílogo, é totalmente individual.

Certo, mas... E se Joshua Beauchamp Tivesse recebido o cartão de Noah Urrea?•

2007

Em um fim de tarde de domingo, a coisa preferida do pequeno Noah, de cinco anos de idade, era sentar-se no topo do encosto do sofá e olhar a rua pela janela, esperando que o carro de seu pai estacionasse em frente a garagem da casa, indicando que o alfa havia chegado do trabalho.

Normalmente, sua mãe estaria no andar de cima, dando banho na pequena linsey de três anos. A televisão ligada no desenho favorito de Noah, O Rei Leão, e aquela era a única situação em que o filme perdia a importância.

Com o cabelo bem liso em um corte 'tigelinha', a franja de Noah quase batia nos olhinhos verdes, totalmente arregalados pela ansiedade, enquanto as mãozinhas pequeninas agarravam a beirada da janela fechada.

E a boca se abriu em um lindo e grande sorriso, com dentinhos ainda de leite, assim que viu o sedã de seu pai estacionando no concreto no jardim, em frente a garagem.

Segurando seu Simba de pelúcia, o pequeno Urrea pulou do sofá, correndo para porta e dando pulinhos até conseguir virar a maçaneta. Deu um pequeno pulo - se sentindo o Homem-Aranha ou algo assim - para passar pelos degraus de entrada.

"Papai, papai!" gritou animado, aquele clássico grito infantil mais animado do que tudo.

Fechando a porta do carro, enquanto usava terno e segurava sua maleta de trabalho, viu seu filhote correndo em sua direção e sorriu largo, deixando a maleta no teto do carro e se abaixando para o segurar. E, assim fez, segurando na pequena cintura, o levantando no alto, o deixando sentado em seu braço e segurando as costinhas com o outro.

"Hey, Boo Bear, como foi seu dia?" deixou um beijo estalado na bochecha gordinha, o fazendo dar uma risada gostosa.

"Foi incrível!" gritou animado, levantando seus braços para o alto e tomando cuidado para não soltar seu brinquedo. "No café da manhã eu achei o prêmio do cereal, olha!" esticou o bracinho, mostrando para seu pai a tatuagem temporária e colorida de um desenho de cachorrinho.

"Que lindo, querido!" o segurou firme, enquanto trancava o carro pelo botão na chave e pegava sua maleta. "E o que mais?"

"Eu assisti um montão de desenho e a mamãe disse, disse que para eu comer pizza... Tinha que pedir para você, papai. Podemos? Por favor, por favor!" segurou o rosto do alfa.

"Hmmm..." fingiu pensar enquanto andava devagar até a entrada da casa, sorrindo no final. "...Só se as nossas garotas deixarem pedirmos nosso sabor preferido!" brincou, depois murmurando como se estivesse provando algo maravilhoso.

"Pizza de calabresa!" gritou animado e seu pai gargalhou.

Quando chegaram na porta, os olhos verdes curiosos focaram em um grande caminhão em frente a uma casa quase perto da sua, do outro lado da sua.

"O que é aquilo, papai?" abriu a boca em curiosidade, apontando com o dedinho.

Seu pai se virou para olhar. "Ouh, é uma nova família que está se mudando para nossa rua."

Ficou curioso ao ver duas mulheres e um garotinho saírem de um carro. O pequeno brincava com um avião de brinquedo enquanto fazia um barulho estranho pela boca. Umas das mulheres carregava várias caixas nas mãos, enquanto a outra carregava apenas uma e uma bolsa.

𝐃𝐨 𝐌𝐞 𝐀 𝐅𝐚𝐯𝐨𝐮𝐫? 𝐀𝐁𝐎 𝐍.𝐁 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora